40- Vespas Mandarinas

13.1K 1.5K 5.5K
                                    

HEEEY

Esse capítulo está uma loucura, peguem um copo de água que vai dar sede de tanto que o cérebro de vocês vai esquentar hehehhehe

Queria agradecer vocês pelo apoio e pelo carinho que vocês tem pela fic, eu sei que quando comentam "imbigo sua desgraçada o que está acontecendo?" é com todo amor, eu realmente me sinto muito sortuda por todo mundo que lê isso aqui e comenta e gosta.

Quando eu escrevo coisas, é como um desabafo, tem muito de mim aqui, as vezes mais do que deveria. Mesmo que sejam situações e coisas distantes do que é minha própria vida, fazer isso me dá espaço para colocar para fora coisas que eu preciso externalizar, mas acho que também me torna muito vulnerável em alguns aspectos. Me faz me importar muito com o que minhas fics representam, afinal, sou eu de certa forma.

Eu ainda estou aprendendo a ter a maturidade necessária para dividir o que escrevo com o mundo e aceitar que as pessoas vão fazer disso o que querem, conforme o que elas mesmas viveram e com a forma que entendem a vida. Quando isso bate em um assunto delicado para mim, se torna frustrante, mas prometo que tô tentando aprender hahahha

Enfim, duas pessoas vão ler isso aqui, não sei porque eu me esforço tanto nas notas. Trouxa que chama hahahahah

Boa leitura, beijinhos da imbigo.
-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-

Lauren nunca tinha passado por um terremoto na vida, mas deveria ser algo como aquilo, ver dor nos olhos de alguém que você ama, deve ser como sentir que o chão sob seus pés não é tão seguro e estático assim. Todas as coisas dentro de você de repente se tornam muito instáveis com um único olhar. Se seu coração fosse composto de placas tectônicas, Karla havia acabado de abrir uma falha enorme, afastando os continentes, isolando certas certezas que passariam a evoluir sozinhas e de formas diferentes.

A ilustradora puxou a respiração com força, tentando oxigenar cada célula de seu corpo o máximo possível, porque suspeitava que precisaria estar em seu potencial máximo para se sair bem daquela situação. Os próximos minutos iriam decidir sua vida dali para frente, iriam determinar se manteria seus amores ou se perderia aquilo para sempre.

Tinha uma bala para acertar na ponta da agulha, ou, a agulha rasgaria seu coração.

- Karla. - Falou calmamente, precisava manter a calma, mesmo que estivesse desmoronando por dentro.

Karla se encolheu completamente, tremendo dos pés à cabeça, tudo dentro de si doía, nunca esteve tão confusa na vida e já havia passado por momentos muito confusos. Nem conseguiria explicar a intensidade da dor que aquela descoberta lhe causava.

-Você precisa ficar calma e me ouvir agora, por favor, apenas fique calma e me ouça, amor. - Lauren tinha as palmas das mãos levantadas enquanto dava pequenos passos na direção da professora, apenas mais um pouco, mais um pouco....

Karla piscou enquanto lágrimas rolavam furiosamente pelo rosto bonito.

"Amor"

Que palavra mais estranha, maldita.

O amor apenas a tinha machucado por toda sua vida, ou amava sozinha ou o amor correspondido lhe era arrancado das mãos sem que pudesse aproveitar o mínimo que um ser humano precisa para acreditar nesse sentimento amaldiçoado. Sinu havia sido arrancada de suas mãos e Lauren acabava de deixar de ser a Lauren que amava.

É muito estranho quando algo muda totalmente de imagem bem na frente de seus olhos. Lauren era seu amor, sua nova pessoa favorita do mundo, quando falava tudo se tornava lindo porque saía de seus lábios, ela sorria e o mundo brilhava. A ilustradora tornava a vida leve e o conceito de amor se transformava em algo parecido com um conto de fadas.

SimbioseOnde histórias criam vida. Descubra agora