31- Pardela, Nemo e Anêmonas

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Olá meninas

Esse capítulo não foi revisado pq escrevi no fim de semana e meus funcionários não trabalham no fim de semana hahahhaha. Se vocês tiverem alguma reclamação sobre qualquer coisa fiquem sabendo que eu não me importo hehehe

No lugar da Lóren, o que vocês fariam, sinceramente???

Agora podem partir para a leitura, e ahh, para quem não sabe o que é pardela, tem uma na capa para verem.

Boa leitura, beijo da imbigo 

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Lauren estava confusa. Bom, não era exatamente uma grande novidade aquele estado, havia passado boa parte da vida confusa sobre muitas coisas. Não complicava mais a própria existência do que o necessário, isso era um fato, mas isso não lhe impedia de pensar muito sobre tudo, analisar os vários pontos de vista e ter mais certeza ainda de que certezas absolutas só podem ser um mito. O que era um paradigma dos bons, ter certeza, sobre a impossibilidade de ter certeza.

Mas vamos ser sinceros, como alguém pode ser capaz de ter certeza absoluta a respeito de qualquer assunto? Isso lhe parecia impossível, totalmente impraticável.

Ela amava Karla e era completamente apaixonada por Camila, estava totalmente caída pelas "mulheres dois em um", mas não fazia ideia de qual era a atitude correta a tomar. Colocar-se na vida de alguém com um transtorno mental envolve uma grande responsabilidade que não sabia se podia realmente carregar, tinha medo do que isso podia causar a si e a latina se fizesse as coisas de forma incorreta.

Não sabia como faria para esquecê-las se decidisse se afastar e também não sabia qual era a forma correta de agir se decidisse se aproximar. Havia lido mais do que já leu sobre qualquer assunto na vida, havia assistido filmes, documentários, conversado com profissionais da área e até entrado em contato com uma psicóloga. Ouviu várias opiniões sobre o assunto, tirou conclusões, buscou conselhos, mas no fim do dia nada parecia claro, apenas se via perdendo-se em dúvidas.

Ally havia falado a verdade quando disse que ninguém iria pressioná-la, já contava mais de uma semana desde a conversa que tiveram e nem mesmo Normani que passava muito tempo em sua presença havia tocado no assunto. Pareciam respeitar seu espaço e seu tempo, o que era um grande alívio, não conseguia lidar com pressão.

Sentiu o suor descendo de forma abundante pelo próprio corpo, já fazia mais de uma hora que corria, o que somava mais tempo que o seu habitual. Sentir as pernas queimando, e os pulmões se esforçando ao máximo por ar, fazia com que a bagunça em seu cérebro parecesse menos pesada. E estava dando certo até que um vulto passou por ela em alta velocidade, quase fazendo com que caísse.

O vulto se moldou em uma mulher, uma bendita mulher com um rabo de cavalo de cabelos castanhos, roupas de ginástica que se moldavam as curvas sinuosas de um jeito muito provocador, principalmente naquela bunda enorme e bonita. Aumentou as passadas na intenção de alcançar Camila, tinha certeza que era ela, Karla já havia dito que era alérgica a exercícios físicos nas vezes que a chamou para correr.

Assim que ficou lado a lado com a latina percebeu que ela a olhou de lado e literalmente fez um bico continuando a correr, chegando até a aumentar ainda mais o ritmo. Que comportamento era aquele? E será que aquela mulher não tinha pulmões, não era possível que simplesmente conseguisse manter um ritmo tão rápido de corrida sem morrer.

Se esforçou para acompanhá-la vendo como a mulher simplesmente fechava mais ainda a expressão, correndo mais rápido. Lauren não sabia exatamente o que significava aquilo, mas continuou a acompanhando mesmo com muita dificuldade.

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