Prólogo

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-- Senhores passageiros,em menos de meia hora estaremos pousando no aeroporto de Port Angeles,Bom dia...-- A voz da aeromoça ecoa por todo avião me fazendo despertar.

Bocejo sonolenta e olho para baixo sorrindo docemente.

Ethan dormia serenamente e bem agasalhado em meus braços.

Me acomodo direito sobre a poltrona e fico olhando para meu pequeno que dormia feito um anjo.

Poucos minutos depois e o avião pousa.

Me livro finalmente do cinto me levantando em seguida pegando as bolsas na cabine principal.

-- Senhores passageiros,chegamos no aeroporto de Port Angeles,obrigada pela preferência da nossa campainha aérea..

Não ouvi nada pois me apressei a sair dali.

-- Moça?. -- ouço me chamarem --Quer ajuda com as malas?. -- Um carinha pergunta se aproximando de mim,vendo minha dificuldade com as malas.


Olho para ele desconfiada, seu uniforme indicava que ele trabalhava ali e me deixou aliviada.

-- Eu agradeceria.-- Sorrio gentil e ele pega minhas coisas.

Entramos para dentro do aeroporto.

-- Esta esperando alguém?

-- Não, estou sozinha. - Respondo e ele franze o cenho olhando para meu filho em meu colo. -- Vou pegar um táxi até a casa de um familiar. - minto temendo oque ele deveria estar pensando.

-- Ah, tudo bem.... Eu a acompanho. - Diz e nos dirigimos até a saída do pequeno aeroporto.

Para minha sorte um táxi estava parado ali em frente a saída, Carl - pelo que li em seu crachá - coloca minhas bagagens no porta malas do carro e eu agradeço entrando no carro.

-- Bom dia senhorita, para onde deseja ir?. - O motorista de meia idade me pergunta com um sorriso acolhedor.

Retribui le entregando um papel que estava no bolso de minha calça.

-- Me leve para esse endereço por favor. - Ele fica olhando o papel indeciso.

-- Forks né? Moro lá também,é um bom lugar. - Sorrio concordando. Tirando a parte que só chove - Esse lugar.. É afastado da cidade, vai morar lá sozinha? Sabe,quase ninguém passa por l. - Droga.

-- 0h, não. Tem uma tia minha morando em uma casa lá, não se preocupe. - Tento não gaguejar.

-- Entendi. -- diz por fim e se vira saindo com o carro.

Eu sabia que a casa era afastada da cidade, na verdade eu quem quis assim.


Tudo para que ninguém indesejado me encontrasse.

Minha tia não pode vir comigo por enquanto, seu trabalho não deixou.

Foi uma pena, eu realmente gostava dela, a única da familia que me tratava bem e, realmente gostava de mim.

Suspiro pesado, eu iria esquecer meu passado, essa era uma nova chance seria meu recomeço.

Não me deixaria abalar pelo passado, viveria para o futuro, agora tinha alguém que dependia de mim.

Sabia que teria que arrumar um emprego, não poderia ficar de mãos abanando esperando que minha tia me ajudasse financeiramente.


Eu tinha um bom dinheiro guardado e duraria um bom tempo, tempo suficiente para me adaptar ao meu novo lar e arrumar um trabalho.

A Garota dos Lobos - QuileutesOnde histórias criam vida. Descubra agora