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L A Í S 

Assim que entramos no morro os pau mandados do meu irmão vieram apressados até o carro, até que recebi ordens de que tenho que avisar quando vou sair e pra onde vou, pra poder mandar alguém me observar, como ele diz, "- primeiro que sou eu que pago eles, segundo sou eu que mando, ponto final!"  tão sempre ali, me irrita, por isso eles tão tendo que ficar sempre mais espertos comigo, adoro dá fuga, admito! 

Ele sempre vem com o discurso que manda alguém junto comigo porquê me ama e zela pela sua preciosa irmã mais nova indefesa ou sou obrigada a ligar a cada cinco minutos pra passar explicar detalhadamente como estão as coisas.

É um ciumento possessivo!

Os meninos da entrada, antes de nós liberar e claro que beijaram muito a nossa bunda, arrisco dizer que Nathasa e Laís são respectivamente a morena e a loira mais cobiçadas e invejadas de todo o Alemão, tem sempre um querendo ficar com a gente e também uma querendo ficar careca por falar mal da gente.

Assim que arranquei o carro, passamos em frente ao salão da Jó, e é claro que eu vou voltar pra aprontar alguma no cabelo pra mais tarde. 

Laís: Bora salão mais tarde? Tô querendo fazer alguma coisa de diferente no cabelo já tem um tempo - perguntei enquanto ela digitava sorridente no celular

Nath: Vamos sim amiga, vou passar em casa deixar as sacolas e ver o que o seu querido irmão me deixou de presente, desço daqui uma hora mais ou menos, bela? respondeu depois de algum tempo enquanto pegava as sacolas no banco de trás assim que parei na porta da sua casa

Laís: O papo tava bom em, era ele né? gritei pelo vidro enquanto ela ria

Nath: Até daqui a pouco loira! gritou em resposta na porta com um sorriso largo no rosto

Aproveitei pra descer na minha também, tomar uma ducha pós banho de lojas é uma coisa dos deuses, estacionei com o carro na garagem, onde a moto do Victor nunca está, entrei pela parte externa, joguei a chave em qualquer canto e subi pelas escadas tirando os tênis, entrei com as sacolas no quarto totalmente distraída e de cara tomei um susto assim que me joguei na cama tinha um estranho, não totalmente estranho, parado no batente do meu banheiro. 

Porra esse garoto me persegue!

Laís: Vai se foder, que se tá fazendo aqui? perguntei puta da vida sentando na beira da cama

Kauã: Comprou o shopping gata? respondeu andando, logo parou na minha frente, o que me impedia de sair

Laís: É tu que paga a fatura do meu cartão gatinho? perguntei arqueando uma das minhas sobrancelhas, tô tentando manter a postura, mas tá bem difícil ele tá usando o perfume que dei no dia dos namorados!   

Kauã: Grossa! respondeu jogando seu corpo pra cima do meu

Laís: Idiota! respondi assim que encostei as costas na cama e ele estava por cima segurando os meus braços 

Kauã: Gostosa! sussurrou perto demais da minha boca, revirei os olhos em respostas e joguei o rosto pro lado

Sai pela cabeceira da cama assim que ele afrouxou a algema de mãos, parei em frente a porta e cruzando os braços na altura do peito mencionei 
Laís: Tá na hora de você ir embora, ainda tô brava!

O Meu Morro do Alemão (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora