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K A U Ã

Ainda dentro do carro, me encontro pensando se estamos realmente estamos muito apaixonados um pelo outro... Essa mulher, é aquela sacás?
O meu ponto de paz e estresse, é a responsável por me fazer ir do céu ao inferno em poucos segundos, e que me deixa com tesão enquanto estoura pipoca vestindo um de seus pijamas de vaca, sapo ou cachorro...

Laís: Tá pensando no quê? perguntou enquanto tocava minha coxa, e esse toque foi o responsável me trouxe de volta á realidade de que ou a gente dê muito certo, ou está nas mãos do todo poderoso, Senhor dono do céus que nesse momento deve estar rindo do meu nervosismo

Kauã: Tá longe princesa, liga aquela música lá que tu sabe qual é - mencionei esperando que ela tivesse alguma em mente, a mesma não respondeu nada só ligou o celular, o rádio e poucos segundos a voz do seu cantor favorito, cantando uma de suas favoritas começou a sair das caixinhas de som, ela deitou o banco, catou uma coberta no banco de trás e encostou a cabeça no encostos, não tinha intenção de dormir, ainda mantinha seus olhos fixados sobre mim, de canto de olho percebi, esbocei um meio sorriso tímido e antes dela rir, aumentei o Justin Bieber e arrisco apostar que ele cantava, Love Me.

L A Í S

Não vou dizer com cem por cento de certeza que talvez sei o que está passando na cabeça dele, queria que nesse momento estivéssemos conversando sobre nós, como dois quase adultos responsáveis, mas ainda parece que temos dezesseis.
Também estou nervosa, gosto demais dele mas agora sobe pressão, não consegui me imaginar apegada à ele...

Aproveitei que ainda estamos a uma hora de chegar em Angra, coloquei um braço embaixo da cabeça e ainda ouvindo Justin, comecei a fechar os os pra dormir um pouco.

N A T H

O Victor e sua mania de acelera à moto sem nenhuma explicação várias, e várias vezes, a adrenalina que é estar pelo menos em cima de uma moto me excita.
Victor empinando e quase que deitando à moto em cada curva, provoca a única reação que nesse momento consigo colocar pra fora, grudar as unhas no seu abdômen, o faz abrir um sorriso mesmo dentro do capacete e um balançar de cabeça vitorioso, menino filha da puta

Chegamos no horário previsto pelo Victor, sete e meia da noite, Kauã e Laís foram em direção à casa dos Dummond's que se eu não me engano fica num residencial no litoral, assim que estacionamos da entrada de cima, percebi que não me recordava de como é maravilhoso esse lugar e essa casa.

Victor: Bem vindos a nossa humilde residência, que não sentiu a nossa falta com toda certeza! mencionou enquanto abria a porta

A Laís se jogou no sofá e disse em meio a algumas respiradas profunda que só queria tomar um banho e deitar, ou na rede, ou no quarto mesmo não tendo hora pra acordar.

Kauã: Bora Vic catar as coisas no carro - falou tocando no ombro do Victor estava sentado no braço do sofá tirando tênis pra ficar andando descalço, o mania que vem desde de criança! Não é atoa que calça 44...

Mencionei alto que se precisassem de ajuda era só gritar só que teria que ser daqui uns vinte minutos, pois antes me encontrariam tomando um belo banho.

K A U Ã

Andei com o Victor até a parte da frente conversando de boa até que ele resolveu me perguntar o quão nervoso estou, em resposta só consegui soltar uma pequena afirmação enquanto levantava a tampa do porta-malas
Kauã: Poh cara é sua irmã, ou vai ser muito, ou muito pouco! 

O Meu Morro do Alemão (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora