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Corri mais pra dentro da areia, continuando sem acreditar no que está diante dos meus olhos, em passos largos andei mais rápido, e assim que parei perto dele mantendo uns quatro passos de distância mencionei sem saber o que pensar

Laís: Kauã? finalizei olhando e tentando enter o que está na minha frente

Kauã: Laís sei que se deve tá puta da vida e sem entender nada ao mesmo tempo, só não corta o 'Paulinho Mandrake' por favor - pausa - continuo dizendo enquanto colocava uma mão na minha cintura e das mãos da Nathasa que antes estava distante abraçando a cintura do Victor, pegou um buquê de margarida... minhas preferidas, que antes estavam dentro de um vaso con água no meio da toalha estendida

- O seu dia quinze, mas hoje te faço a proposta de transformar no nosso, só nosso, se sabe que te amo do tamanho desse mar, e por isso só tô querendo enfiar uma aliança no seu dedo e perguntar se me aceita como namorado? perguntou em sussurro me olhando nos olhos

Laís: Kauã Rizzi, meu namorado? Tentador! respondi depositando um selinho na ponta do nariz dele


B A I X I N H O 
Morro do Alemão

Sentei já tem uns vinte minutos na sala do Vic para bater o caixa de hoje, o Santos sentou na mesa do outro lado da sala e começou a olhar as câmera da comunidade. 

Santos: Matheus! gritou puxando uma 9mm de baixo da mesa, sem nem pensar em alguma coisa peguei o fuzil que deixei em cima da mesa quando sentei e ambos apontamos pra porta esperando o desgraçado que foi anunciado entrar

Matheus: Victor vim te trazer as condolências por ter uma irmã corna - mencionou assim que meteu o pé na porta   

Santos: Victor ia ficar contente em te estourar, mas eu mesmo vou fazer isso seu lixo! gritou mais alto levantando puto da cadeira, continuo, - Quem se tá achando que é, pra vir até aqui falar na cara dela, merda sobre a irmã do cara?

Matheus: Baixa a bola aí Santos, que pelo que eu sei, ela só chupou seu pau e foi sentar no do Kauã - respondeu entortando a cabeça na minha direção 

Baixinho: Cala a porra da boca, mano se é doente? perguntei empurrando o cartucho da arma até a culatra já me preparando pra atirar se ele continuasse folgando nas ideias 

Matheus: O Tico e o Teco se defendem então? falou em meio a sorrisos irônicos

Baixinho: Matheus, me dá um bom motivo pra não descarregar o pente dessa arma na sua cara, vamos adorar tomar seu sangue no canudinho - mencionei arqueando uma sobrancelha enquanto caminhava em direção a ele

Matheus: Calma aí o seu vapor de merda, vim ver o Victor, e uma conhecida mas como ele tá fora vou meter o pé em vezes de perde mais tempo com vocês, aproveitando deixa eu perguntar, ele tá de férias né? perguntou sínico se apoiando no armário de arquivos 

Santos: Vai acrescentar alguma coisa nessa sua vida de bosta? Não, então dá meia volta e vai se foder bem longe daqui, fiquei sabendo se tá pagando mal as garotas de esquina, a maioria tá vindo sentar aqui, tá falindo zé pintão? perguntou gesticulando tranquilo com a pistola na mão 

Matheus: Qual foi Santos? Tão te pagando mal? Tá querendo piar no meu morro, aparece lá vamos te colocar pra lustrar sapato de patrão - mencionou colocando os óculos escuros se preparando pra sair daqui 

Assim que percebi que ele tinha a mínima pressa, dei um tiro pela porta aberta, sabia que pegaria na parede da casa que está pra alugar aqui ao lado, assim que o observamos com uma certa distância, caminhei apressado até o radinho geral que fica ao lado do telefone da mesa, e sem a miníma educação e paciência falei...

O Meu Morro do Alemão (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora