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N A T H 

Como gosto de "pisar na bola" com todos os homens que aprecem e são minimamente descente que aparecem na minha vida, não quis ser tão "ruim" com o Miguel, deixei um pouco mais do dinheiro da suíte em cima da mesa, e mandei uma mensagem dizendo que precisei ir antes por conta de um imprevisto. 

Imaginar citar o nome do Victor, ainda não fiquei completamente maluca! 

Victor: Só me explica que porra estava passando na sua cabeça - disse batendo a janela por onde entrou depois que me fez passar por ela também 

Nath: Caralho Victor, por que quando você faz merda, ninguém pode te cobrar, já os outros cê vai pra cima tirar satisfação? respondi tentando ser o mais brava e confiante possível 

Victor: Qual a parte na hora que mencionei, que não teremos essa conversa agora, e nem aqui, você não entendeu? respondeu depois de entrar em "seu quarto" e parar pra me olhando atento passar pela janela

Que plano de gênio, esse moleque é maluco! 


quebra de tempo 

Já no Morro do Alemão 


V I C T O R 

Já que ela quer conversar o quanto antes, e sinto que está completamente "anestesiada" por conta das últimas horas, a trouxe direto pra central pra conversamos cara a cara, sem rodeios, ou vamos colocar um ponto final nisso agora, ou começaremos a escrever um novo capítulo depois da virada de ano. 

Victor: Senta aí - mandei assim que passou pela porta, e a fechou sem passar a chave 

Nath: Exijo que a gente chegue em algum lugar, pelo menos em dez minutos, por que ou essa porra que chamados de relacionamento e insistimos em tentar dá certo, ou vai cada um pro seu lado - começou dizendo enquanto eu me levantada pegar duas garrafas de água 

Victor: Você não "exigi" nada dentro da minha sala, por que quem manda nessa merda toda sou eu, e cê melhor que ninguém tá ciente desde de sempre sobre isso - afirmei, batendo a porta do frigobar e me preparando pra ir em direção a porta 

Nath: Não é mais fácil me entregar pra um dos meninos e deixar que me deem uma surra? perguntou debochada sabendo que nunca deixaria que encostassem em um pelo sequer dela 

Victor: Vai se foder Nathasa - respondi sem paciência 

Nath: Porra para de tentar fazer dar certo essa merda! 

Victor: Qual parte cê não tá entendendo, que do céu ao inferno, vai te que dar certo? Por que eu simplesmente quero que dê! Tá entendendo? respondi batendo as mãos na mesa depois de colocar ambas as garrafas em cima dela 

Nath: Não faz sentindo Victor Augusto - respondeu se levantando 

Victor: Nunca fez, então por que do nada você sentiu que tinha que dá? Tava me fazendo de otário esse tempo todo? perguntei balançando a cabeça e tentando respirar 

Nath: Não, claro que não... Só senti que chegou num momento onde já não fazíamos mais parte um da vida do outro! respondeu parecendo óbvia, que merda essa mulher tá falando? 

Victor: Abre a boca Nathasa, de que merda cê tá se referindo? perguntei sentando e me preparando pra começar a dialogar como um adulto sobre a suposta "traição" que com certeza é o que ela está imaginando 

O Meu Morro do Alemão (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora