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N A T H

Ave Maria eu já tinha um ideia de como a galera daqui é fifi, mas não lembrava de serem tanto assim, e mesmo sem ter feito nada, ou postado algo com o Miguel ainda, já estão especulando pelo morro todo, em alguns grupos de mensagens e nos comentários da publicação sobre nos, mas como cantei em alguma música uma vez, falem bem ou falem mal, mas falem de mim!

E tá tudo bem, seus vagabundo que não tem o que fazer! 

Assim que abri a porta da frente, fui completamente surpreendida pelo Miguel parado sem camisa, e vestindo uma bermuda branca granulada que marcava tudo e mais um pouco embaixo me fitando com o olhar enquanto segurava um copo de açaí, não vou ser hipócrita e dizer que, observar tudo aquilo, ali, paradinho, só pra mim, não me deixou completamente exitada, porra esse moreno de cabelo disfarçado0, brinco e piercing na orelha, que também tem o peito tatuado, era meu até uma anos atrás quando foi me visitar e pra falar a verdade, ele tá ficando mais interessante á cada dia que passa, e sabe disso, pois seu sorriso vagabundo não nega e nem deixa de fazer jus à sua fama.

Talvez devo começar a me preocupar com o pedido de desculpa pro Victor, que nesse momento ou está comprando outro telefone pois ainda não começou a me ligar, e por perceber que não atenderei pois o meu está desligado, vai arrombar a porta pra falar comigo, ou tá no campo lá atrás descarregando vários cartuchos de fuzil e de M16 pra "relaxar". 

Assim que dei passagem pro Miguel, seus olhos se cruzara com os meus, os seus exalavam luxúria e prazer, enquanto arrisco mencionar que os meus se recheavam de medo, tensão e tesão, é completamente errado fazer isso, com ele, comigo e com o puto e fodido do Victor, e como se soubesse ler mentes logo ele abriu a boca e disse enquanto se colocava mais pra dentro da sala.

Miguel: Errando ou acertando, escondido ou no meio da galera, séria e é bem mais gostoso, e além do mais não passamos só de duas pessoas, que são ex's um do outro por ironia do destino e ambos com uma leve tensão no meio das pernas pelo outro - disse caminhando em minha direção, enquanto ao mesmo tempo me mantive grudada na parede

Nath: Caralho Miguel... - mencionei baixo enquanto nos entreolhávamos e sua mão apalpava minha bunda como se não a sentisse a vinte anos, tal como a coisa mais macia e suculenta do mundo 

Miguel: Porra, tá mais durinha do que da ultima vez, cê tá mais gostosa do que nunca, que merda aconteceu?  perguntou me jogando mais pra dentro 

Nath: Nada muito expressivo, e você ainda lembra da minha bunda? perguntei surpresa 

Miguel: Como se tivesse como esquecer - respondeu como se fosse óbvio, me aproximei sentindo mais perto sua respiração se misturar com a minha, logo ele sussurrou diante da minha boca
-Tava com saudades, ou só me chamou pra sair da seca? perguntou perto mas em seguida começou nos arrastando pro sofá de couro escuro, que escolhi pois é gelado, sim isso mesmo, fresquinho igual a mim! 

Nath: Te liguei, pra fazer aquilo que você sabe de melhor, irritar o Victor e me foder, entenda como quiser - confessei arrumando ambas as pernas em cima de sua cintura 

Miguel: É claro que vamos começar pelo mais gosto - respondeu sussurrando enquanto começava a passar os dedos pela barra do meu shorts - vou te foder aqui, na pia, no banheiro e lá minha casa! continuou dizendo 

Nath: Que mais? perguntei mexendo sua cabeça lentamente enquanto subia mais pra cima, se antes eu estava mais pro final de suas coxas, nesse momento me encontro completamente em cima de seu pau, seu olhar se mostrava atentado, sedento e levemente "desconfigurado"  

O Meu Morro do Alemão (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora