(de volta na manhã seguinte)
N A T H
Victor estava realmente com um atraso e um tesão de anos acumulado no corpo todo, e percebemos isso quando o Kauã puxou a frequência da rádio nossa pessoal, só nós quatro em uma linha, para dizer que estava parecendo que a parede ia cair, isso que o quarto que ele está fica no começo do corredor.
Victor: Tá vendo a vergonha que você me faz passar maluca? disse pra mim que já estava vermelha de tanto rir, e ele depois de mandar o Kauã fazer o mesmo pra sossegar e nós deixar em paz
Nath: Você que mandou senhor, assuma seus b.o aí que tudo que eu prometi, foi muito bem cumprido - respondi sentada em seu colo
Logo ele jogou a cabeça para trás apoiando na cabeceira da cama, seu pescoço completamente exposto pra mim desse jeitinho, papo reto, doce pra criança aqui.
Comecei tranquila dando leves selinhos por toda pele exposta, suas mãos que antes estavam jogadas ao entorno do corpo já estavam paradas cada uma de um lado da minha bunda, ainda vou perguntar que tesão é esse que sempre veem nela.
Já estávamos nessa a mais de quarenta minutos, o que são mais dez minutos?
Victor: Nathasa, Nathasa, você é uma coisa de louco mesmo - falou gaguejando em meio as lambidas e mordidas que eu ainda deixava em seu pescoço, resmungou isso alto o suficiente para que eu entendesse que ele estaria pronto em segundos
Nath: Eu paro por aqui se quiser? perguntei com a boca próxima a sua podendo o sentir respirar pesado diante da pergunta
Seus olhos antes vidrados aos meus logo desceram até a minha boca, suas mãos traziam meu rosto mais perto do seu e em resposta recebi um beijo, recheado de apertos e calor.
Íamos juntos do paraíso ao céu em cada segundo e nova troca de amor durante esse beijo.
A cada novo aperto que ele dava na minha cintura, eu ia mais de encontro com seu corpo, como se onde estivesse fosse muito pouco, percebi que nunca deveria ter desejado estar em um lugar diferente.
Victor: Você é tão minha quanto sou seu - afirmou depois que nossas bocas se desvincularam
Nath: Romântico e possessivo ao mesmo tempo - respondi abraçando seu pescoço de maneira desajeitada
Ficamos assim e em silêncio por um bom tempo, dizendo tudo um ao outro sem dizer absolutamente nada.
Victor: Eu te amo amor, te amo de um jeito que doí aqui - confessou apontando pro meu peito como quem queria dizer que era no coração, e fez isso logo assim que me distanciei do seu corpo
Nath: Fala de novo - pedi virando o ouvido pra ele que de imediato riu baixo e revirou os olhos, mas mesmo assim arrastou meu cabelo pro outro lado e chegou mais perto, pra mim foi inevitável não arrepiar por completo diante do seu calor sugestivo do lado do meu rosto enquanto sua mão direita se mantinha grudada na minha cintura.
Victor: Eu te amo, amo cada canto do seu corpo, amo seu cheiro, seu jeito, amo a sua voz, os seus olhos - e assim que parou, virou meu rosto pra dizer olhando nos meus olhos - amo que você é minha por dentro e por fora - afirmou confiante, e fazendo o meu coração parar de bater, naquele momento, me sentia viva mas sem precisar do órgão mais importe do meu corpo, até por que o coração ao qual eu sempre quis pertencer e ter, já era meu.
Nath: Victor... - apenas clamei seu nome baixo enquanto deixava minha cabeça em seu peito, e ele sorria besta
Victor: Aê gata, te deixar sem palavra é uma luta, mas papo reto, gosto pra caralho de te deixar assim, ainda mais sabendo que é por mim - confessou me dando um beijo na testa
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O Meu Morro do Alemão (EM REVISÃO)
RomanceNo Morro do Alemão... Um lugar de muitas putas, mais só uma é considerada fiel! Muitos querem ser gerentes, mais só devemos respeitar um dono! Claro que tem muito dinheiro, muita droga, e muito barulho!