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B A I X I N H O

Assim que entrei na casa do Victor, por volta das duas da tarde, já sabendo que a única pessoa que estaria aqui é a Bruna, que ficou terminando de arrumar as decorações que sempre se responsabiliza, nunca vi garota mais louca com relação a parte de decoração de tudo quanto é festa, enquanto geral foi pro shopping compra roupa e presente.
O "quartetop" tá pensando em chegar aqui por volta das três.

Passei pela porta da área externa, com a camisa no ombro, a encontrando de costas pro fundo da casa e de frente pra mesa do bolo e dos doces, que aparentava ser para umas cinquenta pessoas na real seriam pouco mais de dez pessoas. 

Gustavo: Ou não tá afim de da um respirada não garota? mencionei fechando a porta

Bruna: Pega pra gente na cozinha? respondeu levemente entortando a cabeça 

Gustavo: Escolhe aí - respondi passando por ela indo em direção a cozinha 

Bruna: Uma Skol Beats mesmo - respondeu amassando a caixa de papelão que antes encaixotava uns doce estranhos 

Abri a geladeira, ficando de cara com a quantidade de comida que tinha, bebida? Não era nem metade dela, mais caceta, era salgadinho, torta disso e daquilo, pão com mais isso e pate disso... 
-"Poh" a gente vai alimentar os mano da barreira, da ronda e os da bala? perguntei arregalando os olhos depois de correr os olhos observando tudo que tem 

Bruna: A Nath exigiu algumas coisas á mais - respondeu entrando na cozinha 

Gustavo: A então a "resenha" começa hoje e termina no ano novo? respondi entregando a lata azul dela, que tomou um gole e balançou a cabeça 

Enquanto me encostei na pia de trás da ilha, ela saiu jogar as caixas no lixo do quintal e assim que voltou se sentou na banqueta de trás, nos mantendo separados só por uma pedra de mármore de pouco mais de oitenta centímetros. 

O silêncio que mantemos enquanto estamos no mesmo cômodo, significa tudo e mais um pouco, somos assim desdo do começo, conversamos pelo olhar, e no entendemos pelo toque e por todas as respirações cansadas depois de um rapidinha ousada, ou as de prazer depois de passarmos mais de uma hora se auto gratificando e exaltando um ao outro em algum dos quartos caros dessa cidade. 

Nunca fui de pegar todas por aí, admito que nos últimos dois anos dei uma "despirocada" nada que todo homem nunca tenha feito, depois que a gente e negado, o ego da aquela abalada e aí precisamos recuperar pegando qualquer uma que rende papo, só acabei sendo golpeado quando essa desgraçada de um metro e sessenta e sete resolveu aparecer numa resenha a tarde na praia, lembro até hoje a cor do biquíni que combinava com chinelo e se contrastava com a pele bronzeada da irmã mais nova do filha da puta do Matheus, ainda eramos próximos nessa época.   

Se ficamos logo de primeira? Claro que não, ela mantém a postura de durona até hoje, nosso primeiro beijo saiu só depois da terceira vez que trombamos, isso porque trocávamos mensagem direto e reto, o foda era que ela só metia migué, bicha difícil do caralho. 

Continuamos bebendo e se olhando, se pudessem ver de fora, pontuariam dois idiotas, com um ego do caralho, que tem fogo na bunda e só não estão fodendo no meio da cozinha por que a casa não é deles, fato! 

Gustavo: Para! respondi repreendendo a cara de safada que ela tava fazendo enquanto enrolava com o líquido na boca

O Meu Morro do Alemão (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora