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V I C T O R

Era óbvio que eu não ia ficar esperando ela chegar já na entrada, a ideia da gente se pegar na parede da sala antes de descer me mantém confiante e sentado no sofá, enquanto ainda não escuto buzina ou gritos, digito no celular com o Ximenes, que ficou responsável de alimentar e manter o Matheus dentro da casinha branca, na mata atrás do final do Complexo, pra trás da casa que a gente usa pra testar arma, aquela que eu subi buscar a maluca na véspera de Natal, apenas lembranças. 

Ximenes disse que tinha acabado de trocar de turno com o Verdinho, mas que se eu quisesse completo sigilo, era só avisar quando tivesse chegando que ela mandava o outro descer, e assim disse que queria que fosse, sem ninguém pra interferir na tortura, sonho de qualquer um. 

Três toque na porta, logo virei á cabeça e assovie pra que entrasse, e assim que ela me viu sentado no sofá, abriu um sorriso sarcástico e veio rebolando até mim, é ela conseguiu. 

Victor: Nunca duvidei - mencionei enquanto ela tirava da minha mão, que estava apoiada no braço do sofá segurando o copo com um final de whisky de maça verde que achei perdido na geladeira do fundo, e alguns cubos de gelo do freezer da geladeira da cozinha mesmo. 

Tô precisando mandar alguém no mercado, não é só de bebida que se vive uma pessoa comum. 

Nath: Tô com sede - afirmou matando o copo num gole só, e eu como um belo babão que sou, continuei sentado observando-a ali por baixo, vestindo um cropped branco que da onde estou, me dá um certa visão do seu sutiã também branco, que nesse momento me faz imaginar todas as maneiras que consigo tira-lo, pra em seguida, o jogue pelo quarto para que quando acordasse, pudesse o achar pelo chão e pra lembrar dela mais tarde, guardo-o, na sua gaveta no meu armário, junto de algumas outras peças delas, meias, calcinhas, laços de cabelo, que costumo tira antes de puxar seu cabelo. 

Porra que doença e necessidade é essa? Me mantenho firme, para que meu pau não nos entregue marcando na calça de moletom preto. 

Victor: Com essa roupa não dá pra estourar a cabeça de alguém sem querer que manche de sangue. 

Nath: Eu sei, vou colocar alguma roupa sua, o até mesmo alguma das minhas que estão no seu armário - respondeu largando o copo no apoiador pro próprio que fica na mesinha baixa da sala de estar 

Victor: Vai lá, tô sem pressa - afirmei tocando suas pernas que estavam expostas me chamando, logo a sentir responder ao meu toque, mas não em arrepios, algo completamente novo. 

Nath: Vem comigo, você vai escolher - respondeu andando em direção a escada, e ainda ia rebolando com aquele shorts jeans escuro e curto o suficiente para desenhar sua bunda. 

Victor: Perigoso Nathasa, muito perigoso, nos dois, num quarto, cê sem roupa, e eu duro no meio das penas - confessei indo atrás dela que já estava na metade do caminho 

Nath: Você não vai tocar em mim, se eu não pedi, sei disso, e você não quer me tocar, quer me comer - respondeu me lançando um olhar do tipo "eu te conheço" e continuava completamente tranquila passando pela porta do meu quarto 

Victor: Isso não é mentira, mas foi tu mesma que disse que a gente tinha que conversar, tá lembrada não? - perguntei encostado no batente enquanto ela abria o zíper do jeans, e em seguida o descia tranquilamente, revelando uma calcinha preta de cós fino, e de quebra aproveitava pra me olhar e me maltrata pouco á pouco   

Nath: E a gente vai, só me diz, quem vai me impedir de te atiçar a noite inteira? respondeu jogando o cropped branco em minha direção 

Victor: Posso perguntar por que? 

O Meu Morro do Alemão (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora