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N A T H

Miguel terminou de fala com o recepcionista enquanto eu "discutia" com o Victor no telefone, devia ter deixado essa merda em casa, mas vai que minha melhor amiga tem uma dor de barriga e precisa de mim, vou deixar ligado caso aconteça.

Miguel: Que voltar? perguntou referindo-se a ligação inconveniente daquele homem que não vou citar o nome mais por hoje

Nath: Nem, tá maluco? perguntei entregando os seu capacete

Miguel: Eu não gosto dele, mas tenho amor a minha vida tá? respondeu antes de colocar o capacete e me ajudar a subir

Não respondi, só revirei os olhos e esbocei uma meia risada, estamos chegando num ponto onde as pessoas vão se afastar de mim por causa dele, que raiva!

Fomos em direção a garagem da sete, que fica na "calçada" direita, de costa com a esquerda da rua das mais caras, aquelas que não são consideradas quarto de motel, e sim de suíte, mas como não pretendemos passar a noite, a mais "simples" mesmo. Não sou cheia das frescura, tendo comida e uma cama pra dormir, é um bom lugar.

Miguel: Tem seu chocolate favorito na "geladerinha" - disse depois de olhar cada canto do quarto

Nath: Frigobar? perguntei deitando de costas na cama

Miguel: Tá vendo como entendeu - respondeu em seguida também se deitando

Em silêncio nos olhávamos pelo espelho no teto, até que ele virou o rosto e ficou me encarando, também virei, só que ao mesmo tempo joguei uma de minhas pernas em cima da sua, logo sua mão encontrou o caminho do meu corpo e ali pra baixo, entre a bunda e a coxa se manteve me acariciando, carinho! Quem não gosta?

Em menos de dois minutos ele levantou, e quis ir em direção ao banheiro, mas sem nem pensar o puxei pela mão e o fiz parar diante de mim, levantei e o virando, coloquei-o sentado na borda da cama, não me perguntem o que passava na minha cabeça nesse momento só me concentrei em dizer, pedir ou clamar a ele para que,
-Me beija, como se fosse a nossa última vez! pedi arrastando minha mão pela sua nuca

Em resposta, ele me trouxe pra mais perto de si, concentrou toda sua força, em ambas as mãos na parte de trás das minhas pernas que ainda estavam no meio das suas, por que quero que seja como a nossa última vez? Porque provavelmente vai ser!

Miguel: Fala comigo Nanah, me diz o que você quer - pediu depois de nos separar

Nath: Eu quero a gente, nos dois da sacada, Nathasa e Miguel que não ligam para as regras de etiqueta e estão pouco se fodendo pra educação - respondi ajoelhando

Miguel: Certeza? Cê sabe que depois que começarmos, só vamos parar quando um dos dois se machucar - respondeu seguro

Nath: Preciso ter certeza, de que não vou querer mais, e o que melhor para acabar com um vício do que, se embriagar dele até enjoar - respondi tentando transparecer segura da minha decisão

Miguel: Tá bom, o que você quer? perguntou jogando ambas as mãos pra trás, mantendo uma postura de soberania enquanto ainda me mantive de joelhos

Nath: Você - respondi levantando calma, sem nem demonstrar ameaça sobre "meu caçador"

Miguel: E o que devo fazer com você? perguntou me devorando com os olhos ainda sem mover um músculo

Nath: Aquilo que quiser, pode me prender, me observar e me bater - respondi dando a volta na cama, querendo chegar por trás

Miguel: E por que devo fazer isso? perguntou mesmo já me tendo atrás de si mesmo, enquanto eu mordia sua orelha

O Meu Morro do Alemão (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora