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esse capítulo contém as tais "palavras feias" que foram apelidadas pelo meu pai uma vez!

Não dá pra dizer que teremos escrito logo abaixo a resposta para o questionamento da existência de ET's ... só uma cena de amor no chuveiro, em cima da pia e algumas declarações com certos palavrões, fica á critério de cada um ler, por livre e espontânea vontade, se não se sentirem confortáveis só imaginem algo parecido com a mídia acima... faça uma boa escolha. 

ps: tenha uma excelente playlist para ler isso, safadinho (a).


N A T H

Não tinha porque não aceitar a carona do Victor, sabia que assim que chegássemos lá, ele ia me fazer falar mais com ele do que com a própria Laís. 

Ambos sabemos a resposta, mas não tô afim de admitir que essa é uma situação estranha.
Nós gostamos? Sim, e só não estamos juntos por que somos egocêntricos demais pra dar o braço a torcer e admitir tudo isso que gira ao nosso redor, ponto final!

Não estou entendendo os meus sentimentos e nem minhas vontades, e admito não estar com nenhuma vontade de entender isso agora. 

Tá tudo confuso, deus amado, e é foda demais parar pra pensar que pode até dar certo se for ele, mas por que ele? sempre ele? tudo gira em torno dele? 

Subimos bem rápido até lá em cima, o Victor sabe de cor os becos e vielas desse morro para todas as emergências já imaginadas, assim que passou pelo portão, estacionou ao lado do carro da Laís e com as mãos travadas na minha cintura, ajudou-me a descer depois dele, tirou o capacete e colocou em cima do capo do carro do lado, dependurou o moletom que antes estava amarrado no guidão da moto também e assim que encostou de braços cruzados na mesma, sem filtro algum começou a falar.

Victor: Me fala como aconteceu - pediu enquanto mantinha seu olhar fixos aos meus, e ele é aquele cara que consegue me deixar sem rumo só me olhando de maneira serena

Nath: Não consigo mentir pra você porque? Não quero contar por que é estranho, mas sei que você vai entender e vai dizer que o problema não é comigo - respondi abaixando a cabeça timidamente

Ele abriu os braços instantaneamente e colocou minha cabeça encostada em seu peito, seu cheiro único e familiar invadia todo o meu ser, é calmo, tal qual como se tivesse o poder do mundo em suas mãos, e por conta disso tem esse poder de acalmar qualquer que seja á tempestade ao seu redor, o mesmo, pode estar furioso com o mundo, mas não vai descontar em quem está ao seu lado.

Eu ainda mantinha minhas mãos no rosto, não querendo chorar por uma coisa que pode ser considerada muito banal vista de fora.

Laís: Maninho vai dormir em casa? opa... foi mal, já vazei! nessa hora ainda mantive o rosto no corpo do Victor que acariciava meu cabelo, que só respondeu a Laís com um balançar de cabeça, ficamos assim por um tempinho até que ele percebeu que minhas lágrimas tinha começado a secar

Victor: Nathasa caralho, o problema não é você e nunca vai ser, estamos ligados pra sempre, fomos os primeiros um do outro, e isso nós mantém ligados, nós gostamos, sabemos mas vamos continuar negando isso por mais quanto tempo? - pausa - Sobe comigo? perguntou segurando meu cada lado do meu rosto com as mãos 

O Meu Morro do Alemão (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora