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N A T H 

Ficamos conversando na sala da casa deles depois que chegamos da central, Victor subiu tomar uma ducha e capotou na cama, Laís e Kauã ficaram assistindo na sala depois de conversarem na areá externa.

Percebi que o Victor tava cansado porque assim deitei na cama depois do banho o mesmo só beijou meu pescoço, soltou um '- amo tu morena'  passou o braço pela minha cintura aproveitando pra trazer meu corpo pra mais perto do seu, e capotou! 


V I C T O R
Dia seguinte

Levantei primeiro que a Nathasa, fui pro banheiro fazer jogar uma água no rosto, pensar em começar a criar coragem pra tomar uma ducha e só voltar pra escovar os dentes depois de comer alguma coisa, existem pessoas que escovam antes? MALUCOS

Assim que achei meu celular que estava sendo carregado pelo carregador dela em cima da cômoda embaixo da Tv mandei mensagem para o Kauã perguntando o mesmo ainda estava aqui em casa, respondeu que cochilou no sofá e que já estava acordado á algum tempo, mandei que só iria mexer com a ''morta'' que está imóvel na cama e já desceria.   

Peguei uma blusa e assim que calcei o chinelo branco a Nathasa começou a abrir os olhos e se espreguiçar pela cama toda, falei que tava descendo e a mesma respondeu que ia cochilar mais um pouco, só precisava fazer xixi, demos um selinho na porta, a fechei porque sei que ela não dorme de porta aberta e nem com claridade, logo em seguida caminhei pelo corredor, reparei que a porta da mais nova estava fechada então imaginei que ainda estivesse dormindo.

Kauã: Qual foi doido? são oito da manhã - falou entre um gole e outro tomando algo numa xícara qualquer 

Victor: Pra de ser chato zé, nós vamos fazer o café, já viu as duas preciosidades que dorme nesse exato momento no andar de cima? mencionei indo em direção a cozinha

Kauã: Mano? Tu tá com febre? Dor de garganta? ou de pau duro? foi perguntando enquanto tentava medir minha temperatura

Victor: Vai se ferrar! Tu vai ajudar ou vai ficar aí de 'gastação'? perguntei forçando um olhar sério pro mesmo que me olhava se entender nada enquanto eu tirava o presunto e o queijo da geladeira 

Kauã: É pra já dona Victoria! falou pegando o pão dentro da fruteira e batendo continência em seguida 

Victor: Mano se tem problema né? perguntei ligando o fogão 


N A T H 
(QUEBRA DE TEMPO)

Acordei pela segunda vez e assim que passei a mão pela cama achei o celular e o mesmo marcava pouco mais de nove da manhã, levantei e ainda descalça fui até o banheiro, prendi o cabelo em um coque, lavei o rosto e antes de sair passei o protetor do Victor que fica em cima do armário ao lado do espelho.

Fui até o guarda-roupa dele atrás de algum shorts de moletom e blusa não tão larga, algo mais puxado pro 'não estou muito afim de sair de casa, no máximo vamos ir buscar um açaí e por mim ficaremos na piscina á tarde' 

Fechei a porta do quarto e caminhei até o da metade do corredor pra ver se a Laís ainda estava lá, assim que abri a porta a mesma saiu do banheiro vestindo um pijama preto e branco, mencionei que a cozinha cheirava a café queimado mas que com certeza viriam com boas intenções, ela riu e em menos de cinco minutos se trocou.

Descemos para cozinha, e o Kauã se encontrava tirando o avental rosa que é da Laís que antes de ver o mesmo, me contava alguma fofoca sobre algum famoso e parou por alguns segundo pra observar o homem que nasceu antes de mim começar a caminhar até ela só de shorts preto e cabelo bagunçado atravessado entre a porta da sala e da cozinha.

Nath: Amiga quer um babador? perguntei cutucando a mesma antes de ir até a cozinha ver o que o outro homem dessa casa tava fazendo 

Saímos até o quintal e a mesa estava posta e cheias de coisas gostosas, alguns pães que eu nunca tinha visto, doces diversos desde dos mais simples como bolo de cenoura e bolinho de chuva, até os mais exagerados, como as carolinas de doce de leite e chocolate belga.

Comecei a acreditar que o Kauã tinha esquecido das pré-comemorações de aniversário da Laís
e como sempre quem lembrou foi o Victor, é uma tradição comemorar um dia antes e no dia também criada pela mesma porque acha que só no dia é muito pouco! 

Nath: Nossa mais vocês acordaram animados em, vão querer alguma coisa em troca né? perguntei me sentando pra comer de frente pro meu irmão que tinha estendido a cadeira pra Laís que já atacava um pão de queijo 

Victor: Sei que se vai retribuir de um jeito que só você sabe - respondeu me dando um beijo e um tapa na bunda

Laís: A criança que habita em mim agradece ao começo das comemorações do meu aniversário! disse levantando um copo de suco de laranja para puxar um brinde 

Kauã: Graças a Deus acordei o Victor pra que a gente fizesse alguma coisa - mencionou com convicção a suposta afirmação que sabemos que não é verdade, mas não vamos dizer alguma coisa, segredo entre dois irmãos e o melhor amigo dele 

Ficamos conversando e comendo por algum tempo ainda, depois de comermos de tudo um pouco misturando as coisas mais estranhas com outras coisas, como queijo branco com doce de leite, e pão com leite condensado.

Mais pra tarde, os dois subiram pra arrumar as coisas para sairmos o quanto antes, decidiram sair hoje de tarde em vez de amanhã de manhã, eu e Laís tiramos a mesa, levamos as coisas pra dentro e nós organizamos para enxugar e guardar todas as coisas, subimos ver se os meninos precisavam de ajuda antes de colocarmos um biquíni para entrar na piscina, o sol estava perfeito pra pegar marquinha! 

Abrimos a porta do quarto do Victor e os dois estavam decidindo entre duas bermudas de estampas floridas ou de animais exóticos, como flamingos e alguns macacos também estranhos, dois malucos isso sim! 

Kauã: Mano o de margaridas é menos feio - falou batendo na bermuda que estava dependura no ar na mão do Victor 

Nath: Estamos escultando o choro do Arlindo Grund, ou é ilusão minha? mencionei me jogando na cama 

Laís: Se viu, ele é consultor de moda, ele é! falou balançando a cabeça de maneira animada

Os dois foram dar uma volta pelo morro depois de comentarem alguma coisa no rádio geral, peguei uma carona até a rua de trás onde fica minha casa, pra pegar uma muda de roupa e colocar um biquíni. 

Voltei andando a pé mesmo, é assim que passei pela porta da casa deles a Laís saia de trás da geladeira vestindo um biquíni vermelho e segurando uma garrafa de gim que aparentemente estava na metade.

Laís: Gim tônica? perguntou procurando limões pela fruteira  

Nath: Claro, já me viu negar bebida? 

Ela terminou de montar as duas taças e fomos sentar na área da piscina, ela pediu pra que eu tirasse uma foto sua pra postar no Instagram e assim fiz, não somos de postar todos os dias, tudo o que fazemos, nosso lema é de quem corre quieto, corre longe, ninguém precisa saber o que estamos fazendo, acho que muita exposição leva as pessoas ao buraco! 


O Meu Morro do Alemão (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora