V I C T O R
Chegar até a Tijuca foi tranquilo, agora o complicado era achar um lugar para parar o carro, se não em um estacionamento.
E assim que começamos a andar pela orla da areia, as duas rainhas que estavam com a gente declararam que o lugar teria que ser afastado de aglomeração mas ainda perto dos quiosques de comida.
Enquanto as duas discutiam o melhor lugar eu e Kauã íamos atrás com um cooler de cerveja e o resto dos mais próximos com uma gigante caixa de som, e sacolas com salgadinhos variados e algumas bolachas recheadas, sim trouxemos duas crianças pra praia.
Assim que finalmente nós estalamos num lugar que pra mim era igual aos outros, mas para ela eram muito bom, foi mais uns dez minutos pra encher o colchão da criatura que tenho o desprazer de ter como irmã.
Laís: Bora meu filho, preciso colocar minha bunda pra cima antes do anoitecer! disse batendo as mãos
Ainda eram 15:52 da tarde, ela é exagerada.
Nath: Vai buscar meu açaí com o Shrek aí, que quando se voltar já vai tá pronto! falou entregando o cartão pro irmão, que tinha ficado incrédulo com o apelido
Laís: Tô de olho viu, e anda com isso aí Victor - disse apontando pra nós dois e em seguida iniciou uma caminhada até a barraca com o Kauã
Logo que a Nathasa se certificou de que eles não podiam nos escutar começou a fofocar comigo sobre os dois, tenho a total certeza de que ele vão fazer o mesmo lá.
Nath: Tô nervosa, se acha que vai dar certo? perguntou comendo uma bolacha em seguida
Victor: Fui eu que dei a dica pro Zé do seu irmão, cola comigo que é sucesso gata - falei terminando de encher finalmente aquele colchão
K A U Ã
Enquanto voltávamos pra perto dos dois, minha cabeça rodava cheio de esperança e ansiedade com a surpresa de aniversário que tô preparando pra ela, não sou um príncipe desses que ela lê em livros, só que a ideia que o Victor colocou na minha mente é definitivamente boa e espero que der tudo certo.
Todos estavam em uma energia surreal, o pagode raiz tocava alto na caixa de som, Nathasa vinham correndo pegar aquele açaí de mim, e o colchão da loira estava cheio e coberto por uma manta.
A Bruna, que diferente do irmão é realmente de sangue bom, tinha começado a mistura algumas coisas para fazer os copos mais inusitados, Baixinho e Santos estavam voltando com duas porções que o Victor tinha mandado comprar, fui sentar na cadeira ao lado do Victor assim que passei por geral e peguei um caipirinha da mesa da Bruna.
Laís e Nathasa ficaram sentadas na frente da gente naquele colchão, eu olhava a minha loira de bumbum pra cima e o Victor fuzilava qualquer desconhecido que encarava qualquer uma das duas ali também.
Sempre a gente não tem como, é o quarteto elegante do Alemão.
Ficamos ali jogando altinha com os meninos, e as três comiam batata-frita e bolacha.
Nath: Manu tá trazendo as minhas meninas favoritas pra cá - disse olhando pra mim depois de passar um tempo digitando no celular, quando ouvi o nome daquele garota já procurei qualquer pássaro que estivesse passando no momento
Laís: Tu chamou elas que hora? perguntou sem demonstrar raiva, felicidade ou ódio, mesmo a gente sabendo que ela e as meninas não são fãs uma das outras.
Victor: É quase desonesta a briga, três contra uma, e outra no meio, só pode ser brincadeira mesmo - afirmou balançando a cabeça em negação
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O Meu Morro do Alemão (EM REVISÃO)
Любовные романыNo Morro do Alemão... Um lugar de muitas putas, mais só uma é considerada fiel! Muitos querem ser gerentes, mais só devemos respeitar um dono! Claro que tem muito dinheiro, muita droga, e muito barulho!