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(ps: tava relendo esse capítulo por conta de alguns errinhos e casou que essa música começou a tocar, ai percebi que só faltava ela, não sou a maior fã de capítulos com música mas, essa, é aquela, durante o capítulo, adicionei alguns trechos, que não serão traduzidos, e vale a pena ouvir junto! Aproveitem e desejo que sintam a mesma coisa que eu quando assisti um certo filme que tinha ela, e agora enquanto colocava, boa leitura!)


V I C T O R

Sai de lá completamente "nervoso", subi na moto de novo e acelerei o mais rápido possível até o último beco do morro, a mina escolheu bem mesmo, quase ninguém sobe pra lá se não for pra atirar, agora só me resta saber se assim que eu abrir o portão dos fundos ela vai atirar no alvo, ou em mim!

Cortei por algumas vielas, pedindo ao senhor que acalmasse a fera antes deu chegar, para que a gente só dê um oi e depois um selinho, já descendo pra se arrumar e passar a virada se pegando!

Joguei a moto na calçada, e desci apressado indo direto aos fundos do galpão que tem porão pra testes de armas novas, ou que usamos só pra relaxar.

Victor: Nathasa - gritei antes de passar pela porta da primeira casa

Sem resposta, fodeu!

Victor: Nathasa - gritei mais uma vez mais alto ainda saindo pros fundos

Nath: Para de gritar, tem alguém surdo por acaso aqui dentro? respondeu saindo pela janela da casinha do fundo

Victor: Bora mulher, a gente tem que ficar gatinhos pra postar foto na hora da virada - mencionei andando até ela, que começou a rir como se naquele momento tivessem contado a piada mais engraçada do mundo

Nath: Vai se foder, vai passar a virada chupando a porra do problema ao qual você não pode nem ao menos me avisar que tinha que resolver - respondeu saindo pela porta e batendo a mesma que com certeza tremeu e só ficou em pé por um prego

Victor: Desculpa, ela só era uma ponta solta no meu passado - respondi observando que ela vinha marchando em minha direção

Nath: Eu tô pouco me fodendo pra quem é ela, o que pega realmente, e que você não pensa em mim, eu não quero saber se você foi comer ela, resolver problemas ou só deu fuga pra fazer o que Deus sabe, eu queria que pelo menos você tivesse o caráter de me dizer, é pedir muito? afirmou chegando mais perto, naquele momento percebi que seus olhos se enchiam de lágrimas mas ela evitava ao máximo se deixar abalar, mantinha a voz alta e a raiva se esvaindo em cada palavra

Victor: Para de chorar por favor - mencionei chegando mais perto, assim que toquei seus braços que estavam postos pra frente, senti ela, seu nervosismo, raiva e amor por mim

Nath: Esquece, só não vou hoje, por que é virada, e meu irmão tá aqui, e os meus amigos também, mas amanhã de tarde eu já desço - falou passando por mim sem muita dificuldade

Victor: Cê tá terminando comigo? perguntei me virando e caminhando apressado até ela que sem muito pensar em palavras, virou-se e disse

Nath: Posso?

Tá de sacanagem que essa porra é um paralelo! Cê a gente contar ninguém acredita.

Victor: Não - pausa - Claro que não, desde de quando existe isso - apontei pra mim, e em seguida pra ela - sem isso? segurando o choro ajoelhei diante dela, se eu tiver que clamar aos seus pés, vou fazer isso com toda certeza.

O Meu Morro do Alemão (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora