Aquela com a amizade colorida

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 Aquele que a Maddah chegou nos 4.4K de visualizações ❤️

Quatro dias depois.

Após o turbilhão dos últimos dias, enfim o momento de paz chegou. Percebi que as pessoas aqui preferiram ficar em silêncio sobre a morte da Rita e os homens que encontraram mortos na casa dela. Contudo, eu sei que nos pequenos círculos esse assunto ferveu e especialmente na casa dos Monteiros, não teve um dia que a casa não foi movimentada e com longas visitas.

Esses dias, eu aproveitei para as minhas primeiras lições na Auto-escola, nunca me senti tão feliz e empoderada nessa vida. Eu vou aprender a dirigir e mal acredito nisso. 

Esse é um minúsculo passo para a humanidade e um enorme para a Madlyn Hernández. 

No meu tempo livre para fortificar os meus laços de amizade com a Judith. Aquela pessoinha parece ser uma pessoa legal, costumo a acreditar nas pessoas que enviam memes de cachorrinhos, mas voltando a Judith... Hoje já marquei um encontro com ela e vamos passear no centro comercial. Acredito que essa é a minha chance com ela e me tornar a sua melhor amiga! 

No momento, eu parei de ler as regras do trânsito e observo o macho alfa fazendo abdominais. É uma cena maravilhosa, perfeita para acordar meus hormônios matinais. Eu sei que ele faz isso como exercício físico, mas devo confessar que um dia esse homem me matará de tesão reprimido. Não se pode fazer isso na minha frente e mais quando estou no período fértil. Na verdade, ele já se foi, mas conviver com Owen dá nisso. Tesão diariamente.

Owen filho da mãe, está me matando aos poucos. 

— Então, — pigarreio e me aproximo dele. Todo suado. — O que irá fazer hoje? Vi que chegaram umas encomendas do correio. 

Ele pausou o exercício, pegou a toalhinha branca e passa no rosto. Como eu queria ser a toalha…

— Alguns equipamentos. Irei coloca-los em prática, não podemos perder tempo com eles.  

— Não mesmo. Eles são de matar. 

— Literalmente. — ele fala.

— Rita que o diga. — faço o sinal da cruz. 

— Pois é e não queremos terminar como ela. 

— Te espero mais tarde. — falo. — Almoço? 

— Parece uma ótima ideia. — Owen responde. 


Judith me trouxe em um centro comercial reservado para pessoas extremamente ricas. Esse daqui só pode ser o país das maravilhas dos cheios de granas. Cada passo que eu dou, evito de olhar nas vitrines. Me sinto assaltada de ver o preço de cada objeto aqui. Uma bolsa da Chanel custa mais que a minha vida e se brincar de toda a minha família. 

Porém, me volto a Judith, do pouco que a conheço, vejo que algo não está muito bem com ela, parece cabisbaixa e pensativa. Será que está com remorso do assassinato da Rita? Preciso descobrir isso. 

— Mal acredito que essa semana está indo embora. — puxo o assunto.

— Uma semana desastrosa. — ela complementa.

Paramos em frente de uma vitrine da Ralph Lauren.

— Judith… 

— Sim. Olha essa blusa, linda.  — 

Concordo com a cabeça. — Mas se eu for perguntar se tem o meu número, eles não tem. 

— Merda de padrão. — falo. — Eu notei que você está um pouco calada hoje. Está tudo bem? 

Sr & Sra Adams (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora