A MORTE TEM COR - Narra um assassinato de uma agente federal do governo americano -
Nas Kamal, onde todas as provas incriminam seus ex colegas de trabalho do FBI, que terão que contar com a ajuda da vice diretora da NSA Lorna Prince e de uma figura...
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Eles dedicaram bastante tempo daquele dia em revirar casos e tentar ligar as informações daquela agenda a algo que pudesse ajudá-los.
- Onde fica Red Night Lorna? — Questionou Rich.
- Fica em Nebraska, é um bar frequentado por empresários e investidores, normalmente fazem muitas reuniões secretas de negócios ilegais. — Explicou Lorna.
- Sabe quais os negócios que a Nas tinha lá? — Perguntou Kurt tentando entender as informações.
- A última vez que eu fui, estávamos no caso do George Lurney, acredito que vocês ouviram falar sobre o caso? — Pergunta Lorna. — O caso teve uma grande repercussão.
- Das indústrias LurneyLitte? — Perguntou Reade surpreso. — Você não era amiga da filha dele? A mesma que deu aquela festa em Washington?
- Sim, estudamos juntas! Porém com o trabalho sempre ficava difícil nos encontrar, e acabamos nos distanciando, aquela festa foi antes da prisão do pai dela, fui ali só para sondar o terreno.
- Vocês estavam naquela festa? Foi uma das mais comentadas, até hoje falam sobre o escândalo. — Tasha ficou impressionada.
- Alguém aqui me explica o que aconteceu? — Disse Jane que não fazia ideia do tamanho daquela confusão.
- George Lurney era um famoso empresário investigado por diversos crimes, e principalmente por fraude no tesouro americano, sua filha Spencer Lurney, uma famosa socialite é conhecida por suas festas luxuosas, essa foi a última dada por ela, na semana seguinte seu pai foi preso e a família foi à falência, todas as empresas do ramo fecharam, inclusive os outros seguimentos que eles tinham.
Spencer passou anos sem dá as caras na mídia até que alguns meses atrás, ela apareceu em grandes jornais dizendo que tinha provas de que o seu pai tinha sido vítima de armação e iria provar, e que as pessoas envolvidas iriam pagar caro por isso. — Explicou Patterson a todos, a loira tinha tudo na ponta da língua.
- A Spencer sempre foi a filha prodígio da família Lurney, ela sempre nos dizia que iria assumir o lugar do pai quando ele se aposentasse. E ela era filha preferida do George e a sua sucessora, isso pode ter abalado bastante ela. — Completou Lorna.
- Acha que ela teria algo a ver com isso? A Nas foi uma das pessoas que fez com que o pai dela fosse preso, quer dizer, ela que liderava as investigações não era? — Questionou Reade.
- A Spencer? Jamais! — Lorna foi categórica. — Ela não matava uma barata, sempre foi a mais medrosa, só fazia as coisas quando colocávamos muita pressão nela. — Ela explicou a convivência com a amiga. — Ela não machucaria ninguém.
- Quando foi a última vez que a viu Lorna? — Perguntou Patterson.
- Se não me engano foi na festa. — Lorna respondeu.
- Tem certeza? — Patterson questionou mais uma vez, a loira sabia de algo mais, já tinha investigado sobre isso.
- O porquê da pergunta Patterson? Não estou entendendo. — Rebateu Lorna.
- Spencer estava morando Irlanda e sua última Reunião foi na Inglaterra. — Lorna gesticulou para que ela continuasse. — Você fez uma viagem de mais de 7:00 horas para visitar uma amiga que não via há anos?
Lorna ficou um tempo calada, pensando se deveria realmente falar, pois depois de falar tudo em voz alta não teria volta. O assunto era bastante delicado, se não fosse falado corretamente acabaria ganhando outras proporções.
- Lorna pode falar, a Patterson te fez uma pergunta e nós estamos esperando pela resposta. — Disse Reade um pouco alterado, percebeu que ela estava escondendo algo.
- Eu... É... Eu. — Lorna gaguejou e respirou fundo tentando achar as palavras corretas.
- Lorna o que houve? Pode confiar na gente para qualquer coisa. — Tasha tentou tranquilizá-la.
- Se você estiver ocultando informações importantes que podem nos ajudar a concluir o caso, você pode estar sendo cúmplice de um assassinato. — Reade deu seu ultimato.
- Não é nada disso do que você está imaginando Reade. — Ela lhe lançou um olhar enfurecido para ele. — Spencer está numa clínica de reabilitação, ela surtou depois do caso do pai, a mãe dela tinha me ligado para avisar. Resolvi fazer uma visita, porém ela não queria ver nenhum dos amigos, a única pessoa que ela permitia visitas era da mãe. — Ela explicou por fim.
- E por que não falou nada disso antes? — Reade lhe perguntou irritado.
- Reade por favor, isso não interfere em nada. — Ela rebateu. — Isso nem afeta o seu caso.
- Claro que sim! Pode ser irrelevante para você, mas pode ajudar bastante no caso. — E Reade tinha razão quando disse isso, ele estava visivelmente irritado com ela.
- Não vejo como a minha viagem vai te ajudar em alguma coisa. — Ela lhe fuzilou com o olhar novamente. — E gritar comigo também não vai ajudar. Isso aqui é uma força tarefa, não sou sua subordinada, estou aqui ajudando você e sua equipe não esqueça disso. — Lorna mostrou ter ficado bem irritada com ele.
- Não vou ter essa conversa com você na frente deles. — Respondeu Reade, a situação cada vez mais se complicava.
- Não sou eu que tenho algo a esconder. — Exclamou Lorna, Reade congelou na mesma hora, sob o olhar do restante da equipe que não faziam a menor ideia do que estava acontecendo.
- Na minha sala, agora! — Reade falou apontando o dedo para ela.
Lorna saiu pisando firme no chão, o barulho do seu salto alto mostrava o quanto ela estava irritada com tudo o que estava acontecendo. Depois dessa conversa acalorada nem Lorna e nem Reade estavam se importando mais com as consequências, será que um estava descontando no outro o passado?
Como será que tinha ficado a mente do restante, já que permaneceram imóveis no laboratório.