A MORTE TEM COR - Narra um assassinato de uma agente federal do governo americano -
Nas Kamal, onde todas as provas incriminam seus ex colegas de trabalho do FBI, que terão que contar com a ajuda da vice diretora da NSA Lorna Prince e de uma figura...
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Lorna mal conseguia pregar os olhos nas últimas noites, ela só conseguia imaginar o quanto a Spencer sofreu antes de morrer, o que aquele homem foi capaz de fazer para lhe provocar tantas dores? Ela jurou não deixar isso barato, queria vingança.
Ao desembarcar em NY ela tratou de se hospedar em um hotel mais afastado, seria bem mais difícil achá-la, pelo menos ela pensou assim, decidiu passar mais alguns dias sozinha, ainda não estava pronta para voltar a realidade do escritório com todos aqueles casos inacabados.
No escritório do FBI Patterson e Rich tentavam encontrar respostas para o que estava acontecendo, mas sem sucesso, porque nada parecia se encaixar. A charada no corpo da Spencer tinha trazido uma nova onda de dúvidas: Eles se conheciam? Porque matar alguém para dá um recado a Lorna? O que ela tinha de tão importante que essa pessoa também queria?
Eram muitos questionamentos sem respostas, e ela tinha um prazo para finalizar isso sem que ninguém mais se machucasse.
Se não bastasse isso ainda tinha o caso da Nas que fazia parte de um outro quebra cabeças sem solução, e quanto mais avançavam mais arriscado ficava para eles.
- Patterson o que vamos fazer quanto a essas informações? — Foi a primeira coisa que Rich perguntou ao chegar. — A Lorna está voltando em breve para o escritório, vamos contar para ela sobre o recado na boca da Spencer?
- Eu não sei Rich, ela precisa saber por que faz parte da investigação, mas não sei se ela vai aguentar essa carga. E antes de qualquer coisa, precisamos conversar com a Jane, é o irmão dela; já conversei com o Kurt que precisamos deixar ela ciente, a Lorna é muito instável, ela pode cometer alguma loucura sem pensar. — Disse a loira.
- Como esse mundo é pequeno, não é? O irmão terrorista da Jane atrás da Lorna, igual ao desenho do papa-léguas.
- Rich — Repreendeu Patterson. — Não é hora para esse tipo de brincadeira.
- Foi só uma associação. — Ele se defendeu.
- Vamos focar nos nossos problemas maiores. — Pediu Patterson.
Os dois continuaram a trabalhar nas pistas que já tinham, afinal era a única coisa de concreta em que podiam se apegar.
Depois que veio à tona um pouco do passado de Lorna e Reade, a relação entre ele e Tasha estava bastante instável, ele queria concertar tudo, porém sentia que ela não estava receptiva a isso, ele também sabia que aquilo tudo tinha machucado bastante Tasha, e que ela era uma pessoa difícil de se deixar confiar novamente. Ele precisou lidar com o silêncio dela com muita paciência, se sentia um idiota por ter deixado chegar a esse ponto, sabia que se ele insistisse muito ela poderia se afastar de vez dele, respeitou o espaço dela, no momento certo as coisas começariam a dar certo.
