A MORTE TEM COR - Narra um assassinato de uma agente federal do governo americano -
Nas Kamal, onde todas as provas incriminam seus ex colegas de trabalho do FBI, que terão que contar com a ajuda da vice diretora da NSA Lorna Prince e de uma figura...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O clima tinha ficado bem tenso depois que a porta daquela sala foi fechada. Lorna tinha ficado totalmente irritada com Weitz e a com a decisão que ele tomou ao trazer outra pessoa para o caso sem lhe comunicar, foi inaceitável.
- Em que droga você estava pensando quando trouxe outra pessoa para o caso? — Perguntou ela com o tom de voz alterado.
- Como é que é Prince? — Ele não esperava essa postura dela. — Eu não sabia se você conseguiria voltar depois de tudo. — Ele tentou se explicar.
- Eu não deixaria isso em mãos erradas. — Alfinetou ela. — Vou repetir o mesmo discurso de semanas atrás, eu vou encontrar o assassino e vou fazê-lo pagar com ou sem a ajuda da justiça.
- Você não pode agir sem pensar, está trabalhando com a emoção e não com a razão. — Disse ele usando o mesmo tom elevado que ela tinha usado.
- Depois de tudo o que aconteceu, em algum momento você me viu fazer algo sem pensar?
- Lorna você é muito forte e eu admiro isso em você, mas está comprometida. — Weitz usava uma voz mais suave, sabia que se continuasse aquilo não terminaria bem. — Eu sei que você perdeu uma pessoa que amava, e eu sei pelo que você está passando.
- Não sabe, tenha certeza de que você não sabe de nada. — Ela ficou em silêncio por alguns instantes. — Não é porque você me viu chorar alguns minutos que vai achar que me conhece.
- Olha Lori eu entendo a sua frustração no momento, se quiser um amigo para conversar ou só para te ouvir eu estou aqui.
- Quer me ouvir? Então escuta só isso, as meninas não fizeram nada, você não tem provas suficientes para interrogá-las novamente.
- É a rotina do escritório e estamos bem perto de receber o resultado da perícia, o sangue é de uma delas.
- Você não pode afirmar isso! O caso é meu, eu só o trouxe para a corregedoria porque fui obrigada, então não se meta nele. Não dê opniões sobre ele, eu não quero você nisso. — Disse ela visivelmente irritada.
- Me desculpe, mas em nenhum momento eu pensei em passar por cima de você. Muito pelo contrário, eu só estou tentando ajudar.
- Não preciso de ajuda, eu sei o que estou fazendo. — Disse ela voltando para sua mesa.
- Lorna você está bem? Bem para voltar ao trabalho? — Quis saber ele. — Esse caso mexe com você.
- Eu estou muito bem, o fato de ter sido a Nas...
- Não é apenas uma pessoa, é alguém que você realmente amava. Eu sei como isso pode machucar.
- Weitz quero que me leve a sério quando eu digo que estou bem e pronta para fazer o que eu sempre fiz. — Ela queria encerrar aquele assunto.
