Capítulo 57

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Liz on

Eu estava em casa, assistindo nem sei o quê, quando meu celular toca:

- alô, Rebecca? - falo já sabendo quem era. Só não esperava que ela fosse me ligar. Já que tínhamos nos falado no dia anterior.

- Liz, eu preciso te contar uma coisa. - ela diz com um certo tom sério na voz. E aquilo me deixou muito apreensiva.

- O que aconteceu? - perguntei preocupada. Mas ela não fala nada. - Rebecca o que aconteceu? - perguntei de novo.

- É que... o Dylan sofreu um acidente e está no hospital.

- O quê? - me desesperei na hora - ele tá bem? Ele se machucou? Rebecca, me fala alguma coisa.

- Calma, Liz. Ele sofreu um acidente de carro e agora tá no hospital. Mas eu não sei o estado dele. Eu estava com Luke no restaurante, e James que estava lá também, acabou me falando. Eu sei que você está magoada com ele e com razão. Mas eu achei que você deveria saber.

- Mas em que hospital ele está? - se antes eu já estava preocupada, agora, minha preocupação estava em niveis alarmantes.

- Eu soube que ele está no San Mateus. Mas é só isso... agora eu preciso ir. E por favor, Liz. Se acalma, ta bom.

- Eu tô calma, Rebecca. - menti. - mas abrigada por sua preocupação. E também por me avisar.

- Tudo bem. Agora eu preciso ir, tenho um encontro com o Luke - disse animada. Tchau.

- Tchau. E divrta-se.

- Valeu, amiga. Fica bem, tá bom?

- Eu estou bem, não se preocupe. - a tranquilizei - mas obrigada por avisar.

- De nada, amiga. Tchau.

Eu realmente não queria me aproximar dele novamente, muito menos olhar pra cara dele. Mesmo por que depois do que ele me fez, era pra eu nunca mais lembrar que ele existe. Mas infelizmente, eu ainda me importo com ele, e ainda mais, eu o amo mais que nunca.

Eu sabia onde ficava o San Mateus, pois era um hospital particular e muito caro que ficava bem no centro da cidade de Nova York.

Desliguei o telefone, rapidamente peguei minha bolsa, celular e fui direto pro hospital. Aquele lugar não me trazia boas recordações, pois me fazia lembrar do acidente dos meus pais. Mas eu precisava saber como ele estava, precisava vê- lo.

Cheguei na recepção do hospital, e falei com a recepcionista, que me deu todas informações que eu precisava.

Eu fui direto pro quarto dele, chegando lá, eu vi que a porta estava fechada. 
E eu estava com muito medo de abri- la e ver ele todo quebrado, ou coisa pior. Mas respirei fundo e fiz uma pequena oração mental pra assim, poder entrar naquele quarto e me preparar para o que viria.

Bati na porta com três leves batidas, e assim que eu abri, estava ao lado dele, uma senhora branca e de aparência jovem, que não aparentava ter mais de 50 anos. E segurava a mão dele, olhando carinhosamente pra ele, enquanto ele dormia profundamente.

- Desculpa. Não sabia que tinha gente. - falei sem jeito.

- Tudo bem. Pode entrar. Você é?...- ela me pergunta.

- Eu me chamo Liz. Eu sou uma...- hesitei um pouco - amiga do Dylan. Eu vim assim que eu soube o que aconteveu. Como ele está?

- A pior parte já passou- ela diz olhando pra ele. - Graças a Deus, agora ele está bem.

- Nossa, que bom.- respirei aliviada.

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