Capítulo 68 (fase final)

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Depois de alguns minutos, eu abracei sua cintura, encostando minha cabeça em seu peito largo. Enquanto ouvia seu coração bater. A mais linda melodia que eu já ouvi na vida. Me sentia feliz e protegido ao lado dele, enquanto ele acariciava meus cabelos.

- Dylan - soltei do seu abraço e olhei pra ele.

- Sim. - ele respondeu carinhosamente. E com um belo e grande sorriso no rosto.

- Eu quero que você me prometa algo - de repente eu estava séria.

- O que quiser. - ele me olhava atento, enquanto esperava o que fosse que eu iria dizer - pode falar. - parecia um pouco ansioso.

- Que você nunca mais vai mentir pra mim. E que vamos ser sincero um com o outro. E qualquer coisa que tivermos sentindo, que possamos falar abertamente. Qualquer coisa.

- Eu prometo - ele cruzou os dedos na minha frente, como se estivesse fazendo um juramneto, e beijou os dois lados do dedo, como para eu ter certeza de que ele estava falando sério. - eu prometo, mesmo por que, eu não quero correr o risco de te perder novamente. Nunca mais.

- Combinado. - estendi a mão pra ele apertar, enquanto sorria de orelha a orelha. Estava tão feliz, que não cabia em mim. Mas em vez dele aceitar e apertar minha mão estendida, ele me puxou de novo pela cintura e me abraçou, e logo me beijou de novo.

- Combinado - ele falou, assim que parou de me beijar - te amo, sabia?

- Sabia sim - falei em tom brincalhão - mas é bom ouvir de novo. - lhe dei um selinho. - te amo também, muito. Mesmo você não morecendo às vezes - brinquei.

- Eu sei. Mas eu prometo que eu vou fazer o impossível pra te fazer feliz, todos os dias da nossa vida.

- Também prometo. - falei por fim.

- Mas você já faz, meu amor. Muito feliz. Eu sou o homem mais feliz do mundo ao seu lado.

O Natal passou tão rápido, que nem percebemos. Estávamos tão felizes em nosso pequeno mundo colorido, que aquilo tudo parecia mais um sonho. Mas toda vez em que eu o via se aproximando de mim, e me oferecendo um lindo sorriso, eu tinha certeza que eu estava bem acordada. Que aquilo não era um sonho.

Logo mais, o Ano Novo também chegou, a mãe dele não conseguiu pegar um avião disponível, pois o tempo havia piorado bastante,  cancelando todos os vôos disponíveis, de retorno para os EUA. Então, resolveram ficar por lá mesmo.

Tentei preparar algo mais elaborado para nossa ceia. Mesmo com poucas opções de comida na dispensa, Dylan me ajudou, e preparamos várias opções de comidas.
Quando deu exatamente 11:59 da noite, saímos pra fora de casa, pra assim, poder ver os fogos que brilhavam no céu agora. Festejando um novo ano que chegou.

Mesmo com tantas confusões e reviravoltas, esse com certeza foi o melhor ano da minha vida

Estávamos abraçados, apenas curtindo aquele momento único para nós dois. Era nosso primeiro final de ano juntos, nos dando a esperança e a até a certeza, de que ficaríamos juntos para sempre.

- Feliz Ano Novo, meu amor - ele sussurrou em meu ouvido, e depois beijou meu pescoço por trás, já que eu estava de costas para ele, em seus braços. Encostada em seu peito largo, enquanto seus braços me envolviam.

- Feliz Ano Novo também - virei e fiquei de frente pra ele. - o primeiro de muitos. - sorri.

- Isso sim é uma ótima notícia. - ele me beija, sorri pra mim, aquele sorriso que eu adoro. E ficamos ali, aproveitando nosso momento.

Fazíamos vários planos, pois estávamos a alguns dias de nossa partida pra Londres. Pois como ganhamos o concurso da escola juntos, iríamos juntos para Londres.
E já estávamos de malas prontas, para começar mais uma etapa em nossa vida. Uma etapa muito importante.

Estávamos lá já faziam 2 anos, de muita luta e esforço de nós dois. Depois disso, conseguimos nós estávamos formados e graduados em música.
Quando enfim voltamos pra Nova York, a mãe dele praticamente nos intimou a ficamos na casa dela. No começo eu fiquei meio relutante, mas depois de Dylan me pedir muito, acabei por aceitar.
E nesse meio tempo que ficamos lá, ela me tratou como uma filha, e segundo ela, eu era a pessoa perfeita para seu filho.
E que nunca o viu tão feliz antes. É lógico que eu fiquei muito felIz quando a ouvi falando isso. Já o pai dele, apesar de ser um pouco fechado, sempre me tratou muito bem, e sempre dizia pra Dylan, que ele tinha feito uma boa escolha em relação a mim. Pegando a mim, e a Dylan principalmente de surpresa. Pois ele nunca o apoiou tanto em alguma decisão dele antes.

Eles estavam se dando tão bem, que no final de contas, ele acabou que aceitando a carreira que o filho escolheu pra sua vida.

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