{ Capítulo 30. }

865 50 112
                                    

Vamo acordar esse prédio
Fazer inveja pro povo
Enquanto eles tão indo trabalhar
A gente faz amor gostoso de novo

[ Natasha ]

Depois de tantas horas fechados num avião e de umas quantas escalas feitas, finalmente aterramos em solo brasileiro. Olho as placas lendo-as com atenção para as seguir até à saída. Steve agarra com força a minha mão e olha em sua volta, baixando o olhar sempre que alguém o encara.

- Mais um bocado e arrancas-me a mão. – Comento tentando soltar-me mas não consigo, ele está a exercer realmente muita força. – Steve, mas que porra, larga-me. – Protesto e quando o noto prestar atenção nas minhas palavras, consigo soltar-me. – O que se passa contigo?

- Eles estão a olhar muito para nós. – O loiro murmura focando o olhar em mim. – E se nos começam a pedir fotografias, autógrafos, entrevistas?

- Dizemos que não. – Dou de ombros e volto a caminhar garantindo que ele me segue.

- Eu não serei capaz de negar nada. – Ele continua a falar atrás de mim, mantendo o rosto em baixo. – Será que nos conhecem aqui também? Eu quero descansar.

- Steve! – Paro no meio do caminho sendo que o homem bate contra mim. – Nós somos conhecidos em todo o mundo, isso engloba o Brasil também. – Bufo impaciente com a atitude dele. – Tu devias estar feliz por nos conhecerem e gostarem do nosso trabalho.

- E eu estou! Bem feliz, mas tu sabes que ...

- Que tu és um introvertido, tímido e que odeias ter a atenção toda em ti. – Ele concorda com a cabeça e mantém o olhar focado no meu. – Mas a atenção foi tudo o que tu ganhaste ao seres quem és, ao seres o líder dos Vingadores, ao seres um bom homem e bem ... - Prolongo a última palavra colocando as mãos em torno do seu pescoço. – Tu és muito atraente, é normal que as mulheres olhem para ti.

- E os homens para ti. – Ele revira os olhos e bufa de forma pesada. – Se eu apanho algum a olhar para o teu corpo quando formos para a praia, eu ..

Colo os nossos lábios para o calar e sorrio quando ele começa a movimentar os seus lábios calmamente contra os meus. Acaricio a sua nuca e antes que o nosso beijo se intensifique, eu afasto os nossos corpos e volto a caminhar para a saída. Olho em volta vendo toda a confusão típica de um aeroporto e, sorrio quando vejo uma cafetaria de uma marca bem conhecida nos EUA.

- Vamos ali ao Starbucks? – Questiono ao homem que concorda com a cabeça e segue-me. – Estou a precisar de um café bem forte, qual será o melhor? O brasileiro ou o americano? – Murmuro ao olhar para a placa com as bebidas disponíveis.

- Bom dia, senhor e senhorita. – Um jovem pronuncia com um sorriso enorme nos lábios. – O que vão desejar?

- Eu gostaria de saber qual é o mais forte? O brasileiro ou o americano.

- Com certeza o brasileiro. – Ele responde de forma educada e balança o olhar entre mim e Steve. – Vocês não são o ..

- Sim, nós somos. – Respondo imediatamente e sorrio para ele. – Mas pode ser discreto? Nós não queremos muita atenção.

- Claro claro. – Observo o seu crachá e leio o seu nome, Luís Cunha. – Eu faço tudo o que a Viúva Negra e o Capitão América me pedirem. – Gargalho baixinho com o entusiasmo dele e com o seu sotaque. – Então serão dois cafés tipicamente brasileiros? – Tanto eu como Steve concordamos com a cabeça e abro a carteira para pagar, mas o rapaz nega, dizendo que é cortesia da casa.

the feeling ⌈ romanogers ⌋ ✅Onde histórias criam vida. Descubra agora