Proteger

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Fato histórico: "Tivemos evidências de que Marilyn Monroe não só tinha dormido com Kennedy, mas também com Fidel Castro", afirma M. Hodges. "Meu comandante, Jimmy Hayworth, me disse que ela tinha que morrer, e que tinha que parecer um suicídio ou overdose. Eu nunca tinha matado uma mulher antes, mas eu obedeci as ordens ... Eu fiz isso para a América! Ela poderia ter transmitido informações estratégicas para os comunistas, e não podíamos permitir isso! Ela tinha que morrer! Eu só fiz o que tinha que fazer! "

Fonte semprequestione.com

Marilyn Monroe veio a óbito em 5 de agosto de 1962






VIVIAN CASTRO



Terça feira se passou arrastando.

Todos os momentos eu parava e refletia sobre a conversa que eu e Justin tivermos. Não havia ninguém no jardim, nem próximo aos arbustos, ninguém que poderia ter ouvido a conversa mais estranha que já presenciei na vida.

Eu não sabia o que era tudo isso, mas estava com um medo tremendo de descobrir.

Quarta feira se passou rápido.

Eu estava atarefada, algumas esposas de uns secretários de papai haviam me convidado para uma tarde de compras. Nada de lojas ou algo do tipo, nós sentávamos numa sala e várias roupas eram mostradas a nós. Parecia egocêntrico de mais ao meu ver, mas eu não iria reclamar.

Quinta feira, eu ainda não havia decidido se era bom ou ruim, tinha chegado.

Justin tinha tirado folga e ido para uma de nossas casas de praia. Ele deixou uma carta se explicando, eu não o julguei, ele precisa de descanso mais do que qualquer um.

Depois de queimar a carta contra gosto, fiquei tentada a procurar a tábua solta em meu quarto mas sabia que era arriscado. Eu lembrava de Rita ter entrado em meu quarto e como parecia constrangida quando eu cheguei, o que era para lá de estranho.

E se eu fosse o alvo e não quem ela salvaria? Aliás por que ela me salvaria? Por que se prestar a esse papel? Seria tudo uma brincadeira de mal gosto?

Bufei mal humorada e amarrei um lenço em meu pescoço. Nunca tinha usado aquela cor tão vibrante em toda minha vida, seria por uma boa causa.

Saltei da cama e peguei uma bolsa pequena, pelas minhas perguntas durante esses dias, agora era o melhor horário para se sair sem ser percebida. Várias cargas chegavam e saiam, o lixo era trocado, mercadorias, cartas...

Era um movimento que só!

Fechei a porta do quarto como de costume e fui até a copa. Pelo caminho sentia meu estômago dar voltas, um frio se instalava em meu peito e minhas mãos suavam contra as luvas.

Como previsto, as pessoas estavam ocupadas de mais para me perceber. Aliás, eu estava com o cabelo preso em um coque, o que era algo totalmente novo a mim, meus cabelos eram sempre soltos.

Atravessei a rua já do lado de fora da minha casa. Suspirei pensando no tempo em que fiquei sem ver todo esse movimento, parecia quase planejado o movimento dos automóveis, das pessoas.

Sorri de lado e estendi a mão ao ver um táxi passando.

Abri a porta e notei como era simples seu design.

– Para onde senhorita? - falou o homem com bigode, sentado atrás do volante.

– Hotel plaza. - ele acenou com a cabeça e não fez mais perguntas como eu esperava.

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