°•1.9•°

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- Sargento, sei por quê está aqui...

Ele fez um sinal para que ela continuasse.

- A carta de dona Helena. - Ângela disse em um tom triste.

- Exatamente. - Disse Santana se arrumando em uma cadeira.

Santana arqueou uma sobrancelha e Ângela continuou.

- Meu pai me fez casar com Juliano. Interesses...- disse Ângela apertando as mãos.

- E aonde entra Amaya nesta história? - Disse Santana tomando uma postura séria.

- Ora senhor sargento. Meu marido é louco para ter ela nas mãos dele. Algo do passado. - Dizia Ângela pausadamente.

- É por isso que Juliano estava bravo pela libertação de Amaya...  - Dizia Santana se levantando.

- Ele vai fazer de tudo para ter Amaya... Até invadir o quilombo... - Falou Ângela em tom baixo.

Santana olhou para Ângela assustado.

- Onde está Juliano nesse momento?

- Invadindo o quilombo. - Ângela disse triste. - Sugiro que vá antes que seja tarde de mais...

Ela apontava para porta.

Estava anoitecendo e Santana correu e subiu em seu cavalo e foi atrás de Amaya.

°•∆•°

Amaya, Rita e Firmino estavam dentro da mata quando estava escurecendo, chegaram no quilombo, no meio do caminho eles ouviram o som de Juliano e seus capangas, mas conseguiram escapar.

- Firmino! Você voltou! - Disse uma das moradoras do quilombo.

- Ouçam vocês! O quilombo vai ser invadido! Juntem tudo de valor, e corram!!

Todos correram em Pânico juntando tudo o que viam, e foram subindo a grande mata.
Não foi tão rápido, anoiteceu quando só Firmino ficará junto com os Escravos homens, já que Rita guiou as escravas, idosos e crianças.

- Amaya o que você faz aqui ainda? - Disse ele totalmente surpreso.

- É a mim que ele quer... Você sabe. - Disse Amaya olhando para Firmino.

- Fuja logo mulher! - Disse ele preocupado ouvindo o som do mato sendo cortado pelos Capatazes.

Os Escravos homens já haviam saído correndo se escondendo na mata.

- Deixe de teimosa Amaya! Vamos! - Gritou Firmino nervoso.

- A gente se vê por aí, Firmino... - Disse ela fazendo com que o cavalo de Firmino se assustasse e corresse longe sem rumo.

O som do mato sendo cortado e os gritos de Juliano ficavam cada vez mais terríveis.
Até ele encontrar Amaya com seus olhos.

- Ah.... - Riu ele de satisfação.- Eu sempre soube sua desgramada!

°•∆•°

- Amaya?! Firmino? Rita?! -Gritava Santana pela sua casa, mas eles não responderam.

- Sinhô Santana? - Perguntou a criada.

Santana achou a carta de Amaya, e apertou a carta. No início indignação z depois tristeza e preocupação.

- Sinhô, não fique triste... - Disse a criada sensualizando.

Santana a olhou com nojo.

- Saia da minha casa. - Disse ele pausadamente.

Santana saiu indignado do salão principal de sua casa e correu ao estábulo, e viu que os cavalos  que ele tinha dado á Amaya tinham sumido.

- Amaya... Aonde você se enfiou...

Eai?????? O que será que acontecerá?????
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Espero vocês no próximooooo

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