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- Meu caro sargento. Você vai ficar manco. Estou pensando otimista, talvez você fique paralítico mesmo. - Disse o Doutor que examinou Santana.

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- Mas que coisa Ângela! - Dizia Juliano depois de Fernando sair com Amaya.

- Que coisa nada! - Disse Ângela brava.

Juliano olhou Ângela com muita raiva.

- NÃO ME OLHE ASSIM, JULIANO OLIVEIRA! Quer saber? Cansei! Vou passear na cidade! - Disse ele se levantando, pegando na barra de seu vestido e saindo pela porta.

- ÂNGELA! VOLTE AQUI, SUA DESAFORADA! - Gritava ele tentando impedir ela.

Ela olhou de canto de olho para ele, e subiu na carruagem.

- Por favor Justino. Toque para a casa do Sargento Santana... Preciso saber se ele está lá e não conte para ninguém pra onde fomos.

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- Fernando! Meu amigo... Veja o estado em que estou! Vou ficar manco! - Entregou ele essa triste notícia com um sorriso sincero no rosto.

- E por que tal felicidade? - Perguntava Fernando Confuso.

- Porquê é tempo de festa! - Sorriu Santana novamente.

Santana recebeu Fernando em seu quarto, junto de Firmino e Rita. Claro que Cabeça também.

Até que um som cruzou com a conversa.

- Você está esperando alguém? - Perguntou Fernando apontando em direção ao som.

- Não. - Estranhou Santana deitado na cama.

Cabeça foi atender, saiu do quarto, desceu o segundo andar e correu em direção a porta.

- Sinhá Ângela?!

- Olá... O Sargento Santana está aí? - Indagou ele Timidamente.

- Não é uma boa hora Sinhá...

- É bem rápido, prometo. - Insistiu ela.

- É que... - Falava cabeça querendo procurar desculpas.

Por causa da demora de cabeça, Firmino foi ver o que estava acontecendo. Ele saiu do quarto e desceu a escada devagar e sorrateiramente. Até ver Ângela na porta, antes ele estava encolhido. Agora está de pé.

Ângela, estava com seu singelo chapel que era preso por lindas fitas lilás. Suas bochechas rosadas por causa do calor e do sol, seu cabelo cacheado loiro solto. Seu vestido bufante branco e com flores lilás pintadas. Suas luvas delicadas. Olhava pra cabeça sinceramente preocupada.

- Ângela? - Chamou Firmino.

Ângela desviou o olhar e olhou diretamente para ele.

- Você... Firmino, não é? - Perguntou ela com os olhos brilhantes.

- Cabeça, deixe ela entrar. Suba, eu faço sala para ela. - Afirmou Firmino Sorrindo.

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