Juliano depois que terminou de falar com Amaya, foi conversar com o carcereiro, que obtinha as chaves das celas.
- Escravinha petulante não é mesmo? - Disse Juliano começando uma prosa.
- Parabéns... Peça dessa não se encontra todo o dia. - Elogiou o carcereiro.
- Não é mesmo eu não sei como ainda não acabei com ela! - Respondeu Juliano sorrindo. - Bom, Bom trabalho!
Juliano cumprimentou o Carcereiro e passeou pelo quartel, arquitetando um novo plano.
°•∆•°
Após a partida de Santana, Rita, Fernando e Firmino entraram para dentro, junto de Ângela.
- Eu só espero que ele volte a tempo. - Disse Firmino um pouco aflito.
- Se ele não voltar, vamos resolver isso. De alguma forma, só precisamos de uma confirmação, ou um certo comprovante. - Dizia Fernando andando de um lado para o outro.
- Comprovante? - Ângela arqueou sua sombrancelha. - Do que fala Capitão?
- Ora, senhora Ângela. A lei Áurea, é claro! Já foi aprovada, nossa princesa Isabel Regente vai assiná-la para finalmente consumar. - Respondeu Fernando.
- Lei Áurea... - Repetiu Ângela tentando entender.
- A lei que liberta todos os escravos, sinhá. - Respondeu Rita.
°•∆•°
O dia anoiteceu, e a segurança das celas do quartel. Juliano entrou junto com alguns escravos. A cidade estava desértica, todos em suas casas. Os Escravos de Juliano abriram as portas:
- Quem São vocês? O que fazem aqui?! - Perguntou um soldado se levantando.
Os dois e fortes escravos amarraram o soldado com cordas e bateram na cabeça dele com um grande pedaço de madeira.
- O que está acontecendo aqui? - Disse o Carcereiro ao ver os dois escravos com um pedaço de madeira na mão.
Juliano apareceu por trás dos Escravos e deu um tiro no meio da testa do carcereiro.
- Me desculpe cavalheiro, mas ninguém vai ficar no meu caminho. - Dizia Juliano com um pé em cima do tórax do homem recém morto para pegar as chaves das celas.
Juliano se virou para os dois Escravos fortes e disse:
- Joguem o estrume fora. - Disse ele olhando diretamente para o local aonde ficava os prisioneiros.
Enquanto os dois Escravos pegavam o corpo do Carcereiro morto, Juliano seguia para as velas com o molho de chaves nas mãos.
°•∆•°
Enquanto isso Ângela chegava na sua casa e percebeu que Juliano não estava mais lá.
- Bárbara! - Gritou ela.
- Sim minha sinhá. - Disse ela reverenciando Ângela.
- Aonde está Juliano? - Perguntou Ângela desconfiada.
- Saiu. Mas não disse para onde ia nem quando voltava.
- Não é nada fora do normal, depois que levaram Amaya. - Dizia ela desolada. - Bom, o jantar está pronto?
- Sim, Sinhá.
- Então vamos, vamos nos servir. - Disse Ângela indo em direção ao sala de jantar.
°•∆•°
Juliano já chegou na rapidez e totalmente eufórico, já tentando abrir a cela de Amaya com as chaves do molho:
- VOCÊ ESTA FAZENDO O QUE AQUI?! - Gritou Amaya totalmente apavorada.
- AGORA VOCÊ NÃO ME ESCAPA! - Dizia ele com toda a sua energia.
- NEM AQUI VOCÊ ME DA SOSSEGO, SOCORRO! ALGUÉM CONSEGUE ME OUVIR?
Juliano parou e olhou para ela seriamente. Depois ele sorriu e abriu a cela levemente:
- SAI DE PERTO DE MIM! - gritava ela tentando fugir, mas está presa com correntes.
Juliano em um tom assustador, engatinhava pelo chão da cela até chegar aos pés de Amaya, puxando-os e arrastando Amaya pelo chão
Ela se levantou, tentou fugir, mas as correntes das mãos não deixavam.
Ele foi até ela encurralando-a na parede, a ponto de ficarem muito próximos, nesse momento, Amaya tentou chutar ele no meio das pernas, mas não dava. E em um surto, ele garrou suas duas mãos no pescoço de Amaya o apertando forte, com intensão de matar.
- EU NÃO VOU TE MATAR AGORA, TA ME OUVINDO. - Gritava ele no ouvido de Amaya enquanto a enforcava. - Você não sabe quanto tempo eu esperei por isso.
E finalmente soltou o pescoço de Amaya. Fazendo assim ela sentir dor na hora de falar. Ele olhou para ela, Sorriu se aproximou, mas os dois Escravos apareceram na porta da cela.
- Joguem uma corda seus imbecis! - Disse ele sem tirar os olhos de Amaya.
Os Escravos não obedeceram.
- Estão Loucos?! - Gritou Juliano. - SUMAM!
E os dois escravos fugiram.
Ele respirou arrumou seus cabelos, olhou para Amaya e a beijou com violência e vontade.
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O QUE SERÁ QUE VAI ACONTECER?
SERÁ QUE O LIVRO ESTÁ CHEGANDO AO SEU FINAL?COMENTA E VOTA AÍ????
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À FRENTE DE SEU TEMPO
Historical FictionVamos Voltar. Deste exato momento, até o final do Século XIX. Para ser exata, Março de 1888. Ano da Abolição. Vamos observar, viver, e sentir a vida de Amaya, uma escrava negra que foi agraciada pela vida e condenada pela sua posição social, pelo se...