Durante a esta madrugada....
Na Casa dos Oliveiras...
- Cuidem para que Santana não fique mais no meu caminho! - Disse Juliano aos seus capangas.
- Sim senhor. - Falaram em um coro.
°•∆•°
Minutos depois Na casa dos Santanas...
- Fernando, você ouviu este som? - Disse Santana atento.
Sons de tiro saiam para todos os lados, malas de revólver quebram as janelas.
- Corra Santana! Pegue tudo, dinheiro, tudo! E parta imediatamente! - Gritava Fernando ao ver que isso era uma emboscada.
Santana correu pegou tudo o que seria útil naquele momento, e com já o uniforme no corpo correu até o Curral aonde ficava seu cavalo. Logo montou nele e correu atirando diretamente nos atiradores.
- Rita... Cê tá ouvindo esse som?
- Tô uai. - Disse Rita confusa.
No exato momento Santana tomou um tiro, perdendo o controle de seu cavalo que correu na direção de Rita e Firmino.
- SANTANA HOMI! FOI ACERTADO. TÁ SAINDO MUITO SANGUE! - gritava Firmino.
- Vamo levar ele Daqui! Os outros vão vir atrás do corpo. - Sugeriu Rita.
°•∆•°
Tempos atuais...
Entrando pela porta lateral, Ângela em meio a uma corrida enfurecida, se depara com os capitães do mato querendo falar com Juliano:
- Sinhá Ângela, é muito bom vê-la, eu vim falar com o sinhôzinho Juliano, mas a vossa senhoria serve mesmo.- Disse um deles tirando o sujo e surrado chapéu de palha.
- O que Vocês querem aqui?! - Disse Ângela com fúria, sem soltar a mão de Amaya.
- Queremos nossa parte! Ajudamos seu marido a capturar essa escravinha, e tudo que ganhamos é migalhas! - Disse outro capitão do mato jogando energicamente seu chapéu no chão.
Juliano entrou na sala por trás de Amaya e Ângela.
- O que significa isso? - Perguntou Juliano com a sombrancelha arqueada.
- Tá aí o homem que queríamos encontrar!
- Devolva a escrava!
Eles gritavam energicamente.
- Senhores, Senhores se acalmem! Essa escrava vale muito...- Disse Juliano pegando no queixo de Amaya. - Logo que puder vou pegar a parte da herança e pagar a vocês o que devo... - Sorria o canalha.
- Pois então! - Disse o capitão do mato pegando Amaya pelo braço e puxando ela para si. - POIS ENTÃO TRATE DE COMPRAR ELA NO MERCADO DE ESCRAVOS!
- Ela é minha propriedade! - Dizia Juliano furioso.
- Não é mais... - Dizia o Capitão Fernando entrando pela porta com um sorriso.
Neste mesmo momento Juliano desfez a cara de raiva para uma surpresa.
- Nós falamos para o Capitão, o que você fez canalha! Se quiser a escrava, vai ter que pagar no mercado! E garanto que muitos querem essa escravinha formosa!
- Verdade, tínhamos tentado falar com o Sargento Santana, mas o homi não tá na cidade...
- Santana não está na cidade? - Perguntou Juliano surpreso.
Amaya fez um olhar de tristeza e abaixou a cabeça.
- Se ele está ou não....Isso, isso não importa. - Suspirou Fernando triste. - O que importa é que se quiser a escrava, vai ter que pagar! No leilão... Dia 13! - Sorriu Fernando.
Os capitães do mato amarraram Amaya que foi levada por Fernando, assim que Fernando estava sozinho com Amaya, ela lhe perguntou algo:
- Capitão... Você acha que Santana fugiu? - Disse ela de cabeça baixa.
- Eu realmente não tenho certeza concreta desde a última noite. Mas as vezes é até melhor Acreditar que ele morreu...
Amaya engoliu a seco.
°•∆•°
- Santana! Homem resiste! Acorde! Não pode partir ainda! - Falava Firmino ao corpo imóvel de Santana.
- Vamos ver se o homem tá vivo... - Disse Rita se aproximando do corpo imóvel para ver se consegue sentir algum sinal de vida.
Quando Finalmente Santana abre os olhos.
- Argh! Minha perna! - Balbuciou Santana.
Eai GENTE?! O QUE SERÁ QUE VAI ACONTECER?
SERÁ QUE SANTANA CHEGARÁ ATÉ A CORTE? 🤔🤔❤️❤️
BJS ATÉ O PRÓXIMOO
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À FRENTE DE SEU TEMPO
Historical FictionVamos Voltar. Deste exato momento, até o final do Século XIX. Para ser exata, Março de 1888. Ano da Abolição. Vamos observar, viver, e sentir a vida de Amaya, uma escrava negra que foi agraciada pela vida e condenada pela sua posição social, pelo se...