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Depois do almoço:

Acompanhamos Fleur até o  estábulo. 

-Seus cavalos são lindos!-falei ao ver que ela tinha mais de  10 baias com cavalos fortes e enormes.

-Que raça é?-perguntou Sam.

-Esses dois aqui são Clydesdale são afetuosos, esses dois negros aqui são Friesian, são extremamente dóceis, esses dois são Shire, e esse é um Percheron!

-As maiores raças de cavalos!-falei.

-São os mais dóceis e amáveis!-disse Fleur passando a mão na cabeça do Percheron.

-E esses menores?-perguntou Lena no final das baias.

-Esses são meus!-falei.-Vovô me trouxe eles pra treinar!

-Pra qual rodeio?-perguntou Breno.

-Houston!-falei.-Mas gostaria que mantivessem segredo.

-Posso te ajudar?-perguntou Breno.-Posso ajudar marcando o tempo e arrumando a pista...

Olhei para Fleur.

-São todos bem vindos!-disse ela.

-Falando nisso preciso de um local pra treinar...

-Tem tonéis atrás do celeiro!-disse Fleur.- E espaço é o que mais tem.

-Você cuida desses cavalos sozinha?-perguntou Breno a Fleur.

-Não, tenho pessoas que trabalham pra mim!

-Se precisar posso ajudar!-disse Breno.-Adorei esse lugar!

-Eu sei!-ela se virou para Lena que estava com o pensamento distante acariciando um dos cavalos.-E você Lena?

-Heim?!

-Gostou daqui?

-Muito!-disse ela quase sem voz.

Lena está precisando de uma amiga pra conversar e é isso que vou fazer assim que sair daqui. Encilhamos os meus cavalos e outros de Fleur, usamos a força deles para arrastar os tonéis até uma arena que tinha mais ao longe das repartições, Lena mesmo nunca andando a cavalo era como se tivesse feito a uma vida toda, deve de estar no sangue. Breno e Sam arrastavam os tonéis para onde eu mandava, contei os espaços entre eles com passadas de pernas, encontramos um bom cercado pra treinar laço e rédeas, no fim da tarde tomamos café com Fleur.

-Sempre que quiserem ficar aqui saibam que tem quarto para todos, minha casa é de vocês!

-Obrigada!-dissemos.

-Amanhã começo o treino!-falei.-Mas não quero lhe dar trabalho então vamos vir depois do almoço!

-Não sabem a alegria que me trouxeram vindo almoçar comigo, não me da trabalho algum, apenas uns estalares de dedos e a comida se faz sozinha!-brincou ela rindo.-Sério mesmo, venham almoçar comigo, façam companhia pra esta pobre velha!

Ela nos fez rir e concordar com ela, nos despedimos e antes de entrarmos nos carros convidei os dois para irmos para o nosso apartamento, queria dar uma força pra Lena.

No apartamento:

-A casa de vocês é linda!-disse Lena.

-Verdade!-disse Breno.

-É de meu sogro!-falei.-É só até terminarmos a faculdade!

-Vão embora depois?

-Sim, queremos morar na fazenda dos meus avôs no Texas!

Sentamos no sofá e oferecemos bebidas, encomendados sushi e conversamos sobre o que estava acontecendo conosco.

-Lena?!

-Humm?

-Sobre Hoje, não sei se quer conversar sobre, mas acho que você precisa por pra fora...

- Muito!-disse ela jogando a cabeça pra trás no sofá, respirou fundo.- Eu ainda estou em choque!

-Eu também!- disse Sam.

-É tudo tão louco, amei sua vó!-disse Breno.

-Eu não consegui fazer contato como queria... como se eu tivesse vergonha dela sabe, mas tudo que eu queria era dar um abraço daqueles que você não quer mais soltar e a encher de beijos. . .

-E por que não fez?

-Era como se eu ouvisse a voz dos meus pais no fundo da minha cabeça dizendo pra não chegar perto dela, eu ouvia minha mãe a chamar de louca e que não queria nosso contato, quando eu perguntava por ela, apenas ouvia coisas horríveis.

-Olha, apesar dela me arrepiar quando fala coisas que ninguém sabe, ela é uma mulher muito sã, e eu adoro a vibe dela!-falei.

-Sim, ela parece muito bem mesmo, mas é como se eu tivesse vivido uma lavagem cerebral sabe, a voz da minha mãe dizendo ''não se aproxime dela!'' ''Te avisei que ela mexia com coisas do demônio!'' ''não quero que fale mais nela nesta casa!'' guris vocês nem imaginam como é isso...

A abracei e ela começou a chorar baixinho, Sam que estava do meu lado me abraçou e passou os braços ao redor das costas dela, fiz sinal pra Breno vir abraça-la e ele corou, mas o fez, Lena riu pois ficou no meio de muitos braços.

-Nunca imaginei ter tantos amigos assim!-disse ela em meio a um soluço. -É bom!

Nós rimos. depois dela se recuperar conversamos mais um pouco e cada um foi pra sua casa. fizemos as pesquisas pra faculdade mesmo exaustos, e apagamos após o banho. 

. . .

NY aniversario de Saimon: 

Chegamos escoltados por seguranças o que é um saco, a viagem toda com esses caras na nossa cola foi um saco, passamos quase um dia na estrada pra fazer surpresa a Saimon, acabamos de chegar no castelo de meus sogros, na vinda passei numa confeitaria e peguei um bolo, estacionamos na garagem e os seguranças ficaram no lado de fora da casa. pelo horário devem estar por tomar café da tarde. eu e Sam entramos e quando os vimos sentando na mesa, entramos cantando parabéns, Saimon ficou empolgado batendo palmas junto de todos, abraçou Sam enquanto eu largava o bolo na mesa, ganhei um abraço de urso.

-Não acredito que vieram!-disse ele.

-Não ia perder seu aniversário por nada!-falei.

Dev e Marlon nos esmagaram.

-Como vieram?-perguntou Dev.

-De carro, pegamos a estrada ontem detarde!-disse Sam entregando a sacola de presentes pra Saimon.

-Não precisava presentes!-disse Saimon.-Só ter vocês aqui já bastava!

-Te amo sabia?-Falei esmagando suas bochechas.

-Eu também te amo!

-Hei e eu?!

-Também te amo!-disse Saimon.

Vovô chegou com Michelly, Nicolas e Marcus.

-Humm chegamos na hora certa!-disse vovô.

-Feliz aniversário meu bem!-disse Michely o abraçando, cumprimentei vovô com um abraço e os meninos com beijos a distância.

-Então priminha quando vai ser o casório?-perguntou Nicolas.

-Em breve!-saltou Sam.-Não temos data ainda.

-Pois é!-falei.

-E então primo, sabe alguma coisa da sua irmã?-perguntou Sam casualmente.

Olhe  Dentro de mim...Onde histórias criam vida. Descubra agora