30|Boliche

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Elizabeth Cooper

15 de maio de 2020 (6° mês de gestação da Betty).

Depois de um longo dia de trabalho no pop's finalmente estou no quarto de Jughead, vendo um filme aleatório que passava na tv.

Estou deitada em seu peitoral, ele faz cafuné em meu cabelo enquanto presta atenção no filme.

O bebê não para de chutar. Esses últimos dias tem sido difíceis, ele chuta sem parar!

Meu celular vibra do meu lado, Verônica está me mandando mensagens.

Mensagens on

Vee💜: oi amiga, tá bem?
Eu: oi sim
Vee💜: hoje é aniversário do Archie, e ele queria ir no boliche hoje à noite, topam?
Eu: vou falar com o Jug, mas provavelmente ele vai dizer sim, você conhece ele
Vee💜: okay, espero vocês lá, apareçam as 19:00 e chama a Jellybean e o namorado
Eu: okay tchau Vee

Mensagens of

- Amor, a Verônica tá chamando a gente pra comemorar o aniversário do Archie, num boliche. Vai querer ir?

- Vamos, que horas? - pergunta me encarando.

- As sete. - digo. - E é pra Jellybean ir junto, e se você conseguir, chama o Rick

- Tá bom. - diz. - E se eu conseguir?! E que horas são?

- sim amor, você ainda não gosta muito dele né e são... - digo olhando para a tela do celular. - 18:30... melhor começarmos a nos arrumar. - ele concorda.

Jug pausa o filme e sai do quarto. Provavelmente vai chamar Jellybean, eu vou para o banheiro.

Tomo um banho demorado, lavo e seco meu cabelo com o secador. Saio de roupão do banheiro e vou para o closet.

Pego uma camiseta de Jughead para usar como "vestido" e um shorts para me sentir mais confortável no boliche, coloco um tênis qualquer.

Volto para o quarto e fico mexendo no celular enquanto espero Jug ficar pronto.

Estou pensando em contar a Verônica e Archie que estou grávida, até agora não contei a eles, conhecendo Verônica como conheço sei que ela vai ficar muito feliz com a notícia, diferente de mim.

Se contar a ela que não estou feliz com isso, ela vai me perguntar do porque não abortei, já que a merda está feita não tem como voltar atrás. E também não acho certo o aborto, apenas em casos extremos.

- Mor? - pergunta jug me acordando do transe.

- Oi? Falou alguma coisa?

- Tá... tudo bem?

- Tá. Só tava dispersa... eu não ouvi o que você tinha falado.

- Vamos?

- Vamos... - digo e me levanto.

Alguém bate na porta.

- Vocês já estão prontos? - pergunta mini Jones do outro lado da porta.

Jug abre a porta. E sua irmã entra no quarto, e se senta na cama do meu lado.

- Foi ver a mamãe hoje depois da escola?

- Fui... tipo, ela falou que iria me buscar e tal mas não apareceu, então pedi pra mães do Rick me levar lá...

- Ela não foi te buscar?

- Não, e nem me trouxe pra casa.

- Você pediu pra mãe do Rick de novo?

- Não. Eu peguei Uber.

Namorada de mentira 2Onde histórias criam vida. Descubra agora