Pequenas mentiras

XXXV

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Boca mágica

O olhei perdida, eu havia entendido o que ele queria, mas fingi que estava perdida.

— Não precisa usar a boca, se quiser. Pode usar a mão. — me olhou pelo espelho e eu engoli em seco.

Me virei ficando de frente para ele. Adam colocou a mão na minha bunda e apertou de leve me arrancando um gemido baixo.

— Eu não tenho experiência com nada, você sabe... — admiti meio envergonhada.

Eu queria proporciona prazer a ele, mas eu não sabia nem como começava aquilo.

— Se não quiser fazer nada, tudo bem. Eu... — o interrompi selando nossos lábios, dando um selinho demorado nele.

— Você fez uma maravilha com a sua boca, quero tentar também. — digo próximo ao ouvido dele, e observei os pelos da nuca do mesmo se arrepiarem.

Eu não estava tão confiante como aparentava. O nervosismo bateu no mesmo instante e senti minhas pernas vacilarem. Adam segurou minha mão com delicadeza e caminhou pelo quarto, me puxando e parando em frente a cama.

— Eu não sei fazer isso... — coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha e olho para ele envergonhada.

— Só não usa os dentes. — disse tranquilamente e sereno.

Observei-o sentar na cama e apoiar o peso do corpo nos braços. Eu estava receosa, era difícil me imaginar um dia fazendo oral em alguém, eu pensei que ninguém iria me tocar e depois disso, viraria uma freira. Me ajoelhei na frente dele, com a mais calma possível, tentando fazer tudo devagar e calculado. Me pus entre as pernas dele e olhei enquanto desabotoava sua calça e logo depois abaixava seu zíper. Molhei os lábios para tomar coragem nesse meio tempo.

— Não precisa ficar nervosa. — Adam disse pegando o meu cabelo e o prendendo em um coque mal feito. Ele não levava jeito com cabelos.

O Ashworth abaixou um pouco mais o jeans, e eu pude analisar sua cueca, aonde tinha um enorme volume. Passei a língua pelos lábios mais uma vez e levei a mão até a cueca dele, acariciando o pau dele
por cima do tecido. Adam fechou os olhos e murmurou algo baixo, sorri com aquilo e agarrei a barra da cueca do mesmo, tomando coragem para abaixar. Puxei a cueca e o membro dele pulou pulsante e duro.

Olhei para Adam que me encarava, com desejo nos olhos. Mordi o lábio inferior nervosamente, tentando deixar a vergonha de lado. Segurei o pau de Adam e movi minha mão lentamente, para cima e para baixo, o masturbando. Ele começou a arfar baixo, enquanto me olhava. Aproximei minha boca do pau dele e passei a língua em volta da cabeça rosada. Os livros eram os meus maiores companheiros.

— Porra! — esbravejou. Suguei apenas sua glande e passei a língua novamente ali. — Não tortura... — pediu fechando os olhos.

Sorri com suas palavras e envolvi o seu membro com a minha boca, movimentando a língua em volta da Sua pele. Comecei a mover minha boca devagar, indo até onde eu conseguia, masturbando o resto com a mão. Adam me olhava a todo momento e nossos olhares não quebravam. Eu não era a mais experiente nisso, mas eu acho que ele estava gostando, pois os seus murmúrios e gemidos constataram isso. A mão do mesmo segurou o meu coque que estava para desfazer e me incentivou a ir mais fundo. Adam empurrou a minha cabeça, fazendo com que o seu pau fosse no começo da minha garganta. Meus olhos lacrimejaram pela ardência que eu senti na minha traquéia e me concentrei ao máximo para não
me engasgar. Tirei o pênis dele da minha boca e passei a língua em volta da extensão, logo o colocando na boca de novo.