Por Adam:
Eu nunca me senti tão bem quanto estou me sentindo agora. Mary me deu sua confiança e depositou tudo o que ela tinha em mim e eu não poderia estragar isso. Eu precisava cuidar dela, porque eu devo isso a ela.
Quando a mesma me disse aquelas palavras que me fizeram pensar em tudo o que eu tinha feito com ela, e retornei a todos os momentos, como fizessem parte do nosso presente. Eu percebi que precisava dela mais que qualquer coisa, e nunca, em anos, eu precisei de alguém como precisava da Mary. Ela era doce e carinhosa, mas ao mesmo tempo batia o pé no chão e sabia o que queria. Eu podia dizer que estava completamente apaixonado nesse menina, mas eu ainda sou orgulhoso para admitir isso. Eu queria fazer parte do presente e do futuro dela, mas as coisas eram complicadas o bastante para nos afastar.
Eu me prometi que não me apaixonaria de novo, porém essa menina apareceu e está destruindo todos os meus conceitos sobre o amor. Eu construí uma muralha em volta de mim, com medo de alguém me machucar, mas ela não tem medo e se arriscou para me alcançar.
Quando eu entrei no quarto do Lyan e vi aquela cena, quase vomitei no chão. E uma vontade imensa de chorar me tomou, e isso foi um terror para mim. Eu nunca chorava, nunca mesmo, e derramar lágrimas por uma garota me lembrava da adolescência que me quebrou. Mas isso só mostrava o poder que a Mary tinha sobre mim.
A dádiva de ter tirado a virgindade dela era enorme e eu me senti muito feliz por ela ter confiado em mim para aquilo. Fazia tempo que eu não transava com alguém, nem mesmo com a Hanna, eu só pensava na Mary e acabava tendo que usar a mão para relaxar.
A Mary era tão apertada que eu quase enlouqueci quando entrei nela, tentando não a machucar, mas foi em vão, ela chorou de dor e isso me quebrou. Com as outras garotas que eu tirei a virgindade, foi diferente, eu não estava nem aí para nenhuma delas e já estava as fodendo com muita força na primeira vez. Enfim, tentei ter o máximo de cuidado com ela, mas quando percebi que ela estava gostando, fui com tudo e seus gemidos eram como músicas para os meus ouvidos, me incentivando a ir mais fundo.
— Vem comigo, Adam! — ela juntou as mãos e me olhou, fazendo biquinho.
Depois que terminamos o que estávamos fazendo, Mary começou a ficar sonolenta, porém ela não podia dormir, pois estávamos na minha cama, completamente nus e cheirando a sexo. Eu consegui arrasta-lá para o banheiro, para que ela pudesse tomar banho e ir, infelizmente, para o quarto do Lyan. No entanto, ela queria que eu tomasse banho com a mesma, e estava insistindo e fazendo chantagens comigo — mesmo eu sabendo que ela não faria no banho a metade das coisas que prometeu , pois os olhos dela estão quase se fechando. Em defesa a mim, acho que banho seja uma coisa íntima demais.
— Eu não quero, Mary. — digo suspirando fundo.
— Então, não tem problema. — disse dando de ombros. — Quando o Lyan chegar eu peço ele para tomar banho comigo, já que você não quer. — a olhei pelo reflexo do espelho e ela sorria convencida.
Ela não era maluca de tomar banho com o Lyan, não depois do que fizemos hoje!
— Você venceu! — reviro os olhos e abro a porta do box.
— Obrigada, meu amor. — ela disse com seu tom de felicidade habitual e nem pareceu perceber o que tinha dito. Ela me abraçou por trás e beijou minha pele.
Preferi não comentar o que ela tinha dito, até porque eu estava em estado de choque. Eu nunca tive tamanha intimidade com ninguém, não a esse ponto que estamos. Hanna sempre insiste em tomar banho comigo depois que transamos, mas eu nunca deixo, ela tentava me abraçar daquele jeito, porém eu não gosto muito desse carinho todo.
Ela me soltou e entrou no box e eu entrei em seguida. A observei entrar em baixo na cascata de água que saia do chuveiro e suspirei fundo. A garota bocejou e coçou os olhos, logo me olhando. Assim que a mesma saiu, entrei embaixo do chuveiro, relaxando os músculos com a água quente.
— Vem aqui... — a chamei e ela me olhou sem entender nada, mas não protestou.
Mary parou de frente para mim e eu a puxei para a água, grudando nossos corpos em um abraço. Apoiei meu queixo em sua cabeça e ela me abraçou. Essa garota mexia comigo da pior maneira possível e só essa cena, já podia provar. Depois de alguns minutos, a água começou a esfriar e eu tentei sair dos braço da Mary ao redor da minha cintura, mas ela continuou intacta. Quando olhei para os seus olhos, ela estava com os olhos fechados e com a respiração serena, ou seja, esta dormindo, e o que mais me surpreende é que ela dormiu em pé.
— Mary... — a sacudi e a mesma apenas resmungou baixo, me apertando mais.
Fechei o chuveiro com um pouco de dificuldade e conseguiu a enrolar na toalha branca. Ela mal abriu os olhos, apenas continuou resmungando. A peguei no colo com certa dificuldade, encostando sua cabeça em meu peito, onde ela apenas se aconchegou mais. Foi um sacrifício para sair do banheiro com Mary em meus braços, mas consegui, a levando até a minha cama e a deitei devagar.
Peguei apenas uma calça de moletom no armário e a vesti, ficando molhado mesmo. Fui até a cama novamente e a peguei novamente, carregando para fora do meu quarto e a levando para o quarto do Lyan.
Seria muito estranho se o Lyan visse a namorada dele na minha cama, dormindo, apenas coberta com uma toalha e as nossas roupas jogadas no chão.
Abri o guarda-roupa dele e o xinguei por conta da bagunça que era. Eu poderia ser tudo, menos bagunceiro, eu odiava bagunça, porém o Lyan era o contrário de mim. Escolhi um moletom e uma calça dele. Voltei para Mary e tirei a toalha que a cobria, e me assustei ao ver seu corpo todo marcado das minhas mãos e chupões. Foi uma luta vesti-la com o enorme casaco, já que ela ficava só reclamando e não me ajudava. A calça foi mais fácil, porém só fez me ver a parte interna da sua coxa, que tinha marcas do meu dedo e mais dois chupões. Meu Deus, eu a marquei demais!
Mary dormia calmamente e eu pude analisá-la com atenção, cada traço do seu rosto perfeito. Sua boca era avermelhada naturalmente, assim como a sua boceta quente. Eu amava a cor dos seus olhos, eram um azul acinzentado, me prendiam da pior maneira.
Liguei o aquecedor do quarto e sai do mesmo, indo direito para o meu. Bom, provavelmente a Mary só acordaria quando o Lyan chegasse, e vou ter que dar um jeito de dar a pílula do dia seguinte para ela. A última coisa que eu quero no mundo é ser pai, mesmo que o filho viesse da Mary, eu perderia a cabeça. Eu optei transar com ela sem camisinha para poder senti-la, eu sonhei tanto com esse momento que precisava ser real. Porém eu nunca deixo de transar sem preservativo, como disse, não quero nenhuma criança na minha vida.
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Pequenas mentiras
Romance★ SEGUNDO LUGAR EM ROMANCE NO RAPOSA DE OURO ❦❦❦❦⚀❦❦❦❦ Mary Angel é uma jovem estudiosa e reservada. Não é como as outras garotas da sua idade, sempre tentou se preservar de todas as maneiras. Assim que iniciou sua faculdade de Medicina, acabou...