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Cada dia eu tento viver de um jeito, e hoje, bom é o meu dia de folga, resolvi descansar e relaxar, e o meu lugar favorito no mundo é o mar, amo surfar andar de jat sky, jogar beisebol, também são as únicas coisas que eu me permito, me arrancaram o que chamam de coração no dia em que fui visitar minha mãe no hospital, ela me disse que tava com câncer, ela escondeu àquilo de mim por anos, e decidiu me dizer só no leito de morte que irônia não? E meu amado pai, aquele que eu via como um espelho, meu Herói.
Sábia de tudo e compactuou com a mentira, e meu irmão, bom, esse nunca mais deu sinal de vida, nem sei se ele sabe que nossa mãe morreu, desde então eu e Jason temos uma relação digamos que monótona, é oi na ora do café e tchau na hora do jantar são os únicos momentos que nos falamos e que nos vemos no dia claro que quando dá, porque ele não para em casa, trabalha feito louco acho que é a válvula de escape dele, eu também saio de manhã e só chego tarde da noite, mais eu tenho o meu dia de sossêgo e esse dia é domingo, no caso hoje.Meu pai se culpa por ter mentido para mim e eu não odeio nada mais no mundo que mentira, odeio que me escondam as coisas, que mintam para mim. Que me façam de TROUXA e foi o que eles fizeram e por isso eu não perdôo ele, sou orgulhoso de mais para falar Pai.Eu.te.perdoo.
E pra acabar de foder com tudo a pouco tempo eu fui diagnosticado com uma tal doença que se chama TEI, eu nunca na vida tinha ouvido falar disso então não sabia que existe, é o tal Transtorno explosivo intermitente.
Minha psicóloga disse que essa doença é causada por emoções de um passado traumático, é depressão, crises de ansiedade, bipolaridade e o diabo a quatro tudo junto, emoções são o que não faltam na minha vida.
Só existem dois modos de aliviar a raiva da pessoa que sofre essa doença, você desconta batendo nos outros, ou no meu caso que não sou capaz de afetar minha família machucando a mim mesmo, sim eu me auto mutilo.
Da última vez que eu tive uma crise TEI eu cortei tanto meus pulsos que quase me mato, o pior de tudo é que quando a crise passa você não lembra de nada no dia seguinte, tudo o que sei é que tentei me matar e pela boca de judy e meus amigos. Chamamos isso de Autoflagelação ou auto mutilação pois quem sofre dessa doença nem sempre direciona sua raiva para os outros, a pessoa só ver o ódio e quer quebrar tudo o que ver pelo caminho, na maioria das vezes quando tô com raiva eu saio quebrando tudo o que vejo pela frente com excessão das pessoas que gosto.Eu vivo sob remédios, os remédios que tomo são a maioria para controlar meus impulsos agressivos e minha bipolaridade, por isso não posso me drogar e nem beber muito pois corta o efeito do remédio e quando não tomo a medicação faço coisas que não me lembro, más eu nunca deixo de tomar pois meu celular sempre desperta na hora certa, eu tenho que tomar de manhã depois do café e a noite antes de dormir, eu esqueço de tudo menos disso, até quando saio para a boate e chego tarde eu tomo antes de ir para o caso de ficar bêbedo esquecer, mesmo sabendo que não posso beber muito eu bebo assim mesmo.
E não, ninguém sabe dessa doença além de mim, nem mesmo judy que é minha babá, é um fardo que eu carrego só, pois eles não merecem carregar algo por mim é o meu fardo, seria pedir demais deles, é tudo para o bem de todos, desde que eu tome os remédios tudo fica bem, e com a teparia fica tudo melhor ainda.Sentado na areia, sentindo o vento soprar e a brisa do mar me tocar, adoro surfar e depois de tudo é o meu passa tempo favorito, deslizar sobre as ondas do Pacífico e olhar para o horizonte, para aquelas águas sem fim, isso me trás calma, me deixa extasiado.
Apesar de ter crescido vendo essa vista nunca me canso dela, é simplesmente arrebatadora. É de tirar o FÔLEGO.
Me levanto e ajeito a roupa de mergulho no corpo, ando até minha prancha e pego a mesma e começo uma corrida lenta até a água, entro na água que tá um pouco gelada mais não me importo a água é minha segunda casa, deito na prancha e nado para fora fico bem no ponto crucial e me sento esperando a onda se aproximar, quando vejo a enorme onda vindo em minha direção me deito e começo a remar com os braços para a beira, a onda chega me levando junto, então levanto na prancha me equilibrando com naturalidade e deslizando sobre a enorme onda, uma rasgada e um salto girando a prancha em baixo dos pés, dou uma batida e mais outra rasgada.
Se a mamãe visse isso nunca mais me deixaria subir em uma prancha.
Que porra eu sempre acabo pensando nela e no quanto ela me faz falta, ela mentiu pra mim. Ela me traiu!
Dou uma virada e bato em retirada deixando que a água me guie em cima da prancha até a areia e salto da prancha pegando a mesma no ar enterro ela na areia, desconecto a tornozeleira e tiro a roupa dos braços deslizando até a cintura, balanço os cabelos para tirar um pouco da água, pego a prancha e caminho em direção a minha casa.
Guardo a prancha e me lavo em um chuveiro ao lado da ponte, tiro a roupa ficando só de sunga, e caminho para a porta dos fundos que liga a praia, entro e vou em direção ao elevador, entro e aperto no botão do terceiro andar, em cinco segundos o elevador abre no corredor da ala norte da mansão, saio e caminho até a porta do meu quarto abro e entro, vou o mais rápido para o banheiro para não molhar o chão, odeio enxugar o chão, ai você me pergunta cadê os empregados para limpar? Bem simples, " Eu não gosto que ninguém entre no meu quarto, além de mim, minha babá e dos meus amigos" , minha babá judy que vem uma vez na semana para limpar, e trazer o café quando não quero descer, ela que pega minhas roupas e leva para a lavanderia no segundo andar, eu mesmo faço minha cama quando levanto, eu mesmo arrumo meu quarto quando bagunça o que é raro, sou um maníaco louco por arrumação, não fica uma coisa fora do lugar na cômoda, nada de roupas pelo chão, tudo em ordem, meus amigos me chamam de louco, eu só me considero um pouco ordenado.
Coloco a roupa de mergulho no cexto e entro embaixo do chuveiro, me molho e me ensaboo todo, lavo os cabelos para tirar a água salgada do Pacífico, após me lavar desligo o chuveiro e enrolo uma toalha na cintura, pego uma menor e saio do banheiro enxugando o cabelo e ando em direção ao closet, entro no mesmo e pego uma boxer preta da gaveta, visto e pego uma bermuda de moletom cinza e uma camiseta branca, tiro uma Havaiana da pratileira e jogo no chão, calço e saio do closet, estendo as toalhas e vou até a cômoda, pego spray desodorante e perfume e me passo, depois passo creme nos cabelos e penteio, não pretendo sair hoje então não preciso me arrumar, pego meu celular e saio do quarto, entro no elevador e desço vou direto para a cozinha e encontro Marta a cozinheira fazendo o almoço com algumas empregadas bem novinhas que vivem suspirando por mim.
- O que tem pra comer Marta?- falo abrindo a geladeira.
- O almoço ainda não está pronto mais a Judy fez pizza de mussarela para você antes de ir embora.- pego a pizza e tiro duas fatias em um prato, pego uma coca e vou para a sala, judy não mora em casa como a Marta, ela fica de segunda a sexta, e vai na sexta de tarde, ela sabe que pizza de mussarela é a minha favorita.
Eu tenho afeição pela Judy, mais não denomino isso como amor.
Ou talvez apenas não tenha coragem de pronunciar essa palavra em voz alta, é forte demais.
Forte demais até para admitir à mim mesmo.
Desde que a mamãe morreu, ela é uma das únicas pessoas que eu permito se aproximar de mim, tirando ela, só o Ben, Justin, Alex, Chris e Lexy, são meus únicos amigos, e o mais próximo que eu tenho de família, por quê meu irmão gêmeo sumiu no mundo aos quinze anos, renunciando a sua herança e familia, eles me ajudaram no momento em que eu mais precisei e me apoiam em todas as minhas loucuras, não digo que os amo, mais também não os odeio.
Como disse, isso é forte demais para o meu enorme ego.
Me sento no sofá e ligo a TV, coloco na Netflix e busco o novo episódio de Game of Thrones, fazer o quê? Eu sou fã né.
Me esparramo no sofá, assistindo e comendo minha pizza.
A série termina desligo a TV e vou para a sala de jantar, meu pai tá sentado na cabeceira da mesa, me esqueci que ele passa domingo em casa.
- Dia Jason.
- Bom dia Adam.
Me sento na cabeceira oposta da mesa, é o lugar mais distante possível.
Continua....
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(Adam na mídia) Dean Geyer (19 anos)
Oiii, se estiver gostando do livro não se esqueça de votar e comentar, é muito importante para mim e para o crescimento da história bjs😚😚 BYE!
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Imprevisível
Novela JuvenilA vida é feita para ser vívida, e o que ele ama é viver a vida do jeito dele. ADAM: Adoro curtir e elevar o nível ao mais alto possível, meus amigos me chamam de imprevisível e até que eu gosto do meu apelido, vivo um dia de cada vez, e cada um com...