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Desci pra jantar e o jason não tava na mesa como sempre.
- Bom dia clarinha, cade o Jay?- pergunto para clara.
- Ele saiu senhor, e disse que não jantaria em casa. - ela me serve e se retira.
Ele foi bem jantar com alguma vadia!
Após jantar subi pra cima, e quando passei no quarto da mamãe, parei e destranquei a porta o quarto tá um breu, entrei e liguei a luz, tá tudo no lugar, a cama arrumada com um plástico em cima, suas joias todas na caixinha em cima da cômoda, seus cosméticos, me aproximei e peguei um frasco de perfume da prada, passei no meu pulso e cherei, já passou da validade mas não joguei fora, o cheiro do perfume dela invadiu meus sentidos, sinto tanta falta do seu abraço, do seu perfume.
Era ela quem me ajudava a me arrumar quando eu ia para o colégio, ficava comigo até dormir, me contava história cantava pra mim, pra quem não sabia andar, eu tive que correr mesmo sem querer.
Caminhei até o closet dela, abri e entrei, e lá estavam todas as suas roupas um vestido mais lindo que outro, sapatos então, só Luis Vuitton, prada, Tiffani, Renee, Gucci minha mãe era a rainha quando se tratava de moda, sempre por dentro das tendências e sempre sábia o que usar, e era uma das modelos mais famosas da América do norte. Sei que muitos pensam não ser saudável manter as coisas dela intacta, eu não me importo! Já não sou saudável mesmo.
Quando saiu na mídia a notícia da morte dela, foi um impacto no mundo da moda, uma das melhores top model havia morrido, mais o impacto não causou um efeito tão grande quanto causou em mim.
Eu mal tive tempo de dizer eu te amo
Fechei o closet e caminhei até parar no lado da cama, puxei o plástico e joguei no chão, peguei um edredom no armário, e coloquei na cama, fui até a janela abri, e deixei a brisa do mar entrar, acendi a lareira desliguei a luz e a luz da lua entrava pela janela deixando o quarto um pouco mas claro, me deitei na cama e me cobri, deixei seu cheiro invadir meus sentidos até ser levado para terra dos sonhos, onde eu não sonho.
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Acordei com o sol alto batendo no meu rosto, esfreguei os olhos me espreguiçei e me levantei. Tranquei tudo e fui direto pro meu quarto sem vê a hora, entrei no banheiro e tomei um banho rápido e escovei os dentes, vesti uma calça jeans preta e uma regata branca, calcei um tênis Nike air e vesti uma jaqueta de couro preta com capuz, pegui meu óculos, me passei perfume, peguei meu celular coloquei no bolso, joguei a mochila do colégio nas costas, a do treino tava em cima da cama com tudo arrumado peguei meu relógio e uma corrente e corri para o elevador, dentro dele coloquei o relógio que indicava ser sete e meia, e a corrente quando o elevador abriu dei de cara com uma bandeja cheia de troço.
- Valeu judy, te amo! - dou um beijo nela e corro para o estacionamento.
Coloco a bandeja no outro banco e dirijo até fora da propriedade pra poder acelerar até onde deu, chegaria talvez na hora do sino.
Estacionei o carro, cinco minutos pra começar a aula a primeira seria artes, é a primeira vez que vou estudar artes depois de tanto tempo.
Desliguei o carro, e pegui meu café pra comer, quando termino saio do carro e travo, caminho para a entrada do colégio.
Vou direto para sala, o professor me entregou uma tela, pinceis e alguns tubos de tinta. Ele pediu pra mim desenhar algo que eu ame, como apresentação, me sentei e desenhei com calma o por do sol no horizonte de Malibu sumindo por trás das águas do Pacífico.
- Incrível, é uma vista de tirar o fôlego você ama isso? - Mark o instrutor pergunta/ elogia.
- Só assistir ao por do sol!
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Imprevisível
Ficção AdolescenteA vida é feita para ser vívida, e o que ele ama é viver a vida do jeito dele. ADAM: Adoro curtir e elevar o nível ao mais alto possível, meus amigos me chamam de imprevisível e até que eu gosto do meu apelido, vivo um dia de cada vez, e cada um com...