Sheik AMIR ABUDABY
O Sheik está de volta querendo agora a redenção de seus pecados, de demônio espera se tornar um anjo bom, esquecer seu passado de pecados.
Mas não será fácil apagar um passado de crimes, que devastou o coração de muitas mulher...
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Deus estou igual Daniel na Cova dos Leões, melhor dizer que este confronto esta mais para Davi e Golias, porém não tenho uma pedra e uma pedra não acabaria com este Golias, teria que ser uma pedreira inteira.
Limpei a garganta, ele não se dignou a me olhar, falei gaguejando um pouco, ainda forçando a voz masculina:
- Senhor Sheik quer falar comigo? Se é sobre minha demissão.... Eu... Eu me demito po...pode ficar tranquilo, só preciso de cinco minutos para redigir uma carta de... de...
Continuei na porta segurando a maçaneta sem entrar totalmente.
- Cale a boca Pererequinha Silva! E entre de uma vez e tranque a porta... Não quero ser interrompido ... Temos muita coisa para conversar...
Ele não se levantou nem ao menos me olhou, fiz o que ele pediu com um medo da porra, Pensava:
" Vou morrer!"
"Ele vai me matar !"
"Nunca mais vou ver meus pais! Meus parentes e amigos não vou ter tempo, nem mesmo ter o direto de dizer adeus!"
"Deus vou morrer hoje..."
"Que seja rápido e sem dor!"
Tranquei a porta girando o mecanismo de trava com a mão trêmula.
- Ótimo, obediente! Assim que eu gosto! Agora vem até aqui...
Ele estava estranhamente tranquilo, seus gestos e olhar estão harmoniosos demais.
" Vou morrer! Calmamente e friamente!"
Gente não estou gostando nada desse novo Ogrinho Calmante, prefiro o que gritava está manhã na minha sala, ele está tranquilo demais, agora ele levantou a cabeça e me olha e não vejo em seu rosto nenhuma emoção e não dá para saber o que se passa em sua cabeça.
"Deus me defenda."
Simplesmente meu instinto de sobrevivência foi acionado, por que não me movi mais nenhum passo, parei ali no meio daquela imensa sala e não conseguia fazer um movimento se quer de encontro a ele.
Ele levantou como seu caminhar silencioso, seguro de si, totalmente majestoso como um felino selvagem prestes a atacar sua presa inofensiva, parou na minha frente, abaixou a cabeça e ousadamente cheirou meu pescoço lentamente.
Falei baixinho com medo, mas o suficiente para ele ouvir.
- O que esta fazendo?
Ele respondeu:
- Psiu! Fica quietinha, eu preciso fazer isso ..
Passou o dedo na minha boca para me silenciar, desceu por meu pescoço e brincou fazendo pequenas caricias abaixou e novamente a cabeça aspirou meu perfume com suaves beijinhos.
