Sheik AMIR ABUDABY
O Sheik está de volta querendo agora a redenção de seus pecados, de demônio espera se tornar um anjo bom, esquecer seu passado de pecados.
Mas não será fácil apagar um passado de crimes, que devastou o coração de muitas mulher...
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Angie
Entrei no escritório, aproveitei que estava vazio como sempre, arrumei a mesa que usei ontem, tirei o pó, arquivei alguns documentos de ontem, quando virei para sair ouvi uma voz grave, rouca e falando árabe, a voz me arrepiou até os fios da peruca castanha.
- Quem é você?
A fala em árabe me assustou.
"Será que terroristas invadiram o escritório? Droga! Lembrei eu estou no Marrocos. Todos falam árabe... dãa!"
- Hã? – Quase me trai com o susto, evitei um grito não sei como, agi com naturalidade, como se fosse normal alguém naquela sala, sendo que somente eu e a sultana tínhamos a chaves, pigarreei limpando a garganta, falei em inglês com voz grave, com voz de macho - Não entendi... Senhor. O homem saiu devagar da varanda e entrou na sala, com um sorriso frio e sem expressão... Falou :
- Eu perguntei ...Quem é você?!
Perguntou em inglês perfeito sem nenhum sotaque, apenas deixando transparecer irritação. Jesus Cristo, ele era simplesmente lindo, esqueçam o que eu disse no capitulo anterior sobre um homem não precisar ser lindo como artista de cinema, posso afirmar que ele é mais lindo do que qualquer artista de cinema que já vi.
E sobre ser sexy , eu falei ?
Acho que não falei, e se não falei só dizer ainda bem que não.
Por que o homem tem um magnetismo sexual em cada pedaço do que pude ver do seu corpo coberto por uma túnica cor de areia. Detalhe vi apenas as mãos e o rosto.
E o andar, que andar era aquele?
Ele andava feito um felino sexy e majestoso confiante, decidido com uma feição que transparecia confiança e determinação, um tipo de felino que se quiser uma presa não terá dificuldades de a pegar.
Que medo de gente assim!
Bonito pra caramba e ainda pra completar muito sexy, realmente um perigo para a sanidade mental de qualquer mulher com muitas ideias na cabeça.
Que não sou eu, não quero aventuras sexuais com ninguém, estou aqui para trabalhar e nada mais somente aceito fazer novos amigos, até ele seria um amigo se quisesse.
Mas olhando para ele sinto uma pena que neste momento ele está com uma cara de poucos amigos, mas minha boca está aberta quase babando, engoli seco me recompus fechando a boca e só abri quando respondi.
- Eu trabalho aqui... Sen... Senhor...
– Não que eu me lembre...
Falou ele se aproximando mais e continuo dizendo
- Desde de quando?
Gelei ou esquentei, com ele tão perto me olhando como uma águia medindo meu corpo e poderia jurar que ele percebeu que tremi, por que quase um sorriso irônico escapou, disse quase por que os lábios e que lábios estavam cerrados quase tanto quanto os olhos que me olhavam sem piscar.
