DOZE

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Roseanne Park Pov.

— Bom, até que correu tudo bem — Eu digo enquanto manobro o meu elegante Tesla preto pra fora do estacionamento. Dou uma acelerada modesta e nós voamos na rua.

Me sinto nas alturas por mais presunçoso que isso possa parecer, e eu não dou a mínima agora. Nem mesmo o meu pau latejando igual um filho da puta dentro do meu short de compressão é capaz de estragar o meu humor.

Lalisa me lança um olhar questionador, e eu sei que ela está se perguntando ao que eu estou me referindo, a reunião de negócios com a nova cliente que provavelmente vai dar certo, ou a minha parte favorita, quase dando a ela um orgasmo no banheiro. Meu corpo ainda está preparado e pronto pra ela.

— Eu ainda não consigo acreditar que você não lavou as mãos — Ela diz.

— Eu posso nunca mais lavar essa mão de novo. — Eu sorrio e faço um gesto obsceno com os dedos.

Ela se afasta de mim com um xingamento e olha pela janela em silêncio o resto do caminho de casa.

Quando chegamos, a cobertura está escura e silenciosa e meus hormônios ainda estão furiosos. Lalisa  coloca sua bolsa e telefone celular sobre a mesa de entrada, em seguida, se vira, ficando de costas para mim e colocando seu cabelo todo pro lado.

— Você abre o botão pra mim?

Eu me aproximo com calma, deixando meus dedos passarem por sua pele, apreciando as covinhas gêmeas no final das costas, desfaço o botão e isso faz com o que o tecido desça um pouco na sua cintura me agraciando com a parte superior de sua calcinha rendada.

Tortura. Isso é pura tortura.

Tendo uma chance, eu me inclino pra frente e dou um beijo suave contra sua nuca.

— Nós poderíamos terminar o que começamos no restaurante.

Sua respiração acelera e posso praticamente sentir o cheiro de sua excitação. Eu sei que sua calcinha ainda está molhada. A ideia de tocá-la mais uma vez quase me enche de desejo.

— Provavelmente não é uma boa ideia. Devemos manter isso estritamente profissional a partir de agora. Temos que nos concentrar nos negócios, você não acha?

Mas ela soa um pouco insegura, e isso é tudo que eu preciso. Ela me diz que é apenas uma questão de tempo até eu conseguir o que quero. E o que eu quero é sua boceta apertada em volta do meu pau, onde eu possa meter por horas. Até dias se ela deixar.

— Você estava tão perto lá. Eu podia sentir sua boceta apertando meus dedos, o clitóris inchado pulsando com cada batimento cardíaco. Você estava prestes a gozar — Eu sussurro.

O calor da minha respiração envia uma onda de arrepios pela parte de trás do seu pescoço. Eu conheço bem o corpo de uma mulher, sei ler todos os sinais, e tudo sobre Lalisa está pulsando, dizendo que ela precisa ser fodida. Jogada na cama, e adorada como a deusa que ela é.

Roseanne... —Sua voz é quase um gemido, e meu pau endurece instantaneamente.

— O que você faz para se divertir, gatinha? Não pode ser tudo sobre trabalho o tempo todo. Às vezes, desligar um pouco faz bem.

— Tudo tem o seu momento. — Ela endireita sua postura. — E agora é hora de nos concentrarmos e focarmos nos negócios, e não brincar de nos agarrar como adolescentes. Eu tenho certeza que é um conceito estranho para você, mas...

— Acredite em mim, estou focada na Park & Manoban. Mas os negócios são para o horário de trabalho. Após o horário comercial é pra se divertir. E no caso de você não tenha notado... — Eu passo um dedo por sua espinha, demorando na cintura escorregando meu dedo pra lá e pra cá no limite de sua calcinha. — Está escuro lá fora. E nós somos duas adultas responsáveis.


Imperfect Love (chaelisa gp)Onde histórias criam vida. Descubra agora