QUINZE

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Roseanne Park Pov.

Esse é o idiota que partiu o coração de Lalisa na faculdade? Sem pensar, eu entro em ação, torcendo o braço do babaca atrás das costas e o batendo contra a parede.

Ele deixa escapar um gemido impotente e bufa

— Que merda é essa, garota? Você não ouviu quem eu sou?

— Eu sei exatamente quem você é. Você é o babaca que Lalisa investiu anos, apenas para descobrir a criança egoísta que você realmente é.

Ele puxa contra a pressão que tenho sobre ele. Eu agradeço as aulas de judô que fiz no início da adolescência. Não, você não está indo a lugar algum, meu querido.

— Agora peça desculpa a ela, e acho bom prometer que você nunca vai dizer nada assim de novo, e eu vou pensar em deixá-lo ir.

— Nem fudendo! — Ele rosna.

— Jihyo — Eu chamo. Ela está passando com o carrinho cheio com entregas. — Chame a segurança. — Ela balança a cabeça uma vez e sai correndo. Eu torço o braço de Sehun mais apertado e mais acima atrás das costas, em seguida, falo entredentes — Eu disse para se desculpar.

Ele sopra um suspiro profundo, com a voz tensa de dor.

— Sinto muito, tudo bem?

Quando Lalisa vira o rosto, eu balanço a cabeça para o pobre coitado.

— Você deveria pensar duas vezes antes de se meter com uma mulher tão poderosa.

Dois seguranças uniformizados apareceram em um instante.

— Tirem esse idiota do meu prédio — Eu digo.

Eles escoltam Sehun de volta para o elevador. Eu me preparo para um outro insulto atirado por cima do ombro; de jeito nenhum ele vai desistir sem lutar.

Logo em seguida, TSehun se vira para nos enfrentar antes de entrar no elevador.

— Quando eu for dono dessa empresa, eu vou ser o único comandando, e nenhum de vocês nunca mais vai trabalhar nessa cidade outra vez. Especialmente vocês duas. — Ele grita, cuspindo as palavras como veneno.

Eu endireito a minha postura e ajeito a gola do meu blazer. Em seguida puxo Lalisa pro meu lado.

— Você não vai entrar no meu prédio e insultar a minha mulher desse jeito nunca mais. O tirem daqui antes que eu remova permanentemente a sua opção de ter filhos.

Momentos depois, a porta do elevador fecha, e Lalisa cede contra o lado do meu corpo.

— Você está bem? — Eu viro para encará-la, passando minhas mãos em um movimento suave para cima e para baixo de seus braços.

Ela balança a cabeça, os lábios puxados para uma linha apertada.

Eu me inclino e pressiono meus lábios nos dela, a necessidade de apagar aquele biquinho.

— Ele se foi, baby — Eu digo baixinho, acariciando seus cabelos.

Ela respira fundo e deixa-a lentamente.

— Ele é tão ridículo — Ela murmura, sacudindo a cabeça. — O que eu vi nele?

Seu tom goteja desprezo com raiva, mas eu posso ouvir o tremor embaixo. Sehun deve ter realmente a abalado. Eu cerro os dentes. Talvez eu não deveria ter deixado aquele filho da puta sair ileso afinal.

— Eu não vou deixá-lo chegar perto de você novamente. Isso é uma promessa.

Ela balança a cabeça.

— Obrigada, Roseanne.

Estamos ambas em silêncio por um momento, como se nenhuma de nós estivesse completamente pronto pra se separar e voltar ao trabalho. Lalisa olha para mim com alívio, gratidão... e algo mais? Há um brilho diferente em seus olhos. Um olhar que ela nunca me deu antes.

— Não é que eu preciso de você pra defender a minha honra ou algo assim, mas... — Ela me dá um pequeno sorriso. — Estou feliz que você está aqui.

Orgulho e proteção incham no meu peito. Tento aliviar um pouco brincando.

— Hey, não tem problema. O rosto dele estava implorando por um soco eu só quis ajudar.

Ela me dá um tapinha no ombro, e eu vou para o corredor em direção ao meu escritório.

— Rose?

Essa única palavra me faz parar. Sua voz é suave, quase tímida, mas cheia de emoção. Eu nunca ouvi Lalisa falar assim tão... eu não sei a palavra. Carinhosa? Seja o que for, ela me faz flutuar como um barco em alto mar.

— Sim? — Eu viro para encará-la.

Seu rosto está iluminado de uma forma como se ela tivesse acabado de pensar na invenção do século.

— Eu acho que estou pronta.

Será que eu a ouvi certo? Eu quase não me atrevo a ter esperança.

— Você quer dizer...?

Ela balança a cabeça, mordendo os lábios tentando conter o primeiro sinal de um sorriso.

Meu coração acelera.

— Então vamos fazer isso, porra.

Ela sorri para mim como se nós duas estivéssemos no meio de uma piada interna. E talvez nós estejamos.

— Vamos nos casar então caramba — Diz ela com uma risadinha.

Imperfect Love (chaelisa gp)Onde histórias criam vida. Descubra agora