VINTE E CINCO

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Lalisa Manoban Pov.

CA-RA-LHO!!!!


Completamente sem energia, eu desmorono sobre as almofadas, quente, suada e sem fôlego. A boca de Roseanne fundiu a minha mente com o nosso sofá da sala. Eu ainda estou tremendo com a intensidade do meu orgasmo.

Roseanne se senta em seus calcanhares, sorrindo como quem acabou de comer sua sobremesa preferida. Bem, comer ela comeu, só não vou dizer o que... Ela faz um show ao lamber seu lábio inferior e, em seguida, limpa seu queixo com a manga da camisa.

— Uau, gatinha. Foi tão gostoso pra você quanto foi pra mim? Com certeza pareceu que sim...

Meu cérebro está muito confuso pra chegar a uma resposta sarcástica. Ou qualquer resposta coerente, na verdade. Eu apenas aceno devagar pra ela, a admirando de novo, como se ela não fosse mais apenas Roseanne, mas, sim, alguma espécie exótica desconhecida que eu nunca encontrei antes. E merda, talvez eu não tenha mesmo encontrado uma dessas antes na minha vida. A língua dessa mulher me deu um orgasmo tão forte que eu vi estrelas.

Seu sorriso amplia.

Droga, ela parece tão boa, eu nem mesmo me importo que eu esteja acariciando seu ego já super inflado. Seu belo rosto está corado, seus olhos castanhos estão dilatados e as pálpebras pesadas, mexas de seu cabelo escapam do coque que ela fez e grudam em seu pescoço, provavelmente resultado de onde meus dedos passaram. E se eu olhar pra baixo, verei uma protuberância óbvia lutando contra o zíper de seu short com uma mancha molhada na ponta.

Ajoelhando, ela desliza seus tronco e cintura entre as minhas coxas até que nossos peitos estejam pressionados juntos. Ela também está sem sutiã então consigo sentir seus mamilos roçando nos meus. Seus lábios úmidos deslizam pela da minha orelha quando ela murmura:

— Se você quiser, tem muito mais de onde veio esse.

Sua ereção presa esfrega no meu clitóris nu, supersensível, e eu suspiro em voz alta. Inacreditavelmente, novas ondas de calor passam através de mim.

Eu acabei de ter o orgasmo dos orgasmos, mas parte de mim quer mais. Eu quero tocar Roseanne. Eu quero sentir nossos corpos se movendo juntos. Quero seu pau enorme dentro de mim, me fodendo até que não possa andar em linha reta. Eu quero vê-la se desfazer e é justo, não é? Ela pôde me assistir enquanto eu sacudia e derretia como manteiga na chapa.

Quase por vontade própria, minha boca se abre pra responder um sonoro SIM. A ideia do mar de enorme prazer paira sobre a ponta da minha língua. Essa noite posso ir muito mais longe, e tudo o que tenho que fazer é estender a mão pra ela...

Mas então o que vai acontecer? O que "mas" irá significar no dia seguinte?

Essa está longe de ser a primeira vez que dormir com Roseanne passou pela minha cabeça. Como eu poderia não pensar nisso com uma deusa do sexo ao meu redor durante o dia todo, todos os dias? Mas agora que o momento realmente chegou, me olhando na cara, me vejo decidindo não seguir em frente. Se eu disser sim, não tem como voltar atrás nessa decisão. Essa consciência me paralisa com a incerteza. E se eu perder minha cabeça, meu coração, minha empresa? Tudo para uma mulher... que é conhecida por ser uma conquistadora barata.

Agora que eu comecei a pensar demais, eu não consigo parar. Do meu ponto de vista, só há dois resultados possíveis: ou essa noite será apenas diversão casual, onde nós não somos nada mais do que amigas que transam, ou... o sexo vai mudar tudo entre nós. Eu não sei como me sinto sobre qualquer uma das opções. Não estou pronta pra amar, mas também não gosto da ideia de sexo sem compromisso.

Imperfect Love (chaelisa gp)Onde histórias criam vida. Descubra agora