Capítulo 18

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- Ei você ainda está aí. - grita Damian do meu lado, eu olho para ele segurando minhas lagrimas, eu me nego chorar na sua frente. - Porque você está fugindo e pra onde diabos você está indo garota. - ele ficar na minha frente.

- Isso não é da sua conta. - eu tento passar por ele em vão.

- Primeiro você está no meu território e a família que você participa está minha jurisdição e seus dois irmãos são meus melhores amigos e um deles é o meu Beta e meu braço direito, se houver alguma justificativa para não ser da minha conta acho que parou de existir no momento em que você veio para cá. - eu expiro fortemente e bato o pé e reviro os olhos, ele sorri com meu protesto.

- O que é tão engraçado? - pergunto furiosa.

- Você que fica toda fofa quando esta nervosa. - ele um pouco de sorriso mostra seus dentes perfeitos e suas covinhas que me tenta por um dedo nela, eu não sabia que havia esse buraquinho ali.

Eu fico surpresa e envergonhada com seu comentário e desvio ou olhar.

- Então vai me responder ou não? - ele pergunta de novo, mas não pode responder a essa pergunta, sem contar certas partes ou fazer, se ele souber me arrastar de volta ou me levar até sua madrasta.

- Eu discuti com Jane e Felipe. - minto descaradamente.

- Você quer fugir por discussão, meio difícil de acreditar não acha não. - ele me questiona com uma sobrancelha esquerda levantada.

- Acredite no que te recebe melhor, - eu passo por ele.

- É o que aconteceu na vila não é ?. - eu congelo, e ele se vira pra mim e eu junto. - Pelo seu rosto deve ter sido isso.

- Não tenho idéia do que você está falando. - se mentir é pecado eu vou direto pro inferno.

- Eu não estou perguntando como você pode ir contra vários homens armados, quem é você Kelly?

É a primeira vez que ele pronuncia meu nome, se pronuncia como um dia eu não escuto.

- Já disse que não tem nada a ver com isso, eles estão felizes por eu ter chegado ao tempo e ter salvo Ted. - continua assim que Lúcifer deve guardar um lugar para você com ele.

- Eu já disse que você não pode mentir pra mim. - ele cruza os braços.

- Eu nem sei do que você esta falando. - nem eu estou acreditando em mim, mas dizem que quanto mais você mente mais você acredita que a mentira é real, e eu não sinto que estou em sintonia com ele não tem como ele saber isso seria injusto de mais saber de tudo que outro sente essa conexão me dar nos nervos só tem lados ruins nela.

- Sua respiração fica acelerada quando mente e seu coração também, e voce eleva as mãos e gesticula mais do que o normal tentando criar uma muralha e disfarçar a mentira, eu também sei um pouco de psicologia - diz ele lembrando claramente de hoje mais cedo interrogatório. - Eu sou líder de uma alcateia sei de muitas coisas, aprendi a ler as pessoas então por que não para de mentir e fala logo para que possamos decidir se deixo ou não você ir embora.

- Decidir?, você ta de brincadeira não é, você não é meu alfa eu não faço parte da sua alcateia, e dês que cheguei aqui você não me tratou necessariamente bem pra que eu quisesse ser, e nos dois sabemos que sua felicidade seria eu ir embora.

- Eu já te disse que não te odeio, e sim o que você representa. - ele grita.

- O que? Uma cólera? - eu grito de volta.

- Mas que merda garota, você não pode simplesmente para de agir assim, conversar com você é impossível, insuportável. - ele se aproxima gritando, se continuarmos assim todos da cidade nos escutaram.

- Eu não sou a insuportável aqui, é você e esse seu jeito torrão e agressivo que me irrita, tudo com você é do seu jeito seu complexado. - eu vou até ele gritando e ficamos cara a cara.

- Barbie ruiva. - ele grita com os olhos nos meus.

- Complexo de Rei. - retruco.

Nos dois ficamos em silencio olhando um no olho do outro, de repente o clima muda tudo fica pesado e sexy, eu lambo meus lábios, suas respiração falha seus olhos vão pros meus lábios e os meus pro seu, eu sinto meu sangue fervendo de excitação, ficamos com tensão no ar, e nos beijamos ferozmente com urgência, um beijo apressado e preciso, ele morde meu lábio inferior com sua mão esquerda no meu rosto e a outra nas minhas costas me fazendo pressionar mais ainda contra ele, eu ponho minhas mãos no seu ombro levando a mão direita pro seu pescoço e maxilar, apenas o som da floresta noturna e o som do nosso beijo fazem barulho é como se tivéssemos em outro universo.

Nós nos afastamos um pouco tentando recuperar o fôlego, nosso olhar saem dos nossos lábios indo direto de encontro com nossos olhos é intenso, parece que estamos queimando por dentro e por fora, como se estivéssemos sentindo ainda o gosto do que acabamos de fazer, nossas respirações está acelerada seu peitoral desce e sobe involuntariamente, então nos tocamos no que fizemos e nos afastamos e viramos nossos rosto e olhar, eu sinto que minha pele queimar aonde ele tocou como se sentisse falta.

Mas que merda eu fiz onde eu estava com a cabeça nos estávamos brigando a plenos pulmões agora a pouco e depois nos atacamos como animais selvagens o que é irônico por que somos um, eu nem consigo explicar o que aconteceu só sei que o que eu senti ele também sentiu isso não foi unilateral, o que falo agora, eu não tenho prestigio nenhum assim.

- Aonde você deseja ir. - ele fala com uma voz rouca, eu olho para a surpresa, serio isso, acabamos de beijar e ele já me perguntou, esse cretino, ele quer o mesmo que eu suma.

- Não é da sua conta. - falo furiosa dando meia volta e continuo andando.

Lua CinzaOnde histórias criam vida. Descubra agora