Capítulo 25

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Damian

Quando eu saio da água me deparo com aquela garota de cabelos vermelhos que parecem fogo em brasa, ela está com a cara de completo pânico o que chega a ser engraçado pois sempre que a vejo ela parece estar pronta pra me atacar, seus olhos percorrem meu corpo com admiração mas ao mesmo tempo com fome, eu passo a mão pelos meus cabelos para tirar o exerço da água que escorre por ele, eu me aproximo dela lentamente pra que ela não se assuste mais ou me ataque como gato selvagem, ela molha os lábios com a língua e aquele leve movimento atiça, mas não posso perder o controle eu não sou assim e eu quero mantê-la longe, mas esse sentimento de desejo me perturba ela me perturba meu olhos vão da sua boca e até seus seios.

Mas se cobre e suas bochechas ficam avermelhadas de vergonha e eu não consigo deixar de escapar uma risada por sermos lobisomens muitos de nos tem que saber lidar com a nudez, mas pelo que Dylan me falou ela ainda não chegou lá e eu não a culpo também não gosto dessa parte então deixo sempre roupas espalhadas pela floresta, ela se vira constrangida antes que eu possa ver melhor, ainda bem que ela fez isso, eu estou tentando manter meu controle só por ver sua pele exposta assim eu não sou de ferro ainda sou humano e tenho um lado selvagem vivendo em mim, cacete eu nem sei como estou conseguindo manter o controle pois ainda tem essa maldita ligação com ela, eu fico admirando seus ombros nus onde gotas d'água escorrem pela sua coluna até a parte de cima da suas nádegas, graças a minha visão de lobo eu consigo ver muitos detalhes do seu corpo o que me faz ferver por dentro, eu aperto forte meu punho e cerro meus dentes, preciso me controlar se ela sentir que estou tendo esse pensamentos por ela, claramente vai achar que sou um pervertido preciso manter o respeito não sou um ogro.

Eu me aproximo um pouco mais dela e seu cheiro invadem minhas narinas, cacete isso não ajuda tenho que me controlar.

- Virou pervertido pela noite foi?- ela me provoca.

Ela realmente não tem medo do perigo, eu queria que essa petulância dela me ajudasse a me controlar, mas não só me atiça, parece que tudo que ela esta fazendo agora é exatamente pra esse propósito, será que esse desejo vem da ligação de espírito ou é vem realmente de mim será que é mesmo carnal e ela está sentindo isso também? Não isso seria de mais, eles não podiam ter esse alcance tão longe pois não seria natural eu nunca entendi o sentido disso tudo eu preciso fazer algumas perguntas pro ancião.

- Você também está pelada, se tem alguém pervertido aqui não sou só eu. – me defendo, se ela quer jogar esse jogo perigoso assim faremos.

- Você não devia ta cuidando dos problemas de alfa.

A lembrança daqueles canalhas com a arma me vem à mente de novo e os problemas que ele causaram, eu vim aqui pra escapar dessa merda e ainda encontro com você, não consigo deixar de ficar com raiva por conta disso.

- Vim esfriar a cabeça, mas não achei que fosse encontrar você de novo. – falo em tom agressivo mais do que queria.

- Pra alguém que disse que não queria me ver de novo você anda se esbarrando de mais em mim não acha não?- fala sarcasticamente.

E realmente não queria, mas você esta aqui não esta, estou começando até acreditar nessa merda de destino, isso me irrita eu não quero essa merda na minha vida eu quero viver em paz com minha alcateia sem ninguém me amolando ou o destino ou espíritos escolhendo meu destino.

- Vem cá você é sempre tão irritante assim? – debocho.

Ela se vira bruscamente, parece que não gostou do meu deboche, mas ela se bate de frente com meu peitoral ela arregala os olhos surpresa, ela parece observar os detalhes depois leva seu olhar pro meu eu cerro o maxilar me incomodando com essa aproximação, mas eu preciso saber se ela sente o mesmo que eu, não posso suportar que venha só do meu lado sendo que eu sou o principal que quer ficar longe dela.

Lua CinzaOnde histórias criam vida. Descubra agora