Capítulo 41

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Damian

Desço do meu carro que nem bala no estacionamento da escola, vejo Dylan mais Jacob acelerarem pro estacionamento e pararem ao meu lado, Dominic aparece logo atrás com sua Kawasaki Vulcan S, ele tira o capacete e ajeita bagunça o cabelo.

- Cadê o Tyler? – pergunta ele.

- Não sei, ele não atende o celular – respondo caminhando até a escola.

- Por que estamos aqui mesmo? – pergunta Dylan.

- Instinto. – respondo direto.

Não posso dizer que ouvi a Kelly pedindo ajudando enquanto corria de algo.

- Deve ser algo bem forte pra tirar a gente da cama há essa hora. – diz Jacob acelerando os passos junto comigo.

Jacob é uma ótima pessoa, nunca se envolve nos assunto dos outros, obedece as ordens sem questionar, e nunca fala de mais, só que ninguém sabe é que ele intuitivo então ele deve estar sentindo que algo não está certo, paramos na porta de entrada da escola.

- Está trancada. – fala Dominic.

Um estrondo de coisas caindo e se batendo vem do segundo andar, então uma cadeira voa pela janela e atravessa o estacionamento inteiro.

- É seu instinto estava certo, Jacon arromba a porta. – fala Dylan, enquanto Jacob dar um passo pra trás pra chutar a porta.

Nós entramos e passamos pelo corredor, e o cheiro de sangue invade nossas narinas.

- Tem mais gente aqui. – diz Dominic.

- Kelly? – fala Dyllan olhando pra Jacob, os dois começam a correr por segundo andar assim como eu e Dominic.

- Esse é o cheiro do Tyler, e ele não está sozinho. – falou Dominic.

- Ele não está sozinho e seja lá com quem ele esteja, não é boa coisa, da pra sentir o seu instinto assassino daqui. – rosno com raiva, essa vontade matar só pode ser o assassino.

Quando chegamos ao segundo andar Tyler é arremessado da sala pro corredor, ele grita dor.

- E eu achando que a gente tinha criado um vinculo, não combinamos de não arremessar ninguém. – diz Tyler no chão.

- Eu não lembro de ter concordado com isso. – uma voz surge da sala.

Um homem de cabelos acima do ombro e de jaqueta marrom aparece, ele veste calça apertadas e sapatos sociais, ele deve ter 1.80 de altura, e é puro músculo, eu nunca vi ele cara na cidade o que significa que ele não é da cidade, mas que diabos ele quer aqui, esse filho da mãe vem até minha cidade pra matar pessoas e ainda bater em um dos meus.

O desgraçado pega Tyler pelo colarinho e o joga contra parede fazendo ele gemer de dor.

- Tyler. – grita Dominic.

Tyler se vira pra gente e não leva alguns segundo pra abrir uns dos seus sorrisos, ele está com a camisa com vários rasgos e com sangue, mas todas suas feridas foram cicatrizadas.

- E ai galera, estão atrasados pra festa. – ele da um aceno com a mão que está livre, mas faz uma careta quando o cara o pressiona ainda mais na parede. – Não é por nada não, mas uma ajudinha cairia muito bem.

Eu cravo minhas unhas na palma da minha mão e rujo, estou furioso meu sangue ferve dentro de mim, o desgraçado olha pra mim e solta um sorriso.

- Um alfa, que conveniente. – seu sorriso logo some, quando ver eu e os meninos correndo em sua direção com os punhos cerrados.

Lua CinzaOnde histórias criam vida. Descubra agora