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Nós subimos em silêncio, embora não houvesse ninguém na casa. Olívio ia em minha frente, segurando minha mão. Eu sentia seu perfume em mim.

Ele abriu a porta do quarto dele, eu deveria ir para o quarto da direita, próximo às escadas do andar de cima, mas o acompanhei.

Ele acendeu a luz, fraca, iluminando bem pouco o ambiente.

Estava tudo muito mais arrumado do que a última vez que estive ali.

Mas meus olhos não tiveram muito tempo para varrer o lugar.

Olívio fechou a porta atrás de nós, passando uma mão por trás do meu pescoço e me levantando, da forma gentil como sempre faz, para me beijar.

Eu não estava nervosa, meus pensamentos só conseguiam se focar naquele momento, enquanto minhas mãos exploravam cada parte do seu corpo.

Ele respirava ofegante, tirando minha blusa e em seguida a dele.

Meu corpo fervia, meus lábios beijavam sua boca, seu pescoço, seus ombros e orelha. Eu o puxei para a cama, ficando por cima de mim.

- Eu te quero tanto, Rona... - sussurrava ele ao pé de meu ouvido quando me beijava o pescoço, meu corpo se eletrificava.

Nós nos beijávamos, nos tocávamos e eu queria congelar aquele momento pra sempre.

- Eu... preciso te falar.

Ele parou alguns segundos, me olhando de uma forma diferente, com um brilho e, ainda assim, cheio de malícia e desejo.

- O que?

- Eu sou virgem. - ele me soltou alguns instantes, voltando a me olhar. - Eu quero.

- Você tem cer...?- começou ele, eu o puxei pelo cinto, voltando-o pra cima de mim. Ele arrancou minha saia, de uma forma feroz mas gentil.

Suas mãos subindo na parte interna de minhas coxas enquanto seus lábios passavam por elas, por cima de minha calcinha e meu abdômen, até encontrar meus lábios em um beijo ainda mais fumegante.

Ele tirou sua calça e sapatos, eu sentia meu coração bater muito rápido no peito. Levei suas mãos até a abertura de meu sutiã, enquanto nossas línguas conversavam.

Eu estava em êxtase.

Eu não fiquei nervosa quando nós estávamos completamente nus, quando ele colocou a camisinha e penetrou em mim da forma mais gentil e amorosa que eu acho que poderia fazer.

Foi a primeira vez que eu transei e tinha sido algo incrível.

É claro que não surtei quando vi que tinha manchado a cama dele, eu já esperava por isso porque Pamela já tinha passado por isso antes e lembro como, pra ela, disse que achou que tinha "menstruado no sofá do cara".

Olívio me deu um beijo na testa e uma camiseta dele para usar.

- Não se preocupa, já tinha pensado nisso. Vou colocar isso na máquina, tá? Tem mais roupa de cama aí no closet. - ele sorriu enquanto puxava a roupa de cama suja. Seu corpo brilhava um pouco com seu suor... ou seria o meu?

Eu queria beija-lo, toca-lo, repetir tudo de novo. Eu passei meus braços em seu pescoço, entrelaçando uma perna na dele e beijando sua boca.

Eu não poderia sujar tudo duas vezes, né?

Eu o vi sorrir antes de retribuir e me abraçar pela cintura.

Nós transamos de novo, no chão.

Então toda nova vez seria melhor que a anterior?

Eu estava suada, meu cabelo grudado no pescoço, enquanto apoiava minha cabeça no braço de Olívio, que respirava ofegante assim como eu. Quanto tempo tinha passado ali?

Eu lhe dei um beijo no rosto, sorrindo.

- Obrigada. - ele me olhou, passando o olhar por meu pescoço, meu nariz, minha boca.

- Você é perfeita. - ele me deu um beijo e sorriu.

É claro que eu queria saber e experimentar absolutamente tudo o que a Pamela sempre me falava sobre sexo.

Fiquei triste por Pamela e por todas as meninas pelas quais ela falaram que não tinham tido uma experiência como a minha. Olívio era incrível.

Nós nos esgueiramos até a lavanderia, digo que nos esgueiramos pois estávamos semi nu.

Porém, Eliza devia estar dormindo pois dava para ouvir que a televisão ainda estava ligada e aparentava ser bem tarde.

Depois de tomarmos banho e arrumar sua cama, ele me puxou para deitar ao lado dele.

- Eu não posso dormir aqui com você! E se sua mãe chegar?! - ele riu, colocando meu cabelo para trás.

- Ela não vai entrar aqui. Você quer dormir lá?

- Eu quero dormir com você. - anunciei, me virando e me encaixando nele. Ele passou o braço por cima de mim, me abraçando pelo seio. Eu me senti segura, protegida. Suspirei, feliz, já de olhos fechados. - Boa noite.

- Boa noite, meu amor.

Meu amor.

Meu nome é RonaOnde histórias criam vida. Descubra agora