I Don't Know Luke Hemmings

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Título do Capítulo: Eu não conheço Luke Hemmings

Anne Eliott's P.O.V

despertador do meu celular tocou, eram 6:30 da manhã. Eu joguei as cobertas para o lado, me levantando da cama e indo deixar a ração no potinho do meu gato, já que iria trabalhar. Minha mãe detestava gatos, ela jamais iria alimentar meu Bixano por mim, mesmo que eu tivesse que ir ao trabalho. Então eu deixava bastante ração para ele no pote. 

Depois disso fui rápidamente ao banheiro, fiz o necessário e já vesti uma roupa. Era o auge do verão em Sydney, então tive que vestir um shorts. Desci as escadas cantarolando, eu tinha apenas dez minutos para tomar café. 

Bom dia- saudei meus pais, como costumava fazer toda manhã.

Bom dia!- eles exclamaram juntos.

Peguei as panquecas que minha mãe preparou, eles pareciam normais. Nenhum olhar suspeito, nenhuma indireta, nada! Isso me dá o alívio de saber que eles não perceberam minha fuga, na noite anterior.

Meu pai comentava algo sobre seu trabalho, mas eu não prestei a devida atenção.

Minha mente voôu para a noite anterior, mas precisamente para o momento entre eu e Luke. Ele me deu carona devolta para casa, ele tinha todo aquele jeito misterioso, o que me intriga muito! E então ele me pergunta se eu sinto medo dele, a questão é... Eu deveria sentir medo dele? 

A resposta para tal pergunta é vaga em minha mente. Luke tem um jeito misterioso, o que aflora minha curiosidade, mas não acho que ele é um cara mau. Não é? 

... Anne?- escuto minha mãe me chamar.

A olho com o olhar mais vago de todos! 

Que foi?- pergunto, voltando à realidade.

Vai se atrasar para o trabalho, querida- meu pai comentou.

Olhei para o horário, no meu celular.

Arregalei os olhos. Eram quase oito horas, e eu tinha que estar lá as oito em ponto.

Saltei da cadeira, engolindo de uma vez só, o café restante em minha xícara. 

Tô indo! Tchau- falei, pegando a minha bolsa e correndo.

Tenha um bom dia!- meu pai gritou.

Nem tive tempo de respondê-lo, pois tinha um ônibus parado, pegando umas pessoas e esperando uma velhinha se apressar para entrar nele. Essa senhora salvou meu dia! Com sua lentidão, eu pude ultrapassá-la e não perder o ônibus.

A mesma senhora arrastava as pernas curtas, fazendo o seu possível para chegar ao ônibus, gritando para que o mesmo a esperasse.

Só um momento senhor- falei ao cobrador, que estava contando o meu troco.

Saí do ônibus novamente, indo até aquela senhora e a oferecendo minha ajuda.

Por favor senhora...- falei, oferecendo à ela meu braço.

Ela se apoiou nele e me agradeceu:

Obrigado mocinha, quando a idade chega, parece que as pernas se encolhem- ela comentou rindo, fazendo-me sorrir de leve para ela.

A ajudei a subir os degraus, logo entrando no ônibus novamente, recebendo meu troco e me sentando em algum lugar ao fundo.

[...]

Empurrei a porta da loja com pressa, eu estava atrasada e ofegante. O sino tocou e a atenção do atendente foi direcionada à mim.

Anne! Bom dia- Ashton saudou-me, com seu sorriso sempre estampado em seu rosto.

Better ManOnde histórias criam vida. Descubra agora