Shut Up

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Título do Capítulo: Cala a boca



Anne Eliott's P.O.V

Abri meus olhos antes mesmo do despertador tocar, indicando que era hora de me levantar. Eu não dormira muito, pois, Luke não saía da minha cabeça. Eu não creio que ele me deixou naquele estado, tudo por causa de uma maldita ligação. Fiquei matutando, quem ligou para Luke? Não era a primeira vez que ele agia de forma misteriosa, e isso atiçava a minha curiosidade. Por fim o despertador tocou, sem mais delongas eu me levantei. Indo a mais um dia de trabalho. 

Pulei a parte do café da manhã, como meu pai viajou hoje, por causa do trabalho, eu tomaria o café sozinha, com minha mãe. Eu e ela ultimamente estamos nos desentendendo. Decidi então, comprar algo no caminho, para comer. Saí de casa e dei de cara com o Jaguar do Nate, ele agora não me deixava em paz. E sempre me oferecia sua carona.

Bravinha! Vamos?- ele disse, abrindo a porta para mim. Desta vez, por estar mais calor do que de costume, Nate vestia uma regata branca, deixando seus braços à mostra, braços estes que me distraíram. 

Eu tenho mesmo que aceitar?- perguntei, me referindo à carona dele. Eu me sentia ainda estranha perto dele, não posso negar que sinto um fio de atração.

Tem! Eu quero te levar, vamos- Nate disse, ajeitando a touca preta em sua cabeça. 

Entrei, me dando por vencida. Quando me sentei no banco, imediatamente inalei um cheiro diferente. Cheiro esse que parecia maconha. 

Que cheiro é esse?- perguntei, quando o moreno entrou no carro.

Ãhn... É... É que o carro já ta nos dias de lavar. Eu preciso levá-lo na real- ele disse, dando de ombros e dirigindo.

Ignorei esse fato e liguei o rádio, como eu sempre fazia.

Estou com fome- comentei, quando passamos por uma loja de panquecas.

Nate me olhou.

Eu tenho um pacote de salgadinhos no porta-luvas, acho que dá pro gasto- ele comentou, apontando com o indicador pro porta-luvas.

Abri o mesmo e enfiei minha mão lá, procurando pelo salgadinho. 

Ah que merda Nate!- resmunguei, quando peguei de lá uma camisinha ao invés do salgadinho. Ele me olhou e começou a rir da minha cara.

Qual é? Nunca viu uma não?- ele perguntou, rindo de mim.

Vai se foder!- resmunguei, jogando aquele pacotinho lá dentro novamente, fechando o porta-luvas com raiva.

Por quê tá tão bravinha? É só uma camisinha- ele disse ainda rindo de mim- Não vai pegar o salgadinho não?- ele perguntou, virando-se para me olhar.

Perdi a fome- comentei, cruzando os braços, brava.

Nate ria, enquanto estacionava seu carro.

Para de rir seu idiota!- resmunguei, estapeando o braço dele. O mesmo segurou meus pulsos, me prendendo.

Assim que eu gosto!- Nate disse, levantando meus pulsos acima da minha cabeça, o mesmo se aproximou mais de mim- Presa- ele sussurrou, me arrepiando.

O que você quer de mim?- perguntei baixo, seu olhar grudado em mim me deixava insegura.

Ele sorriu torto.

Muitas coisas- ele disse, beijando meu pescoço. Droga! Essa parte me deixava tão vulnerável.

Nate eu tenho que ir trabalhar- comentei, tentando manter meus olhos abertos, e não me render aos seus toques. Ele segurou meus pulsos com apenas uma de suas mãos, a outra ele percorria a lateral do meu corpo.

Better ManOnde histórias criam vida. Descubra agora