O dia estava tranquilo, havia ajudado Noah com alguns papéis e agora ele estava em reunião e eu estava com ele já que o mesmo solicitou minha presença para fazer o relatório da reunião. Nos estávamos nos entendendo melhor, mas nada ao extremo, ele me chamava pelo primeiro nome e eu ainda o chamava de Gonzales o que o deixava irritado o que é bom de se ver, a probabilidade dele me demitir por isso é inexistente então por que não? Kkk.
Eles estavam falando sobre abrir uma nova sede da empresa e estavam procurando alguém para ocupar o cargo chefe de lá, mas nenhum nome foi citado. Horas depois a reunião foi encerrada sem conclusão o que deixou Noah um pouco desconfortável isso era perceptível pela sua expressão e seu nervosismo.
- Vamos Rebecca. — falou e disparou na minha frente, e antes que eu pudesse acompanhar ele, o mesmo já estava bem distante.
- Bom dia Rebecca! — Disse Ghael assim que cheguei na porta do escritório.
- Bom dia Ghael! — Falei sorrindo amigavelmente e entrando no escritório.
- Rebecca está na sua hora de almoço, mas aproveita para passar em casa e pegar o material da faculdade, temos uma reunião agora a tarde de lá mesmo vamos para faculdade, pois acredito eu que vá demorar. — Noah disse saindo do escritório. — Envia o relatório da reunião de hoje para o senhor Cevereant por favor. Nos vemos mais tarde. — falou saindo acredito eu que o mesmo foi almoçar. Enviei o relatório que havia feito no notebook para o email do senhor cevereant, mandei mensagem para que Viní me encontrasse no holl da empresa e mandei mensagem para minha mãe avisando que precisamos conversar e que iria almoçar em casa.
Assim que Vini mandou mensagem avisando que estava descendo para o holl, eu peguei minha bolsa e fiz o mesmo, peguei o elevador e o encontrei no térreo.
- E ai como esta sendo seu dia? — Vini perguntou enquanto caminhavam os em direção a garagem.
- Está tranquilo por enquanto, mas vamos almoçar em casa tenho que pegar uma roupa e os materiais da faculdade. Tem uma reunião agora a tarde e tenho que acompanhar o Gonzales. — Falei abrindo a porta do carro e entrando no mesmo.
- Será que não vai virar uma dupla dinâmica? Imagina só Santiago e Gonzales defendendo o mundo das más ações literalmente.kkkkk — disse ele rindo.
- Deixa de graça Viní, só estamos fazendo nosso trabalho e nada mais. — falei.
- Sei. — falou por fim dando partida no carro. O caminho nos fomos conversando sobre coisas aleatórias e cantando músicas aleatórias.
Assim que chegamos em casa, sai correndo para tomar um banho e trocar de roupa, assim que terminei coloquei uma calça jeans clara uma blusa cinza com decote em V não muito decotado e um blazer bege por cima, coloquei o salto bege e desci para comer. Quando cheguei a cozinha estava minha mãe e Vinícius em silêncio coisa que é um verdadeiro milagre. Eu coloquei um pouco desconfortável comida no meu prato e me sentei entre os dois.
- Então mãe eu queria falar com a senhora sobre o acidente do papai. — falei e ela me olhou nada surpresa.
- Então me diga exatamente o que quer saber.
- O que o papai estava fazendo naquela avenida tarde da noite? — eu falei tão rápido que acebei nem percebendo que estava segurando o ar.
- Eu sabia que vocês percuntariam sobre isso. — Disse e respondeu profundamente. — Naquele dia nós brigamos, ou melhor, eu briguei por causa de besteira... Eu comecei a desconfiar que ele estava com outra pessoa e fiquei fora de mim e joguei minha aliança pela janela quando levei vocês para a escola. Quando ele chegou do trabalho eu estava chorando eu pedi desculpa por ter criado uma discussão sem cabimento afinal ele não deu motivos para minha falta de confiança, eu contei a ele o que fiz com a aliança aos prantos e ele disse para não me preocupar que ele traria a aliança de volta ainda naquele dia. — Falou e eu pude acreditar.
- E foi por isso que ele morreu, a culpa foi somente SUA. — Vinícius falou levantando da mesa bruscamente e enfatizando a última palavra. — Você culpou Noah, mas a real culpada disso foi você. Poderia ter impedido ele de sair aquela hora no meio daquela chuva, mas não, tinha que deixar ele procurar algo que VOCÊ PERDEU. — Eu nunca tinha visto Vinícius desse jeito, ele estava fora de si.
- Você acha que eu não me culpo? Eu me culpo todos os dias desde aquele dia, mas eu não atropelei ele foi Noah quem atropelou. — Ambos estavam fora de si e errados. Eu simplesmente me retirei e pude ver os dois me olharam apreensivos.
- Podem continuar se matando por algo que os dois estão errados, eu estou indo trabalhar. — falei enquanto pedi um uber, Vinícius foi para o quarto e bateu a porta com tanta força que eu não duvido que os vizinhos escutaram. Eu sai e fiquei na frente de casa faltava dois minutos para o carro chegar quando minha mãe apareceu ao meu lado.
- Me diz que você não esta brava comigo como seu irmão. — falou alisando meus cabelos que só agora percebi que estava solto.
- Eu não estou brava eu só não concordo com nenhum de vocês. — Falei e o carro estacionou na frente de casa. — Nos conversamos outra hora, eu tenho que trabalhar. — Falei e dei um beijo na testa da mesma e entro no carro, cumprimentando o motorista.
O caminho todo fui pensando no ocorrido, nunca imaginei que veria minha mãe e Vinícius discutindo como vi hoj afinal, eles sempre foram muito unidos, assim como eu era com meu pai. E eu acredito que se ele esta sempre conosco, e sei que ele deve ter ficado triste em presenciar essa discussão, afinal foi escolha dele ir até a avenida mesmo naquelas circunstâncias, ele queria vê-la feliz, ou melhor, queria ver nossa família feliz e não é o que vem acontecendo esses dias, nós que temos que pedir perdão a Noah por o julgar como assassino por algo que não foi culpa dele.
Alguns minutos depois cheguei a empresa e paguei a viajem ao motorista e agradeço mentalmente por ele não tem puxado assunto naquele momento. Passei pelo holl e peguei o elevador até o meu andar e fui direto para o escritório e quando fui entrando esbarrei com Noah.
- Ai meu Deus, me desculpe Noah. — falei vendo que derrubei uma pasta cheia de papéis no chão, eu e minha mania de esbarrar nos outros por aqui.
- Calma Rebecca não é como se o mundo fosse acabar por você ter derrubado a pasta. — falou pegando a mesma no chão. Assim que ele levantou eu enfim parei para prestar atenção nos olhos dele, eram castanhos claros a coisa mais linda de se ver e carregava uma pureza inexplicável. — Rebecca você esta bem? — perguntou me tirando do tranze.
- Sim, e... eu estou bem sim e você? — falei tentando disfarçar.
- Eu estou cansado, mas estou bem, lembrou de trazer os livros da faculdade?
- Sim estão todos aqui! — falei mostrando a mochila.
- Ótimo por que a reunião virou jantar.
- Como assim?
- Esse investidor ele é aqui mesmo do nosso país, e ele ligou avisando que odeia reuniões e que por precisar passar um tempo com a esposa seria um jantar. E que tratariam os de negócios em uma outra ocasião. — falou e me olhou..
- Então por que precisa de mim?
- Não é óbvio? — ele me olhava como se eu soubesse a resposta e eu continuei com minha cara de taxo. — Ai meu Deus Rebecca, você serião minha acompanhante e não se preocupe eu sei que somos apenas amigos. — Apenas amigos... Por um segundo doeu ouvir aquilo.
- Ah... É... Não estou preocupada Noah. Só acho que não estou vestida adequadamente para a ocasião. — falei mudando de assunto, que por sinal não era mentira, quem vai de blazer e calça para um jantar que não será de negócios e principalmente com um investidor.
- Não se preocupe eu sabia disso e tirei a liberdade de ligar para Thaís e pedir para ela comprar um vestido para você. — falou sorrindo.
- Não precisava eu pedia para meu irmão buscar um em casa para mim.
- Rebecca, aceita meu presente sem reclamar, please! — falou e foi embora.
Prevejo um decote enorme se depender de Thaís, mas seja o que Deus quiser.
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O lado GG da História
Teen FictionÉ tão clichê aquelas histórias em que a protagonista tem o corpo mais bonito da história, os cabelos escorridos e enormes e fora o príncipe que escolhe justamente a mocinha por sua beleza inigualável, mais eu posso dizer que essas histórias foram fe...