Amor sem limites

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[data e hora que estão começando]

R E N A N

Pista tava salgadona, papo de operação não saia da favela, morador com medo e agoniados só pedia paz!

Traguei e deixei subir pra mente, só na onda que eu tinha um pouco de paz, bagulho tava maneiro não, não dormia a dias.

: tá pernoitado patrão? - chegou meu cria.

Renan: qual foi? solta voz ai logo, posso ter nem dois minutos de paz, toma no cu! - chutei o balde. — Tá demorando a soltar a voz por que?

: rããm foi mal pô, mas achei que tu iria gostar de saber, tropa do faraó vai fechar com nós!

Renan: tá de lorota não né? escutou bem mermo? - mandei apontando meu dedo, ficou todo cabreiro.

: escutei pô, ele quer que tu brote lá. - fiz menção pro moleque ralar, e fiquei com aquilo na mente, faraó nunca fechou comigo e agora quer? espero que não esteja mandado.

De cara quente e ainda sem dormir, acione dois crias meus de confiança pra brotar no morro dele pra desenrolar essa parada.

Ódio atrás de ódio, era mais de quinze mortos na favela, tanto soldados como morador. Os canas não saiam da cola e nos largava o aço.

Mas na nossa vida é assim, nasci um e morre outro e o crime acaba nunca.

k2: nunca vi esse tal de faraó, como o menor é? - K2 falou quando nós desceu da moto chegando no complexo.

Barone "menó" vai nessa, homem é dois de nós. - falou Barone, meus crias de confiança mas as vezes marolam muito.

Renan: to sem muito papo hoje ein. - avisei logo.

K2: deve ter dormido com a satanás da Amanda. - os dois riram, só o nome dela tonteia minha mente.

Renan: dormi com a tua irmã, aquela cachorra. - respondi seco e eles levaram na esportiva.

K2: respeita minha irmã que ela é da igreja.

Renan: famosa crente do cu quente.

Faraó esperava nós com maior tropa, armados até os dentes, quem deve até treme nessas horas.

Faraó: qual foi, vou mandar uns soldados meus pra proteger a favela, bagulho lá não tá bom né!?

Renan: aham. - falei seco mermo.

Faraó: to fazendo de coração, precisa ficar canhado não, hoje é tu, vai que é a minha amanhã? ajudar pra ser ajudado. - aquele papo dele não me colou muito não, na nossa vida temos que ter humildade mas ninguém tem o coração tão bom assim. — bora cola na pensão pra bater um rango.

K2 e Barone como são deitados foram logo aceitando, não seria o único a fazer desfeita né.

Enquanto eles batiam o rango, bebia uma cerva e apertava um balão, pegando a visão da morena gostosa, de longe dava pra ver que é marrenta, típica patricinha de favela com ego no céu.

Faraó já tinha metido o pé, ficou nem 2 minutos. Falou que tinha uma parada para resolver e ralou.

Renan: qual foi da morena? - fiz menção pra doidona e eles olharam.

Barone: ala, sabe nem o fundamento, sabe nem se é casada e tá mexendo com mulher que nem na nossa favela é. - falou Barone, as vezes acho que esse meno é viado.

K2: maior trabalho lindo. - falou k2, tive que concordar.

Tentei tomar a postura de bandido mau sentindo ela me olhar de volta, puro olhar de desejo e curiosidade,
maior bagulho doido, fodase as circunstâncias, a novinha estigou bandido.

K2: Tava pensando aqui! - falou chamando nossa atenção. : e se eu tomasse bomba? ia ficar gostosão! - Baroni gargalhou.

Ele era todo magro, desnutrido. Parecia um bonecão do posto.

Baroni: Essa porra deixa borracha fraca! mas toma pô, vou amar tu perder as bebelzinhas pra mim porque ficou brocha.

Renan: Iala mané. - fiquei rindo aqueles dois idiotas.

K2: Duvido! pai é metedor!

Baroni: Metedor de viado! - gastou.

K2: Ui bicha! Qual teu preconceito? meto igual - imitou um.