B A R O N E
Quarta dessa, nada para fazer. Rio de janeiro é doido para um caralho, deu maior solzão de 40 graus e agora a noite céu fechadão, parecendo que vai cair maior toró.
Fiz minha ronda de sempre, marquei um dez lá com os vapores quando começou a chover fui lá no k2 jogar um fifa.
K2: Amasso no fifa! da para tu não. - levantou do sofá se gabando e olhou na janela. : Ta chovendo para um caralho.
Meu radinho tocou, era os menor falando que tiveram que fechar a boca. . Chuva de repente, radinho tocando, aquela correria básica.
Barone: Bagulho ta sinistro mermo.
Milena apareceu ali na sala com um moletom toda acanhada assim que me viu, pensou em voltar para o quarto.
K2: Que foi, milena? - ela virou de volta, olhando para a gente.
Milena: Queria assistir um filme que saiu, mas vocês como sempre estão utilizando a tv jogando.
Barone: K2, vai dar uma moral aí pra Milena, pô. A gente fica no FIFA o dia todo, deixa ela ver o filme dela.
K2 me olhou desconfiado, mas acabou dando um sorriso de canto.
K2: Ah, na moral... Tu é muito sentimental, Barone. Mas beleza, Milena, escolhe aí. Só não vai pegar um filme mó deprê, que eu tô fora.
Milena sorriu, meio tímida, e pegou o controle. Deu uma olhada rápida pelo catálogo, como se estivesse escolhendo com cuidado pra não incomodar.
Milena: Não, relaxa... é só um filme de suspense que tá na hype. Não é deprê, não.
Ela deu play e se acomodou no sofá, meio hesitante, mas quando percebeu que ninguém ia reclamar, relaxou e se ajeitou. O barulho da chuva lá fora só aumentava, e cada trovão fazia a sala estremecer um pouco. ficamos ali, meio distraídos com o filme, comentando baixinho as cenas de ação.
K2 era um pateta que nem maldou de eu ficar no meio, perto da pirralha. Eu passava minha mão despercebido pela sua parte lateral da coxa. A vi suspirar gostando do meu toque simples nela.
Milena segurava o fôlego a cada toque leve, fingindo que estava focada no filme, mas eu percebia seus movimentos tensos, quase imperceptíveis. A cada vez que eu deslizava a mão mais perto, ela fechava os olhos por um instante, como quem quer prolongar a sensação, mas sem querer chamar atenção.
Do meu lado, K2 continuava entretido, soltando umas risadas ou comentando do filme, achando que a noite era só mais uma das várias que passávamos ali. Ele nem desconfiava de nada, e talvez fosse melhor assim, pra não arranjar mais confusão pra minha cabeça.
No meio do filme, um raio forte clareou a janela, e por um segundo a luz piscou, quase apagando. Barone olhou pra fora, com a expressão séria.
Barone: Essa chuva tá sinistra mesmo. Parece que vai cair o mundo daqui a pouco.
Renata: Gente! Vamos começar a procurar as velas, pela mor de Deus. - chegou ali a tia olhando nas gavetas.
Barone: Tenho isqueiro, serve não? - ela negou com a cabeça.
Milena: Acho que tem lá na cozinha. - levantou do sofá para ir procurar e na mesma hora a luz apagou geral.
K2: puta que pariu, foi no morro todo. - olhou na janela vendo tudo escurto.
Renata: Temos que achar essas velas.
Milena: Vamos rezar para voltar em 10 minutos, se não voltar é porque vai demorar.
Passou 40 minutos e nada da Luz. Todo já fui abrindo a janela e indo pro quarto dormir, tava tarde e nem sabiamos se iria voltar hoje. Me joguei ali no sofá da sala mesmo.
Esperei ficar um pouco mais tarde, passei pelos quartos vendo todo mundo dormindo e fui na direção do da milena.
A mesma estava deitada na cama com um cropped leve e um short curtíssimo, maior gostosinha, pensei em varias besteiras na hora, nunca vi ela vestida assim.
Milena: Barone...- falou assim que me viu entrar no seu quarto.
Barone: Posso dormir aqui, contigo? posso?
Eu tinha que conseguir me controlar e não fazer oque eu não parava de pensar.
Tirar sua virgindade.
Kaique se descobrir vai me matar. Mas eu não paro de pensar em mim dentro dela.
Milena me olhou de um jeito que me fez pensar que talvez ela estivesse esperando eu aparecer ali. Ela foi para o lado, fazendo espaço para eu me deitar. A respiração dela ficou mais rápida, mas não disse nada; só assentiu com a cabeça.
Me deitei ao lado dela, tentando manter o espaço e controlar a minha mente, que insistia em me jogar na direção errada.
O clima era intenso, mas eu sabia o que estava em jogo. Era a Milena, a irmã do meu parceiro, alguém que eu respeitava, e sabia que qualquer movimento errado podia complicar as coisas pra todo mundo.
Ela suspirou e virou de lado, se aproximando, mas ainda com aquele jeito tímido. Ficamos frente a frente, e eu senti o calor que vinha dela.
Pensei totalmente com a cabeça de baixo quando a agarrei colocando em cima de mim sem desgrudar nossas bocas.
Pressionei seu corpo mais ainda contra o meu, minha mão passeava por toda a região das costas até a bunda, apertei com força, sentindo meu pau ficar mais duro que tudo.
Ela queria tanto igual eu e isso me deixava maluco.
Milena: Eu quero você. - mordi seu lábio inferior vendo os olhos dela se abrir de um forma sexy para caralho.
Barone: Não fala assim, puta que pariu. Milena eu não vou me aguentar. - ela abriu um sorrisinho. : Eu não quero tirar sua pureza, tá ligado?
Quem diria que eu estaria logo na cama dela, a que todos pensavam que iria casar virgem. Que está praticamente pedindo para eu te foder agora.
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Amor sem limites
Novela JuvenilEu nunca vou ter limites quando o assunto se trata de você.