B A R O N E
Estava tranquilão na minha goma quando os cara me acionaram para ver o jogo do flamengo lá no Renê, final da libertadores iria rolar churrasco e breja.
Taquei minha blusa do flamengo no corpo com uma bermuda preta tactel e um boné para frente na cabeça. Estava bonitinho.
Cheguei na casa do Renê escutando maior algazarra, só tinha os manos. Fiz toque com todos.
K2: Demorou para caralho!
Barone: Tava bargando pô, fiquei cansadão de ontem.
K2: Aquela mina ficou boladona contigo ontem, broxou bem na hora h - mandei dedo para ele, que continuou rendendo aquele assunto.
Brochei mesmo com aquela tal de Caroliny, taquei a culpa na droga. Mas não era isso, a culpa era daquela pirralha que não saia da minha cabeça.
Aquela menina tava me tirando do eixo. Não tirava aquele beijo doce da cabeça, eu nem ligava mais para a porra de beijar, minha parada era o sexo e só com um beijo naquela boca vermelinha dela me deixou assim. Por isso, ontem, com a Caroliny, a coisa não rolou. Não era ela que eu queria, era a outra.
Renan: Ô, larga dessa cara aí, irmão! Vamo abrir uma cerveja que hoje o Mengão leva essa! - ele falou me passando uma latinha gelada.
Abri a cerveja e tentei entrar no clima, mas tava difícil. Os caras gritavam, faziam maior barulho cada vez que o Flamengo ameaçava chegar perto do gol. No fundo, eu sabia que tava ali de corpo, mas minha cabeça tava longe.
K2 percebeu e me cutucou, rindo de canto.
K2: Cê tá na neblina, hein, Barone. O que é, tem alguma mina mexendo com a tua cabeça?
Ah se ele soubesse quem era essa mina.
Dei um gole na cerveja, tentando disfarçar, mas a verdade é que ele tava certo.
Depois de uma meia hora tentando entrar no clima, já tinha bebido e fumado para caralho e decidi que não ia conseguir. Os gritos dos caras, o barulho da TV, tudo começou a me irritar, e o único pensamento que eu tinha era nela. Comentei qualquer desculpa pro K2 e os caras, e saí meio na surdina, pegando o boné e as chaves. Nem expliquei direito, só falei que precisava resolver uma parada urgente.
Tava na rua andando em direção à moto, quando parei por um segundo, pensando se tava mesmo na pilha de aparecer lá. Mas a verdade é que a saudade dela já tava me tirando do sério. Respirei fundo e segui direto pro endereço que tinha na cabeça como uma rota automática.
Abri a porta com a chavinha aonde eu sabia muito bem aonde colocavam, vendo a casa toda escura, Tia Renata não estava e Kaique não voltaria nem tão cedo.
Respirei fundo antes de bater na porta do quarto dela.
Milena: Está fazendo oque aqui, Barone?
Ela olhou pra mim com aquela expressão de surpresa, mas sem disfarçar o incômodo. Tava encolhida na cama, com o celular na mão, e dava pra ver que não tava esperando ninguém, muito menos eu.
Barone: Precisava te ver, pô. Nem consegui me concentrar no jogo, só pensava em você. – falei, me aproximando devagar e fechando a porta atrás de mim.
Milena: Do que você está falando, ta doido? – respondeu, cruzando os braços, mas não desviou o olhar, com aquele jeito dela que misturava curiosidade e resistência.
Cheguei mais perto, sem pedir licença, e sentei na beira da cama, encarando-a nos olhos. Ela suspirou, tentando manter a pose, mas eu sabia que ela tava mexida. Eu tava a ponto de puxá-la pra mim, mas segurei a vontade, esperando algum sinal.
Barone: Não paro de pensar em você e do nosso beijo, pirralha. - coloco o boné para tras.
Eu aproveitei toda substancia da droga e do álcool para falar aquilo para ela.
Ela ficou em silêncio, mordendo o lábio como quem tava tentando se segurar, mas a verdade é que aquele silêncio dizia mais do que qualquer palavra. Eu toquei o rosto dela de leve, sentindo o calor da sua pele, e ela finalmente cedeu, fechando os olhos e encostando a testa na minha.
Milena: Eu também. - falou baixo e envergonha, abri um sorriso de orelha a orelha.
Segurei seu rosto olhando para sua boca vermelhinha e a trouxe para mim, iniciando um um beijo lento, quase tímido, mas logo foi esquentando. Era como se eu estivesse esperando por aquele momento há muito tempo, e agora que tinha ela ali, não queria mais parar. Milena segurou minha camisa com força, puxando-me mais pra perto, enquanto eu deslizava a mão pela sua cintura, sentindo cada curva do seu corpo.
Dessa vez, ela se entregou totalmente, as mãos dela subiram pelo meu peito e passaram pela nuca, arrepiando toda a minha pele. A intensidade era mútua, cada toque, cada suspiro, fazia a temperatura no quarto aumentar ainda mais. Era como se todo o mundo lá fora parasse, e só existisse a gente ali, naquela sintonia que não precisava de palavras.
Estava por cima dela, no meio de suas pernas involuntariamente minha mão foi para seu short leve de dormir, coloquei a mão sentindo sua calcinha sentindo molhada, fiquei louco.
Roçei meu membro totalmente endurecido nela, e ali eu percebi que estava fodido e interrompi o beijo.
Barone: Caralho, não posso fazer isso.
Milena: Mas é tão bom. - sussurrou sem fôlego com sua boca proximo da minha.
Balancei a cabeça, que porra, oque eu estou fazendo?
Barone: Pirralha...você é a irmã do meu melhor amigo, ele vai me matar! Além de tu ainda ser de menor! isso é quase uma pedofilia. - quando eu ia sair, suas mãos foram para o meu pescoço.
Milena: Você não está me forçando a nada, Thomas. Você é só 5 anos mais velho.
Quem diria uma pirralha conseguindo me deixar maluco!
Acariciei o rosto dela e sussurrei:
Barone: Cê nem imagina o quanto tava pensando em você, garota.
Grudamos nossa boca novamente em um beijo delicioso, senti meu pau latejar por cima da bermuda. Eu preciso sair dali correndo, se não vou aguentar.
Dei um pulo da cama assustando ela.
Barone: Preciso ir! Preciso tomar um banho gelado agora. - falo tudo rápido apertando meu pau por cima da bermuda que latejava de tesão, que porra.
***
FUEGOOO
A QUÍMICA DESSE CASAL NÃO TEM IGUAL
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Amor sem limites
Novela JuvenilEu nunca vou ter limites quando o assunto se trata de você.