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M I L E N A

Eu demorei tanto a dormir por conta do som do barulho do baile, quando eu finalmente consigo escuto barulhos dentro de casa. Quando tem baile, nem minha mae e nem meu irmão ficam em casa.

Tentei expulsar o sono do meu corpo e caminhei até a sala, aonde estava a luz acessa e vozes altas. Encontrei minha mãe e seu novo peguete Armando, discutindo. Eu não gosto dele, não é uma boa influencia para minha mãe, a vida dele é bebidas e drogas.

Milena: O que é isso mãe?

Renata: Nada! Volta para o seu quarto milena, não se mete aqui. - foi grossa, estava bebada.

Armando: Ouve sua mãe, bebê. - sua voz é asquerosa.

Voltei para o meu quarto em passos rápidos fechando a porta, eles não ligaram para mim ali, voltaram a brigar mais alto e quebrando as coisas.

Fiquei nervosa, muito nervosa.

Peguei no meu celular para pedir ajuda, se eu ligasse para meu irmão a briga seria maior que tudo, eu só queria que aquilo acabasse e não que se tornasse um caos maior.

Por isso liguei para o Barone, sabia que ele me ajudaria nessa hora. Logo ele atendeu, pedi para que ele não falasse nada para o meu irmão e viesse ver minha mãe.

Logo me encostei na porta tentando ouvir oque falam, Barone tinha chego, colocou Armando para fora, ouvi minha mãe ir também, e passos se aproximando. Corri para a cama, ele abriu a porta do meu quarto.

Milena: Oi. - digo nervosa. : Desculpa ter ligado para você, se fosse o Kaique ele iria surtar e brigar com a minha mãe.

Barone: Não precisa pedir desculpa milena. - disse calmo, mas parecia estar com bastante raiva. : Sua mãe merecia um esculacho mesmo, como que tras um traste desse para dentro de casa contigo aqui? ela saiu puta falando que ia voltar para a rua beber.

Milena: Meu deus! Minha mãe ta doida. - sinto dor no coração, tenho que orar mais por ela. : Fiquei nervosa, isso me lembrou quando eu era pequena e coisas parecidas aconteciam.

Ele caminhou pelo meu quarto e se sentou na beira da minha cama, bem próximo de mim. Tirou uma mecha do meu cabelo do rosto e me encarou.

Reparei nele, estava com uma blusa preta e uma bermuda clara, aonde reparei o volume da pistola na cintura, continuei reparando em seu corte de cabelo militar de sempre, relógio grosso no pulso e um fininho no pescoço, ele estava lindo. porém seus olhos não negavam como tinha bebido e usado mais seila oque, seus lábios mais rosados do que o comum deixava nítido que eu tinha atrapalhado alguma coisa.

Milena: Me desculpa por ter atrapalhado sua noite, digo com a m-enin—a que você es-tava. - digo toda atrapalhada e ouço sua risada baixa.

Barone: Milena, você pode me ligar a hora que quiser que eu vou vim correndo, fodase com quem eu estava, você é mais importante. - senti meu estômago revirar dentro de mim de uma forma boa.

Importante como uma irmã.

Milena: Obrigada, Thomas. - ele fez uma careta ao ouvir eu falar seu nome.

Barone: é Barone, piralha. - ele se levantou tirando o tenis, o relogio e a pistola na cintura deixando ao lado da minha cama em cima da cômoda. : Chega para lá.

Milena: O que?? - arregalo os olhos, ele queria deitar na minha cama comigo?

Ele estava ficando doido? e se meu irmão chegar?

Barone: Vou ficar mais um tempo aqui, caso eles voltem...- demorou a falar, parecia que estava tentando arrumar uma desculpa.

Eu consenti e dei espaço a minha cama de solteiro a ele, ela era pequena, ficamos grudados. Eu e ele deitados olhando para o teto do meu quarto.

Milena: Acho que não vou conseguir dormir.

Barone: Vem cá, pirallha. - ele abriu seu braço e passou pela minha cabeça, deitei em seu peito, sentindo sua respiração um pouco mais acelerada.

Eu estava muito próxima do rosto dele, seus olhos estavam fechados, então eu olhava cada detalhe do seu rosto, sua boca parecia que me chamava, eu queria tanto beija-lo de novo.

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